quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
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Nada Mudou
A natureza intimista me contempla
não ignora o meu nu que ainda seduz
moldando-me como um cirurgião que desliza
seu bisturi com destreza e o tempo marca
no espaço em focos de luz na perfeição
quase um campo de forças indo na marcação
nada em mim quero mudar,se o tempo o fez
não se muda o que foi feito com amor
se o corpo muda com a passagem da idade
que me favoreceu em todo o meu corpo
até na minha maneira de pensar tem o tempo
corajosa,intrépida,amiga e amante, sorrido sigo
com a proteção divina a guiar-me na jornada
na minha intimidade de mulher,meu sexo em desejos
gosto de ser como sou,mulher guerreira
se não me fizer pó numa sepultura qualquer
saberei encarar a velhice,aceitando às limitações
no meu olhar seguirei mais branda no sorriso suave
na elegância de passar ensinamentos aos jovens
continuando a minha alegria na vida que tanto amo
não existe nada em mim que eu queira recomeçar
Varenka de Fátima Araújo
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