Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

terça-feira, 18 de outubro de 2016

revista Poemas do Brasil


Boa tarde!
A edição 009 da revista POEMAS DO BRASIL está no ar!

www.poemasdobrasil.com.br
Revista Poemas do Brasil - Ylvange Tavares
A noite traz na sua calma O fantasma que devora o tempo.O tempo traz no seu silêncio A utopia que aos poucos me devora Esses dois me apavoram.
poemasdobrasil.com.br

Caminhando, meu Brasil

Esquerda, direita vou ver,
um círculo que não muda,
não ouviram o grito
dos que andam na margem,
a crença de um peito aberto,
o sol não brilha, não difunde raios,
o povo dividido não brada.
A mais e mais, alegria aumenta
comemoram a sorte de uns poucos
marcando somente os seus pares.
E o brado de avante
não soa nas terras abundantes
não penetra nas montanhas verdejantes.
Que os filhos da Pátria fiquem unidos.

Varenka De Fátima Araújo

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Galeria Nilda Spencer.

Na época que eu estudei na Escola de Teatro-UFBA, tive excelentes professores, tinha Nilda Spencer professora de dicção, uma pequena notável ! Uma mulher bondosa, vivia sorrindo sempre pronta para ajudar. Nilda, Nilda havia muitas luz em seu nome, sua voz era melodiosa, foi uma simpatia mútua, foi um amor de madrinha para comigo. Muitas vezes repetia os exercícios de articulação para soltar minha voz. Ela foi a melhor atriz que conheci em todos os tempos, fizemos uma aparição no "Pagador de Promessas", eu ficava orgulhosa por estar ao seu lado.
 Ela tinha muito cuidado com meu filho, mandava presente,eu deveria ter dado para ser madrinha, pensei em Nilda, o acaso foi para outra que meu filho não reconheceu como madrinha.
Nilda nunca falava da sua vida, ela só tinha interesse em ajudar os outros, doou muitas roupas para meu trabalho como figurinista. Tinha uma vasta experiência no teatro, foi diretora por duas vezes da Escola de Teatro, tinha uma paixão em representar, fazia com perfeição. Ela nunca parava, estava sempre em movimento e nos gratificava com sorrisos e, amabilidades. Esta placa com seu nome, espero que seja para sempre. Eu guardo seu retrato com carinho, minha benfeitora.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Chuvas de palmas para Jacqueline Aisenman fundadora do Varal do Brasil

Para os poetas, escritores que celebram o dia do Varal do Brasil
Para este dons tem Jacqueline Aisenman
Porque deu a revista vinda longa
Um elmo feito ao redor do mundo
Com diamantes que fazem cravejados
Disparando raios de luzes por vários lugares
Que completam uma missão
Que parte e partiu de nós nesta viagem
Ei-la visível sempre de capa nova
Eu também saúdo o bendito dia que chegou para mim
Fico extasiada com tanta harmonia
Vai do meu cantinho chuvas de salvas!!!!

Lamento muito, Jacqueline, tocava diretamente cada um de nós.Mas, não pode continuar com este projeto, os motivos foram bem esclarecedores. Esperançosa quero ler suas palavras precisas, por vezes são monólogos interiores, fico na certeza que é preciso continuar. Mil beijos amiga.

Varenka de Fátima Araújo

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

O Urubu

Gosto dos urubus
fazendo voos no céu
a negritude em contraste
seguem a corrente de ar
se comparam com humanos
são tratantes, maus em atitudes
sempre julgando os asquerosos
viva o urubu que come, limpa
lá no céu beijam às nuvens
veja na terra o vício entorpecidos
enquanto eles cingem coroas
que viagem sentem meus olhos.

Varenka de Fátima Araújo


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Livro de Nilvano Andrade

Piano de outono
Dedicado a Nildete Alves de Andrade

Se o si bemol
Voltasse a tocar
Nas tardes de primavera
Daria corda à caixa de música,
Onde dorme a bailarina de seda,
Dobrada sobre as notas mágicas
Do piano de de outono

Quando sem o dó,
O sustenido se perder
Pour Elise num Clair de lune
Sem Tristesse
Voltaremos ao Piano de Outubro,
Nas tardes de primavera,
Num chão de estrelas
Do universo distante
Onde você foi buscar
A minha vida.

Dr. Nilvano Andrade




Dr. Nilvano Andrade

Ó Dr Nilvano Andrade
A teus pés tens uma paciente
Que vencida por amor, pelos seus gestos bondosos
És o condutor da fraternidade por teus irmãos
Há um fascínio no teu olhar
Que suaviza as angustias dos enfermos
A lista de proibições não me afetam
Quero ouvir os sons e, a tua voz branda
Homem aterrado na cura dos outros
Fizeste três proezas para imortalidade
Escreveste o livro; "Olhos de Prata"
Entre outros para  Medicina
Plantaste uma árvore
Tiveste um filho e, um neto
Caridade! este teu nome revela em uma placa
Unidade Otorrinolaringologista  Dr. Nilvano Andrade
No Hospital Santa Isabel
E, que os sons sejam inspiradores, Dr. Nilvano

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 2 de outubro de 2016

Para Vítor Jara - Chile

Para Vítor Jara

Desculpa, com toda paciência
Minhas palavras que alinhavo
Como sua irmã Antígona no teatro
Setembro, cavaram sua morte
Eu, cubro seu corpo com meus rabiscos
Meu herói, foi morto 44 vezes
Por outro homem que odiava
Não pronunciou uma palavra, o covarde
Queria calar o Vítor Jara
Seu proposito não foi consumado
A voz mais potente e, harmoniosa
Com seu grito, continua soando
Com clamor o cantor do Chile
Aos altos das montanhas subiram
Entoando cantos de amor
Em sua mente tinha um pensamento só
Libertar cinco mil homens
Tinha o mais nobre sentimento
Um artista completo por todo tempo
Carecemos de ouvir sua voz
Em suas poesias, no seu canto e, no teatro
Sensível, sofria o poeta enclausurado
E, no seu coração uma imensa fraternidade
Onde habitava o amor ao próximo
Enchendo o peito sua voz propagava
Eu sei, seus cânticos não temiam
Eu sei, que profetizou sua morte
Até o último instante, escreveu uma poesia
Ficando no tempo para toda eternidade.

Varenka de Fátima Araújo