terça-feira, 26 de novembro de 2013
domingo, 24 de novembro de 2013
Pilulas para Viver
Avante com minha vida
Com o avanço da ciência
Pilulas de várias cores
Ao vir da aurora
Tomo uma branca e azul
Antes do café
Bebo água com uma branca
Pintam com vigor meu corpo
Cheiro de cravo a rosa
Vivo esbanjando a rosa
Vermelho e transparência
Ao meio dia
O sol esquenta o sangue
O almoço colorido
Mas eu sempre vigiando
Me rendo em obediência
Engulo o liquido incolor
Ao por da tarde
Quando o sal se põe
O jantar com moderação
Mais uma da cor vermelha
Que resseca minha língua
E me calo pensativa
Alívio na noite
Um pó branco vai pro ossos
Com o perfume das rosas
Se tantas pilulas são drogas
Me viciaram para viver
Avante que é vida que amo.
varenka de Fátima Araújo
Com o avanço da ciência
Pilulas de várias cores
Ao vir da aurora
Tomo uma branca e azul
Antes do café
Bebo água com uma branca
Pintam com vigor meu corpo
Cheiro de cravo a rosa
Vivo esbanjando a rosa
Vermelho e transparência
Ao meio dia
O sol esquenta o sangue
O almoço colorido
Mas eu sempre vigiando
Me rendo em obediência
Engulo o liquido incolor
Ao por da tarde
Quando o sal se põe
O jantar com moderação
Mais uma da cor vermelha
Que resseca minha língua
E me calo pensativa
Alívio na noite
Um pó branco vai pro ossos
Com o perfume das rosas
Se tantas pilulas são drogas
Me viciaram para viver
Avante que é vida que amo.
varenka de Fátima Araújo
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Sem o meu eu
Uma bendita agulha
cruza meu corpo
ligada a mim por uma mão
tintas sanguíneas escorrem
na ausência dos meus sentidos
estou no vácuo ou no exílio
não maldigo meus antepassados
o amor que sinto pela pátria
diviso a morte da vida
prefiro a quimera sublime
de um novo dia.
Varenka de Fátima
cruza meu corpo
ligada a mim por uma mão
tintas sanguíneas escorrem
na ausência dos meus sentidos
estou no vácuo ou no exílio
não maldigo meus antepassados
o amor que sinto pela pátria
diviso a morte da vida
prefiro a quimera sublime
de um novo dia.
Varenka de Fátima