segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
No celular
No celular
Eis uma revolução
O que estou vendo
Vou descrevendo
Uma telinha de várias marcas
Ele é a sensação do momento
Tela, abas,aplicativos
Mas fugindo da queda e água
Não esqueça de colocar dinheiro
Ele só fala se carregar
Pegou muitos por ser veloz
Na comunicação com rapidez
É uma sofrência esse vício
Da criança ao adulto
Mocinha dengosa
Um velho sabichão
Mimoso ratão
Então, estão divertindo
No café, almoço, jantar
Perto e distante da família
E, ficam perdidos na solidão
Perfilando o celular da moda
Do outro lado pode estar seu algoz
Mal feitores usam mascaras
Mas, ninguém solta o celular
Eis uma revolução
O que estou vendo
Vou descrevendo
Uma telinha de várias marcas
Ele é a sensação do momento
Tela, abas,aplicativos
Mas fugindo da queda e água
Não esqueça de colocar dinheiro
Ele só fala se carregar
Pegou muitos por ser veloz
Na comunicação com rapidez
É uma sofrência esse vício
Da criança ao adulto
Mocinha dengosa
Um velho sabichão
Mimoso ratão
Então, estão divertindo
No café, almoço, jantar
Perto e distante da família
E, ficam perdidos na solidão
Perfilando o celular da moda
Do outro lado pode estar seu algoz
Mal feitores usam mascaras
Mas, ninguém solta o celular
domingo, 29 de dezembro de 2019
Do meu amigo
Valter Bitencourt Júnior
Achei o poema acróstico que tinha feito para você:
Para a amiga VARENKA DE FÁTIMA
Vai uma poesia para uma grande
Amiga poetiza... Que em todas palavras
Reviva a poesias
Em todos os passos, palavras escolhidas
"Kart" as mas belas palavras em primeiro...
Amor, paz, e força, tudo isso poesia!
DO POETA: VALTER BITENCOURT JÚNIOR
PARA A AMIGA POETIZA: Varenka De Fátima Araújo
Achei o poema acróstico que tinha feito para você:
Para a amiga VARENKA DE FÁTIMA
Vai uma poesia para uma grande
Amiga poetiza... Que em todas palavras
Reviva a poesias
Em todos os passos, palavras escolhidas
"Kart" as mas belas palavras em primeiro...
Amor, paz, e força, tudo isso poesia!
DO POETA: VALTER BITENCOURT JÚNIOR
PARA A AMIGA POETIZA: Varenka De Fátima Araújo
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
Nunca
Eu nunca sou Varenka Olesova
Eu sou mesmo Varenka de Fátima
Eu sou Varenka de Fátima e estou a serviço secreto.
Do Queen, de Bethoven, escutando, cantando
Das cortinas do teatro Mambembe
Das pinturas soltas dos pinceis dos Mestres da pintura
Eis porque é preciso acreditar em mim. Os últimos sempre têm total razão.
Para me descrever, direi que o oraculo vai soltando, palavras que descortinam, cada passagem.
Pela boca e pelo vento já soltei muitas verdades, embora o mundo tente me devorar.
Penso que os outros soltarão suas versões sobre minha figura.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
Mini conto
No Supermercado
O rapaz- Definitivamente não vou pintar meu cabelo, está proibido
A loira - Vejam só, os velhos pintam
O rapaz - Só da cor do seu, preto ou castanho, pode sim
A Loira - Toma...Nada normal.
O rapaz- Definitivamente não vou pintar meu cabelo, está proibido
A loira - Vejam só, os velhos pintam
O rapaz - Só da cor do seu, preto ou castanho, pode sim
A Loira - Toma...Nada normal.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Sonhar....
Sonhei muito....Apagados velozmente como cachoeira... Tentei alcançar o sol...Seus raios fuzilaram...Os ventos são os sustos que não acompanho...O tempo sei o que me reserva...Lutas desmoronadas por uns certos donos do mundo... Não duvidem.... Serei aguerrida em todas instâncias... Não subestime o meu gostar...Por amor fiz loucuras...Uns poucos homens sabem o quanto amei... Tenho uma seta mirada para um guerreiro....Sei recuar....como sei voltar na hora certa...
Não acorde José
O José dorme...
Diz o cachorro que late
Que ele durma para sonhar
Não acorde o José, não
Aqui não somos nada
Somos burros de carga
Andar nas ruas, só atentos
E, você pode ser assaltado
Muitos mendigando, entende
Pede aquele mico para descer
O fio esta quente, toma banana
Que todos acordem, o José não
Do mal ficam às magos cravadas
E tudo errou...ruas estreitas inteiras
Calçadas com pedras portuguesas
Maria reparem, não tem boniteza
Pois sim, aqui é como o rio, não volta.
Diz o cachorro que late
Que ele durma para sonhar
Não acorde o José, não
Aqui não somos nada
Somos burros de carga
Andar nas ruas, só atentos
E, você pode ser assaltado
Muitos mendigando, entende
Pede aquele mico para descer
O fio esta quente, toma banana
Que todos acordem, o José não
Do mal ficam às magos cravadas
E tudo errou...ruas estreitas inteiras
Calçadas com pedras portuguesas
Maria reparem, não tem boniteza
Pois sim, aqui é como o rio, não volta.
Abrir a porta
Abrir a porta é um suplicio, eu tenho que me conformar com tudo, sempre deparo com um envelope, conta de luz, água,e certos boletos, cada mês, a fatura vem com aumento, tempo de martírio para o trabalhador.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Olhando para trás
A vida é feroz para os que nasceram em casebres, fico com o cérebro martelando, nasci em uma casa sem piso, dormi em rede até meus treze anos,fui sem apetite para nada, meus pais mambembes, foi duro quando criança, na adolescência cuidava da minhas irmãs menores,meus pais viajando para conseguirem melhores dias, chegamos em Salvador, fiz o ginásio e passei no vestibular para conseguir uma vaga na faculdade, consegui entrar na Escola de teatro, descia a colina do Bonfim só com um café com pão, no almoço para o RU um almoço q matava a fome até chegar em casa às 20 hs, só tinha um cuscuz com ovo todos os dias, nada foi fácil, mas tive professores que me ajudaram muito como Nilda Spenser, Dulce. E, um currículo como atriz contracenei com vários colegas de cor, mas existe gente impondo o que não nunca existiu, foi um tempo de glória.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
Um velho mundo contraditório
Estamos perplexos diante de um mundo contraditório
Se você é um trabalhador não possui direitos
O estudo está sendo fatiado como mercadoria
Crianças avacalhadas perambulam por ruas
Comer é um sacrifício, ou veste ou come
Se verifica um alvoroço no consumo de celulares
Respeito foi riscado do dicionário
A balança da justiça foi levada por uns togados
A respeito da vida não vale nada como a morte
É preciso escrever outro livro da nova história.
Se você é um trabalhador não possui direitos
O estudo está sendo fatiado como mercadoria
Crianças avacalhadas perambulam por ruas
Comer é um sacrifício, ou veste ou come
Se verifica um alvoroço no consumo de celulares
Respeito foi riscado do dicionário
A balança da justiça foi levada por uns togados
A respeito da vida não vale nada como a morte
É preciso escrever outro livro da nova história.
Uns espermas
Um sujeitinho esquisito falou que todo esperma é sagrado,
um fundamento para os que tem religião
tem esperma que não deveria estar neste mundo em forma de gente
uns de cabeças doidas, outros perversos, muitos psicopatas
errado é obedecer às leis que desconhecem DNA
no meio dos quintos infernos poderiam joga los
avançando no mar não encontramos imperfeições
os dias vão escorregando velozes ou lentamente
é o efeito da desordem na atmosfera
deste jeitos vamos levando e resistindo.
um fundamento para os que tem religião
tem esperma que não deveria estar neste mundo em forma de gente
uns de cabeças doidas, outros perversos, muitos psicopatas
errado é obedecer às leis que desconhecem DNA
no meio dos quintos infernos poderiam joga los
avançando no mar não encontramos imperfeições
os dias vão escorregando velozes ou lentamente
é o efeito da desordem na atmosfera
deste jeitos vamos levando e resistindo.
Preservar o que se foi.
O vento parou por segundo...Os sinos não tocavam blim bom...Perto da igreja um crematório de tijolos...Dentro da igreja um cemitério dos ricos...O asfalto risca o passado....A chuva vem limpando....O tempo é sábio.....As mentes que são ocupadas com baboseiras passarão....Poucos estão eternizados.. Não me falem dos velórios de hoje... São páginas para os mortais....Fazerem alianças políticas.....Pintar contra uns colegas....Forjarem um jogo falso...Perderam o sentido de solidariedade....Respeitem o que foi....
.
.
Na real
Em cima do céu nada...Em baixo da terra breu...A vida não é um sopro... É um tratado com validade... Seja uma pessoa acima do normal...Entre em sintonia com a natureza...Ame sem distinção... É possível salvar o planeta...Dando um basta na ganância...Papai Noel é um símbolo do capitalismo... Então, não é Natal para os pobres....A desigualdade e feito para enriquecer muitos...Tudo errado ou tudo certo...A jornada como certo...Viva o hoje, ontem já era... Amanhã não existe...A ilusão passa...A verdade aparece com cem mil dias.
domingo, 8 de dezembro de 2019
para você que me chamou...
Para você que me chamou de velha
Consegui muito pouco nesta caminhada
Muitas cotas para quem não deu sua cara à tapas
Levantei bandeira para poucos favorecidos
Abri muitas portas, fechando com a mesma humildade
Atravessei cegos em faixas, calçadas, ruas, praças
Caminhei com calçados usados de uma colega de trabalho
Com vestidos usados de uma professora fui para eventos
Fui retalhada dezoito vezes e, enganei a morte
Não tenho loucura por poder, sou leve muito solta
Não sou velha, tenho a idade para dar o seu troco
Deus me livre da sua inveja...Espero que você viva o tempo
O tempo que vivi sem pisar em seus colegas sendo iludida.
Consegui muito pouco nesta caminhada
Muitas cotas para quem não deu sua cara à tapas
Levantei bandeira para poucos favorecidos
Abri muitas portas, fechando com a mesma humildade
Atravessei cegos em faixas, calçadas, ruas, praças
Caminhei com calçados usados de uma colega de trabalho
Com vestidos usados de uma professora fui para eventos
Fui retalhada dezoito vezes e, enganei a morte
Não tenho loucura por poder, sou leve muito solta
Não sou velha, tenho a idade para dar o seu troco
Deus me livre da sua inveja...Espero que você viva o tempo
O tempo que vivi sem pisar em seus colegas sendo iludida.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Conversando com a janela
Conversando com a janela.
Não, está na hora de ouvir sons?
São cinco da manhã não tem um grito
É, com o tempo foi mudando os costumes
Não percebi que tudo está virado ao avesso
O gato miou, não foi o gato, foi um gemido
Abro uma banda da janela, não, ratos soltos
Manda brasa, melhor soltar moedas, não serve
Eles já roeram um pouquinho do que é seu
Agora, estão confundindo tudo, uma zoeira
Sabe, aqueles que estão passando perderam...
Vão perdendo, se não se unirem todos, sim....
A dor não é para um, a dor é para todos irmãos
Abro a janela toda : o jornaleiro, mais reforma,
extra, extra, reforma ,só para o trabalhador
Eita, o mundo do gol dos mais ricos,babacas.
Não, está na hora de ouvir sons?
São cinco da manhã não tem um grito
É, com o tempo foi mudando os costumes
Não percebi que tudo está virado ao avesso
O gato miou, não foi o gato, foi um gemido
Abro uma banda da janela, não, ratos soltos
Manda brasa, melhor soltar moedas, não serve
Eles já roeram um pouquinho do que é seu
Agora, estão confundindo tudo, uma zoeira
Sabe, aqueles que estão passando perderam...
Vão perdendo, se não se unirem todos, sim....
A dor não é para um, a dor é para todos irmãos
Abro a janela toda : o jornaleiro, mais reforma,
extra, extra, reforma ,só para o trabalhador
Eita, o mundo do gol dos mais ricos,babacas.
quinta-feira, 14 de novembro de 2019
Sobres os tantos loucos soltos nas ruas
Um deus enlouquecido, sua fúria era perdoada, um mortal louco tememos por não poder ajudar,uns ficam perplexos, outros zombam e, eu fico despedaçada por dentro. Uma sensação de impotência me amarra como um cordão sem soltura. Procuro entender o porquê de não ter cura. Sei que vem na maldição do DNA, uma crueldade sem fim. Quem souber da cura para doentes patológicos publique. Poderei salvar muitas vidas.
Francisco Chagas Araújo
Perfil de Francisco Chagas Araújo
Mestiço especial
Singela era sua beleza,
Por ser alegre, mui gentil
Sua palavra valia ouro
De um carácter incontestável
Era inexplicável o amor por sua família
E, doava sua parca economias os necessitados
Numa vida a dois, melhor esposo com Albaniza
Mãe predada que ama sua prole
Um casal à moda antiga
Porém havia muito amor por seus filhos
Foi um mestre ensinado o primário sua cria
Na música incomparável
Cantava em festinas e hospitais
E, nos ensinava como uma prece
Na dança os passos da valsa, bolero
Foi o meu professor predileto
Uma vida de longa estrada
Bodas de ouro no casamento
Repleta de altos e baixos
Foi uma trajetória superada
Como um psicólogo fortaleceu tantos
O diálogo e o sacrifício
Do melhor pai, amigo que ama por toda vida.
Varenka de Fátima Araújo
Mestiço especial
Singela era sua beleza,
Por ser alegre, mui gentil
Sua palavra valia ouro
De um carácter incontestável
Era inexplicável o amor por sua família
E, doava sua parca economias os necessitados
Numa vida a dois, melhor esposo com Albaniza
Mãe predada que ama sua prole
Um casal à moda antiga
Porém havia muito amor por seus filhos
Foi um mestre ensinado o primário sua cria
Na música incomparável
Cantava em festinas e hospitais
E, nos ensinava como uma prece
Na dança os passos da valsa, bolero
Foi o meu professor predileto
Uma vida de longa estrada
Bodas de ouro no casamento
Repleta de altos e baixos
Foi uma trajetória superada
Como um psicólogo fortaleceu tantos
O diálogo e o sacrifício
Do melhor pai, amigo que ama por toda vida.
Varenka de Fátima Araújo
terça-feira, 12 de novembro de 2019
VerAssis - Mulher
Mulher
és amor
do nascer valer
prova da prenda o amor
também sabe lutar
com grande alegria
sem exitar
sábia
Varenka de Fátima Araújo
és amor
do nascer valer
prova da prenda o amor
também sabe lutar
com grande alegria
sem exitar
sábia
Varenka de Fátima Araújo
VerAssis
VerAssis
Confissão
altas imposições
luz, alimentos, confirmação
os de lá fazem pressões
os de cá ficam apavorados
com tantos impostos
todos atordoados
impactados
Varenka de Fátima Araújo
Salvador - Bahia- Brasil
Confissão
altas imposições
luz, alimentos, confirmação
os de lá fazem pressões
os de cá ficam apavorados
com tantos impostos
todos atordoados
impactados
Varenka de Fátima Araújo
Salvador - Bahia- Brasil
VerAsis
VerAsis
Petróleo
no mar
poluindo águas petróleo
nordestinos ações no mar
no Brasil houve negligência
muitas orações irmãos
com paciência
emoções
Doutor
um atendimento
sou um trabalhador
ao léu, procuro atendimento
essa reforma da previdência
tudo foi destroçado
com persistência
atendido
Varenka de Fátima Araújo
Petróleo
no mar
poluindo águas petróleo
nordestinos ações no mar
no Brasil houve negligência
muitas orações irmãos
com paciência
emoções
Doutor
um atendimento
sou um trabalhador
ao léu, procuro atendimento
essa reforma da previdência
tudo foi destroçado
com persistência
atendido
Varenka de Fátima Araújo
domingo, 10 de novembro de 2019
Uns brasileiros e brasileiras
Uns brasileiros não gostam de brasileiros
Gostam de apontarem os erros dos outros
Aprovam o desmonte do seu país
Não se importam com filhos e netos
Mostram o que não possui na aparência
Aproveito a fragilidade do outro e não ajudam
Na cara o cinismo exacerbado
Preferem denegrirem a imagem dos destemidos
Adoram o dinheiro acima de tudo
A inveja na retina dos olhos
Defendem todos que aterrizam na terrinha boa
Mostra que foram para para Europa
Voltam para não lavarem latrina
Gente de sangue de barata
Tento me livrar de gente com ódio mortal.
Gostam de apontarem os erros dos outros
Aprovam o desmonte do seu país
Não se importam com filhos e netos
Mostram o que não possui na aparência
Aproveito a fragilidade do outro e não ajudam
Na cara o cinismo exacerbado
Preferem denegrirem a imagem dos destemidos
Adoram o dinheiro acima de tudo
A inveja na retina dos olhos
Defendem todos que aterrizam na terrinha boa
Mostra que foram para para Europa
Voltam para não lavarem latrina
Gente de sangue de barata
Tento me livrar de gente com ódio mortal.
quarta-feira, 6 de novembro de 2019
Para Hanna Amazonas
Ela era uma criança muito calada, sempre observando, os anos passaram, muita coisa aconteceu. A sua doçura da sua voz, o seu olhar firme como quisesse adivinhar a verdade e os seus sonhos guardados foram se revelando, não como quimeras, mas com muitas idas e vindas, no silencio com seus livos adentrando por noites, eram grossos e pesados livros que lia vorazmente, o seu mundo o seu espaço foi conseguido com a sua força e vontade de vencer. Em um dia com muita luz, você pode abrilhantar, com disciplina na delicadeza do seu estilo, levantando o braço com seu juramento . Parabéns Hanna Amazonas por ser uma Doutora, não, não advogada. Sucesso querida.
domingo, 3 de novembro de 2019
sábado, 2 de novembro de 2019
Sou escrito, sim senhores.
Quando falo que não sou escritora
é uma tirada das minhas
primeiro surgiu o risco
em muros nas cavernas
desenhos , letras, vozes
poesias, versos, rimas
literalmente às artes
conduzem para uma nova visão
literatura com sua gamas de modalidades
usamos às letras em todos os momentos
fingo que sou uma lenda em vida
haja folego nesta estrada.
é uma tirada das minhas
primeiro surgiu o risco
em muros nas cavernas
desenhos , letras, vozes
poesias, versos, rimas
literalmente às artes
conduzem para uma nova visão
literatura com sua gamas de modalidades
usamos às letras em todos os momentos
fingo que sou uma lenda em vida
haja folego nesta estrada.
quinta-feira, 24 de outubro de 2019
eu com o Troféu
Recebendo o troféu da Escbras enviado por Léa Lu de Minas Gerais e entregue por Mestre e pro Deolinda no Teatro Martim Gonçalves. Longos vinte anos de publicação na Literatura, em tempos difíceis, com censuras, e, jogo palavras entre palavras com melindres para continuar divulgando. Léa Lu diretora do ESCBRÁS e diretora da Academia de Letras de Minas , vem divulgando muitos autores do Brasil como uma fiel pessoa da Literatura.
Troféu "GENTE QUE FAZ CULTURA"
Recebendo o troféu da ESCBRÁS como " Gente Que Faz Cultura " enviado diretamente por Léa Lu, A Pró Deolinda fez uma apresentação da mesa do Evento Censura Nunca Mais em seguida me chamou para o palco da Escola de Teatro- UFBA
recebendo troféu da ESCBRÁS
Sabe, uma sensação incomparável, o coração acelerava às batidas ao subir o palco do Teatro Martim Gonçalves, a pró e Mestra Deolinda do meu lado, uma mesa de primeira categoria para debaterem o "Censura Nunca Mais", o teatro com mestres que me ensinaram como representar no teatro, representantes da Cultura, haja folego para falar, valeu muito. Obrigada Léa Lu por me proporcionar uma noite com muita luz.
domingo, 20 de outubro de 2019
Uns brasileiros
Por uma grana de valor
se vendem e vendem
às riquezas do nosso solo
os do sul não gostam dos
cabras machos do Nordeste
não estudam, acabam com
escolas, Faculdades, são
os escambaus sem educação
usam celulares, ferrados por
celulares como se fossem mídia
usam Jesus Cristo como santo
sem entenderam patavina
gostam de saírem do país
para lavaram latrina
mandam fotos em restaurantes
os patetas aparvalhados
Oxente! Eu gosto e do Brasil.
se vendem e vendem
às riquezas do nosso solo
os do sul não gostam dos
cabras machos do Nordeste
não estudam, acabam com
escolas, Faculdades, são
os escambaus sem educação
usam celulares, ferrados por
celulares como se fossem mídia
usam Jesus Cristo como santo
sem entenderam patavina
gostam de saírem do país
para lavaram latrina
mandam fotos em restaurantes
os patetas aparvalhados
Oxente! Eu gosto e do Brasil.
A poeta
A Poeta,
Límpida mente
Mostra tudo sem medo
Tenta caminhar firme
Não reconhece a censura
Afasta muitos com a verdade
Falando alto, sou várias
Varenka De Fátima Araújo
Límpida mente
Mostra tudo sem medo
Tenta caminhar firme
Não reconhece a censura
Afasta muitos com a verdade
Falando alto, sou várias
Varenka De Fátima Araújo
O povo Nordestino Limpando praias.
É um povo destemido
Com seus próprios braços
Já fizeram a limpeza
Recolhendo o óleo
Na praia dos carneiros
Em Pernambuco terra do frevo
Na Bahia os homens
Estão em serviços na praia
Itapuã, Rio vermelho,
Ondina, Barra,do trio Elétrico
Porquê cabra macho
Aqui tem pra valer.
Com seus próprios braços
Já fizeram a limpeza
Recolhendo o óleo
Na praia dos carneiros
Em Pernambuco terra do frevo
Na Bahia os homens
Estão em serviços na praia
Itapuã, Rio vermelho,
Ondina, Barra,do trio Elétrico
Porquê cabra macho
Aqui tem pra valer.
sexta-feira, 18 de outubro de 2019
O tempo volta
O tempo
Vai e volta
tudo narra
leva na poeira
a hipocrisia
leva na brisa
mocidade
no redemoinho
inveja, ganancia
o tempo volta
indomável
leva com a morte
todo orgulho
avareza
o tempo volta.
Vai e volta
tudo narra
leva na poeira
a hipocrisia
leva na brisa
mocidade
no redemoinho
inveja, ganancia
o tempo volta
indomável
leva com a morte
todo orgulho
avareza
o tempo volta.
Triste Brasil
Manchas negras nas praias de Salvador, não tomam providências, a natureza revoltada e, animais vão morrendo, como se fossem culpados.
quinta-feira, 17 de outubro de 2019
A CENSURA
A CENSURA E O CHEGA PARA LÁ COMEÇA NO MEIO DA LITERATURA.
Escrever para Antologias daqui é um martírio. Para começo vem a censura: Não mandar texto com conotações,politicas, religiosas, homofobias. Então, tudo meloso, com garapa de açucar e água,o cansaço bate como foice sendo amolada.Calados estão nesta época crucial, que atingiu às ruas, não se pode falar certas palavras, estamos sendo vigiados por todos. Muito cuidado neste século, onde uma pessoal qualquer pode usar um celular como divulgador, escritor, fazer cobertura com fotos de cenas de ruas e nada adianta, o tempo volta e, segue implacável.
Escrever para Antologias daqui é um martírio. Para começo vem a censura: Não mandar texto com conotações,politicas, religiosas, homofobias. Então, tudo meloso, com garapa de açucar e água,o cansaço bate como foice sendo amolada.Calados estão nesta época crucial, que atingiu às ruas, não se pode falar certas palavras, estamos sendo vigiados por todos. Muito cuidado neste século, onde uma pessoal qualquer pode usar um celular como divulgador, escritor, fazer cobertura com fotos de cenas de ruas e nada adianta, o tempo volta e, segue implacável.
terça-feira, 15 de outubro de 2019
Eu, estava com essa mesma saia no supermercado.
No Supermercado
- Daniela com seu trançados nos cabelos, olhava para meus movimentos
- Moça, vou para o trabalho mas, não encontrei o dinheiro, não posso pagar.
- Daniela pegou a garrafa de água, vou passar no caixa
- Eu, pasma, pasmei, um belo gesto o seu, aliás, você e linda todinha, Obrigada
- Saímos juntas conversando, descobri seu esconderijo.
Bondade se paga com bondade.
- Daniela com seu trançados nos cabelos, olhava para meus movimentos
- Moça, vou para o trabalho mas, não encontrei o dinheiro, não posso pagar.
- Daniela pegou a garrafa de água, vou passar no caixa
- Eu, pasma, pasmei, um belo gesto o seu, aliás, você e linda todinha, Obrigada
- Saímos juntas conversando, descobri seu esconderijo.
Bondade se paga com bondade.
domingo, 13 de outubro de 2019
O Padre que celebrou a missa de hoje na Paroquia da Santa Dulce dos Pobres
Primeira missa a ser celebrada na Paroquia da Santa Dulce dos Pobres, após sua canonização, em Salvador no Largo de Roma
Santa Dulce dos Pobres
Santa Irmã Dulce dos Pobres
Ela fora uma operária dos pobres
Um bom e exemplo para todos
Uma boa filha para sua mãe Maria Rita
Bem obediente ao pai, Dr. Augusto Lopes Pontes
Descobriu sua vocação ao visitar um abrigo de velhinhos
Segue para o convento em Sergipe vizinho da Bahia
Recebe o hábito das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da mãe de Deus, recebe o nome Irma Dulce.
De volta para Salvador, começa sua missão
Ocupa o galinheiro do Convento santo Antônio, largo de Roma
Para recolher um homem que estava no asfalto bem doente
Abre uma porta de uma casa abandonada, coloca mais mendigos
Inaugurou o Hospital Santo Antônio com 400 leitos
Teve apoio de muitas Irmãs e pedia para uns para ajudar outros
Dois milagres em vida, foram reconhecidos ao longo do tempo
Nasceu e viveu no século XX em Salvador-Bahia-Brasil,
Bem aventura Santa Dulce dos Pobres
O Brasil precisa tanto dos seus ensinamentos.
Ela fora uma operária dos pobres
Um bom e exemplo para todos
Uma boa filha para sua mãe Maria Rita
Bem obediente ao pai, Dr. Augusto Lopes Pontes
Descobriu sua vocação ao visitar um abrigo de velhinhos
Segue para o convento em Sergipe vizinho da Bahia
Recebe o hábito das Irmãs Missionárias da Imaculada
Conceição da mãe de Deus, recebe o nome Irma Dulce.
De volta para Salvador, começa sua missão
Ocupa o galinheiro do Convento santo Antônio, largo de Roma
Para recolher um homem que estava no asfalto bem doente
Abre uma porta de uma casa abandonada, coloca mais mendigos
Inaugurou o Hospital Santo Antônio com 400 leitos
Teve apoio de muitas Irmãs e pedia para uns para ajudar outros
Dois milagres em vida, foram reconhecidos ao longo do tempo
Nasceu e viveu no século XX em Salvador-Bahia-Brasil,
Bem aventura Santa Dulce dos Pobres
O Brasil precisa tanto dos seus ensinamentos.
sábado, 12 de outubro de 2019
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Uma artista e freira
Irmã Dulce além de caridosa , escrevia, tocava piano e acordeon, muito sensível.
terça-feira, 8 de outubro de 2019
A praia do Mont Serrt fica atras do Abrigo dos velhinhos antigo galinheiro
Na praia do Mont Serrat, Irmã Dulce com sua irmã mãe de Maria Rita sua sobrinha q está à frente das obras sociais que vêm administra. O abrigo faz parte das Obras sociais de Irmã Dulce é o Abrigo Dom. Pedro II, casa de repouso para os velhos.ndo impecavelmente. Um Bravo para Maria Rita.
O anel
O anel q Irmã Dulce usava ao receber na sua ordenação como Freira da Congregação das irmãs missionarias da congregação da Mãe de Deus.
Onde fica todas às obras Sociais de Irmã Dulce
Onde tudo começou, o galinheiro pertencia a irmandade onde Dulce era freira, fica na Rua Luis Tarquinho onde estes carro estão, o galinheiro é o abrigo dos velhinhos.O prédio com a cruz fica na entrada uma sala com o corpo de irmã Dulce e a igreja, vizinho a entrada pelo dendezeiro o Memorial. Salvador - Bahia - Brasil
domingo, 6 de outubro de 2019
Falarei esta semana sobre Irmã Dulce- 13 de outubro será sua canonização como SANTA
Sempre gostei de conversar com estatuas, antes foram pessoas do bem, estava mostrando para estatua por onde passei e que a pessoa que estava tirando nossa foto estava com o braço quebrado e, aquele lugar tenho certeza voltarei muitas vezes.
sábado, 5 de outubro de 2019
Floresta
VersAsis
Floresta
cheiros verdes
espalham perfumes ambiente
fogo fátua, moribundo verdes
araras, papagaios, onças, ursos
suplício no Universo
sem versos
perversos
Varenka de Fátima Araújo
Floresta
cheiros verdes
espalham perfumes ambiente
fogo fátua, moribundo verdes
araras, papagaios, onças, ursos
suplício no Universo
sem versos
perversos
Varenka de Fátima Araújo
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Tudo vai passando.
Aqui tudo fala, tudo cala
gentes pobres, não entendem
houve um golpe
ela se foi de cabeça erguida
pondo um abismo entre gentes
francamente mais mentiras
para um homem subir ao poder
belas mulheres ajudando
os homens por submissão
o povo cala sofrendo
dias cinzentos, há faísca
e segundo o mito, mente e mente
tudo berra como um bezerro
ostentando seus chocalhos
vai chicoteando
como se fosse o capitão da zoeira.
gentes pobres, não entendem
houve um golpe
ela se foi de cabeça erguida
pondo um abismo entre gentes
francamente mais mentiras
para um homem subir ao poder
belas mulheres ajudando
os homens por submissão
o povo cala sofrendo
dias cinzentos, há faísca
e segundo o mito, mente e mente
tudo berra como um bezerro
ostentando seus chocalhos
vai chicoteando
como se fosse o capitão da zoeira.
quarta-feira, 2 de outubro de 2019
Pablo Neruda
Pablo
poeta trovador
festejamos com júbilo
com seu sentimento enaltecedor
amor da América do sul
espargindo a magia
chileno cônsul
contagia
Varenka de Fátima Araújo
quarta-feira, 25 de setembro de 2019
Tudo é movimento.
Tudo é movimento, o pensamento é puro movimento. Não parei quando fui arremessa para o alto e cai, fraturei minha pena, muita determinação. Então, os ventos batem fortes, voltei a andar, cuidei do corpo, um bom resultado.
terça-feira, 24 de setembro de 2019
Dança da morte
Dança da morte
soldados
esperando
o primeiro lance
em guerra
reunidos
seguem um
labirinto
marcando compasso
dos tambores
passos de dois
corpos sensuais
grudados
como fizessem
amor em pé
um tango
um último
desejo dos
forçados
à morrerem
sem troféus
por um país podre.
soldados
esperando
o primeiro lance
em guerra
reunidos
seguem um
labirinto
marcando compasso
dos tambores
passos de dois
corpos sensuais
grudados
como fizessem
amor em pé
um tango
um último
desejo dos
forçados
à morrerem
sem troféus
por um país podre.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
Não vou guardar...
Não vou guardar mais, soltando os grilos do pensamento em movimento.
O pavão sempre me atraiu,com sua plumagem colorida e seus giros para atrair uma fêmea, bem parecido com os homens.
Gosto de ouvir a música "Os homens se entregam" será mesmo???
Jogaram uma carta com o meu destino com um lembrete " Um amante me mataria". Sorrindo aos montões, jamais me arrisco.
Os homens que dancei com eles em cima de uma cama, conto nos dedos, testemunha tenho minha mãe lucida.
Para os que gostam de bisbilhotarem meus amores não acertaram, todas às fotos que tirei abraçadas com homens são amigos e, nunca fui para cama com um amigo, homens casados, estou fora.
Minhas parcerias com Fabio Batista Dos Santos e Valdeck Almeida De Jesus Lotado, foram das letras, nunca houve toque de corpos na cama, o distanciamento ocorre, porque vivo em movimento mais lento, em outros campos das artes. A minha liberdade é o preço bem alto.
O pavão sempre me atraiu,com sua plumagem colorida e seus giros para atrair uma fêmea, bem parecido com os homens.
Gosto de ouvir a música "Os homens se entregam" será mesmo???
Jogaram uma carta com o meu destino com um lembrete " Um amante me mataria". Sorrindo aos montões, jamais me arrisco.
Os homens que dancei com eles em cima de uma cama, conto nos dedos, testemunha tenho minha mãe lucida.
Para os que gostam de bisbilhotarem meus amores não acertaram, todas às fotos que tirei abraçadas com homens são amigos e, nunca fui para cama com um amigo, homens casados, estou fora.
Minhas parcerias com Fabio Batista Dos Santos e Valdeck Almeida De Jesus Lotado, foram das letras, nunca houve toque de corpos na cama, o distanciamento ocorre, porque vivo em movimento mais lento, em outros campos das artes. A minha liberdade é o preço bem alto.
domingo, 22 de setembro de 2019
Sempre foi assim....
Foram tirando tudo
somos a incerteza
amanhã não existe
são muito Deuses
para pouca farinha
o Mundo continua
dando voltas.
somos a incerteza
amanhã não existe
são muito Deuses
para pouca farinha
o Mundo continua
dando voltas.
Bunda
Longas beiçolas
andam sorrido
engorduradas
tão poupudas
cavidades profundas
sempre sorrindo
sacode de montão
fofas carnudas
com ar de sedução
estão na moda.
andam sorrido
engorduradas
tão poupudas
cavidades profundas
sempre sorrindo
sacode de montão
fofas carnudas
com ar de sedução
estão na moda.
sábado, 21 de setembro de 2019
Maricota
Maricota, percebeu que passou a vida toda trabalhando, tinha o suficiente para viver, como ficou revoltada ao saber que seu FGTS não tinham depositado, sua aposentadoria uma farsa, uns 00000 que vão desaparecendo da sua conta, não tem a quem recorrer, seu mundo será à rua.
sexta-feira, 20 de setembro de 2019
O buraco
São muitos
tem um
que tem vários
utilidades
até fisiológica
e, se mandarem
vá tomar no c...
pode dizer
" Gracas a Deus"
sinto que este
buraco é sagrado.
tem um
que tem vários
utilidades
até fisiológica
e, se mandarem
vá tomar no c...
pode dizer
" Gracas a Deus"
sinto que este
buraco é sagrado.
domingo, 15 de setembro de 2019
sábado, 14 de setembro de 2019
Escola de Teatro da UFBA
O casarão da Escola de teatro da UFBA, continua o mesmo, onde subi estes degraus durante 8 anos, estudando um curso de Atriz e depois o curso de Diretor Teatral.
Escola de Teatro
Martim Gonçalves, fundou a Escola de teatro, colocou pedra por pedra no teatro que leva seu nome, se estivesse vivo ,teria orgulho de ver alunos, professores comemorando seu aniversário, mesmo com os cortes das verbas, uma Universidade realiza uma virada cultural, que começou dia 13 às 23 h, varando pela noite e continua dia 14 até 23 h.
Pedra
Pedra
Desci bem fundo
tinha uma pedra
não tinha a idade
ela podia desvendar
o mistério do mundo
cada pedra pode um dia
indicar os anos da Terra
às pedras ficam fixas
no mesmo lugar séculos
jogar no meio do caminho
pode voltar com a mesma força
se alojam em seu rim, vesícula
intestino e caminham com dores
e, trocam pedras com a elite
eles ficam com noventa mil reis
enviam um real para você
que acredita que o novo vai mudar
só mudam para eles
mas para muitos nada muda
a história é um circulo
que se repete
mudando só às ferramentas
nada mudará sem sua partilha
duas pedras, uma é para você
precisamos de muitas pedras
para repartirmos com os outros.
Varenka de Fátima Araújo
Desci bem fundo
tinha uma pedra
não tinha a idade
ela podia desvendar
o mistério do mundo
cada pedra pode um dia
indicar os anos da Terra
às pedras ficam fixas
no mesmo lugar séculos
jogar no meio do caminho
pode voltar com a mesma força
se alojam em seu rim, vesícula
intestino e caminham com dores
e, trocam pedras com a elite
eles ficam com noventa mil reis
enviam um real para você
que acredita que o novo vai mudar
só mudam para eles
mas para muitos nada muda
a história é um circulo
que se repete
mudando só às ferramentas
nada mudará sem sua partilha
duas pedras, uma é para você
precisamos de muitas pedras
para repartirmos com os outros.
Varenka de Fátima Araújo
Meu labirinto.
Perdida em meu labirinto
estou voltada para mim mesmo
com uma fiel escudeira
vou me apoiando contra o vento
o tempo já não me consome
mas tenho uma vontade de viver
não estou preocupada com o futuro
tenho muita linha para tescer
meus olhos já não se molham em lágrimas
o original já está apagado
cada liçãozinha passa a linha
não ficarei com uma medida curta
este momento já não existe.
Varenka De Fátima Araújo- Bahia.
quinta-feira, 12 de setembro de 2019
quarta-feira, 11 de setembro de 2019
Para mamãe
Mamãe
O silêncio que nos corta
não meda a nossa dor
os sonhos são realizados
entre os mortais sem limites
todo o seu amor nos salva
ponha fé em sua força
para que todos saibam
do seu valor em galgar
caminhos sem lírios
a morte não imortaliza
conversa de uns farsantes
viver é para os destemidos.
O silêncio que nos corta
não meda a nossa dor
os sonhos são realizados
entre os mortais sem limites
todo o seu amor nos salva
ponha fé em sua força
para que todos saibam
do seu valor em galgar
caminhos sem lírios
a morte não imortaliza
conversa de uns farsantes
viver é para os destemidos.
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Não digitar Amém
Não digitar: "Amém".
Sou uma catadora de saco plástico, para fazer uma arte,
de porta em porta das lojas puxando os plásticos,
tem que fingir, roupas rasgadas, olhar fixo no montão,
estou aqui, estou acolá, cara limpa, saí correndo para,
não ser confundida com ratos de porões.
Não digitar: "AMÉM".
Sou uma catadora de saco plástico, para fazer uma arte,
de porta em porta das lojas puxando os plásticos,
tem que fingir, roupas rasgadas, olhar fixo no montão,
estou aqui, estou acolá, cara limpa, saí correndo para,
não ser confundida com ratos de porões.
Não digitar: "AMÉM".
sábado, 7 de setembro de 2019
Hoje
Papai do céu
Hoje, chorei escondida
Vejo o homem entorpecido
Falando em vão, trocando tudo
Meu Deus não é o seu Deus
Virou a terra da Babilônia
A rua é moradia de muitos
Pobre mulher vestida de cetim
Dorme de dia na praça
Velhos em suas janelas
Não conhecem a história
Trocam "Alexandre da Macedônia"
Por Jonas do Araponga
Os excluídos não gritam, morrem.
Hoje, chorei escondida
Vejo o homem entorpecido
Falando em vão, trocando tudo
Meu Deus não é o seu Deus
Virou a terra da Babilônia
A rua é moradia de muitos
Pobre mulher vestida de cetim
Dorme de dia na praça
Velhos em suas janelas
Não conhecem a história
Trocam "Alexandre da Macedônia"
Por Jonas do Araponga
Os excluídos não gritam, morrem.
sexta-feira, 6 de setembro de 2019
Terra do sol
Eu quero ir para uma terra
que tenha sol e solo sem
rei, conde, deputado
que fazem papel de bobo
na corte só tem sabidões
riscam a memória da historia
fazem a sua na base do dinheiro
e o mais que que grita, faz intriga
vão sufocando com canetadas
Só creio na verdade suas lesmas
Eu quero uma terra de sol.
que tenha sol e solo sem
rei, conde, deputado
que fazem papel de bobo
na corte só tem sabidões
riscam a memória da historia
fazem a sua na base do dinheiro
e o mais que que grita, faz intriga
vão sufocando com canetadas
Só creio na verdade suas lesmas
Eu quero uma terra de sol.
Fato
Fato
A fome não tem cor
que assola muitos
A fome tem muitos zeros
não escolhe cor
A fome ataca
homens e mulheres
A fome não tem cara
tem a perversidade
onde reina muitos
homens sem compaixão.
A fome não tem cor
que assola muitos
A fome tem muitos zeros
não escolhe cor
A fome ataca
homens e mulheres
A fome não tem cara
tem a perversidade
onde reina muitos
homens sem compaixão.
segunda-feira, 2 de setembro de 2019
No sarau.
Uma floresta se move
folhas que fazem milagres
preservar o pulmão do Mundo
entre um Machbe defendendo a honra
e o rei Sirigue sem dignidade
uma ducha de honestidade
o verde continua sendo nosso
o vermelho continua sendo
o tingimento que alimenta a insanidade.
Varenka De Fátima Araújo- Bahia.
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
O mico equilibrista
O MICO EQUILIBRISTA
O circo em evidência. Em plena luz do dia, pessoas aglomeravam,parei na cena, olhei para o alto, no fio em passo de equilibrista o mico, um homem na calçada mostrava uma banana, tentando capturar o mico, que parava como fosse dar um salto e, seguiu até chegar na árvore, sumiu entre os galhos, o público dispersou.
Na cidade precisa plantar mais árvores, os animais e pássaros brilharão. Nossos pulmões agradecem.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
O cachorro Salvador.
O cachorro salvador
Todos cachorros são iguais, não, não é mesmo. Nas horas que estou de folga, vou caminhar, no meu local preferido, na pracinha diante da igreja e o mar. Começo minha jornada contando às voltas, paro e sento num banco, lá vem ela com seu cachorro de pelos pretos, ela se aproxima, sei que precisava de palavras.Como gasto palavras à toa, joguei. Seu cachorro não morde ? Ela parada em pé, mas levantava os pés como uma dança pressa, meu cachorro é manso, ele é meu filhote, quando tive por dois meses na UTI, ao acordar só pensava nele, perguntei para todos como ele estava, não morri porque pensava o tempo todo nele.Ela estava bem triste, falava que não podia caminhar, que só saia para ele. Fiquei parada por uns minutos, olha moça, és jovem, cada dia vc vai melhorar. Ela, eu não morri por ele e repetia, me contou detalhes dolorosos. Ontem, ela apareceu, estava bem melhor e, sorrimos das nossa dores.
Todos cachorros são iguais, não, não é mesmo. Nas horas que estou de folga, vou caminhar, no meu local preferido, na pracinha diante da igreja e o mar. Começo minha jornada contando às voltas, paro e sento num banco, lá vem ela com seu cachorro de pelos pretos, ela se aproxima, sei que precisava de palavras.Como gasto palavras à toa, joguei. Seu cachorro não morde ? Ela parada em pé, mas levantava os pés como uma dança pressa, meu cachorro é manso, ele é meu filhote, quando tive por dois meses na UTI, ao acordar só pensava nele, perguntei para todos como ele estava, não morri porque pensava o tempo todo nele.Ela estava bem triste, falava que não podia caminhar, que só saia para ele. Fiquei parada por uns minutos, olha moça, és jovem, cada dia vc vai melhorar. Ela, eu não morri por ele e repetia, me contou detalhes dolorosos. Ontem, ela apareceu, estava bem melhor e, sorrimos das nossa dores.
domingo, 25 de agosto de 2019
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
A terra do homem
O homem da cabeça oca
O coco cheio de água doce
O mar meu irmão não se mede
No fundo pedras como cemitérios
Um pouquinho menores são os rios
Pode águas doce levar-te a maré
E o rio Amazonas do berço corre para o mar
Os pombos são fiéis, não são como os ratos
Que roem, são delatores muito traiçoeiros
Duma janela cor de palha, não se mede o céu
Nuvens que borrifam do cinza ao azul escuro
Os micos passam procurando galhos de árvores
Mas os astros menores jamais salvarão um torrão de terra.
O coco cheio de água doce
O mar meu irmão não se mede
No fundo pedras como cemitérios
Um pouquinho menores são os rios
Pode águas doce levar-te a maré
E o rio Amazonas do berço corre para o mar
Os pombos são fiéis, não são como os ratos
Que roem, são delatores muito traiçoeiros
Duma janela cor de palha, não se mede o céu
Nuvens que borrifam do cinza ao azul escuro
Os micos passam procurando galhos de árvores
Mas os astros menores jamais salvarão um torrão de terra.
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Fundação João Fernandes da Cunha
Escrever sobre a Fundação joão Fernandes da Cunha.
E mil livros de vários autores com seu ofício normal
Terna esperança para tantos escritores, fica bem ali
No Campo-Grande defronte de muitas árvores centenárias.
Agradeço por ter acolhido meus livros.
E mil livros de vários autores com seu ofício normal
Terna esperança para tantos escritores, fica bem ali
No Campo-Grande defronte de muitas árvores centenárias.
Agradeço por ter acolhido meus livros.
sexta-feira, 16 de agosto de 2019
O povinho
Que tontos patetas
perderam seus direitos
aqui ficaram, desnudos
ao som das chibatas
a raça do demo dominado
com sorrisos perversos
se lavam das tretas
e mudam de discursos
de vícios cobertos
não perdem a sordidez
fazendo inocente
não pensantes sem estudo
a vergonha cobre
meu rosto já envelhecido
perderam seus direitos
aqui ficaram, desnudos
ao som das chibatas
a raça do demo dominado
com sorrisos perversos
se lavam das tretas
e mudam de discursos
de vícios cobertos
não perdem a sordidez
fazendo inocente
não pensantes sem estudo
a vergonha cobre
meu rosto já envelhecido
segunda-feira, 12 de agosto de 2019
Marcada na vida
Eis-me sentada no sul da America
como uma pedinte, não tirem meus direitos
às leis com brechas de PEC mudam rumos
desci toda esfarrapada sem rumo, piedade.
Os ricos não lacrimejam diante da fome
por colocarem vendas nos olhos, pragas
estão bem protegidos por seus gorilas
como Maria cruzei estradas devassas
Arrastei-me por solidões sem homens
no inferno que me lançaram, queimada
minha mente quase demente em prantos
estou sentada na calçada de um País rico
Agora tenho o hoje, o futuro não existe
não me recomponho, por anatomia
meu corpo todo remendado pelo tempo
marcado por uns homens mandantes.
como uma pedinte, não tirem meus direitos
às leis com brechas de PEC mudam rumos
desci toda esfarrapada sem rumo, piedade.
Os ricos não lacrimejam diante da fome
por colocarem vendas nos olhos, pragas
estão bem protegidos por seus gorilas
como Maria cruzei estradas devassas
Arrastei-me por solidões sem homens
no inferno que me lançaram, queimada
minha mente quase demente em prantos
estou sentada na calçada de um País rico
Agora tenho o hoje, o futuro não existe
não me recomponho, por anatomia
meu corpo todo remendado pelo tempo
marcado por uns homens mandantes.