Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Caricatura

O cavalo que sempre sonhei, meu rosto em outro corpo e o cabelo que jamais será meu.
Sempre gostei dos carnavais de clubes, com músicas antigas. Agora fugi de Salvador para
sentir a natureza.

Aldravias - Antecipado carnaval

Noite
destoucava
diferentes
carnavais
modernos

Quarta - feira
entrega
o prefeito
chave
da cidade

Rei Momo
arrasta
foliões
atrás
trios elétricos

Sem
corda
blocos
com
fanfaras

Muitos
multidão
estão
somente



Varenka de Fátima Araújo







segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Olga Amazonas

Apresento minha sobrinha, escritora, poetisa. Ela escreve muito bem, escrevia para uma revistinha, teve de parar para estudar, já formada esta passeando nas letras, com é a terceira geração do meu pai e mãe, vamos seguir no mundo das letras. Olga seu nome foi o acertado, como a outra ajuda e luta por um mundo melhor em todos os seguimentos.

Heli diretor do Museu Geológico da Bahia

Homem que tem ciência do tempo, sábio em conhecimento e visão futurista. Um homem que abre os braços em prol da cultura.

Heli, diretor do Museu Geológico da Bahia

É um gozo conversar com um homem culto. Meu incentivador para realizar saraus e exposições no Museu Geológico da Bahia.

Aldraviasl - Oxóssi

Guarda
todo
floresta
surgindo
fartura.

Sua
flecha
protege
planeta
terra,



Varenka de Fátima Araújo

domingo, 24 de janeiro de 2016

Ajdravias - Ferro de engomar

Nuvens
entardecer
rasgando
lá no
céu


Ela
suando
calor
ferro
deslizando


Engomando
terno
linho
esposo
amoroso.


Varenka de Fátima Araújo


Aldravias - Café

Sala
ampla
cristais
balançavam
ressoando


Adentando
cozinha
fogão
novinho
fogaréu


Bule
florido
fervendo
café
saboroso.


Varenka de Fátima Araújo





Aldravias - Vénus

Vénus
deusa
romana
do
amor.


Esculpida
em
pedra
sem
braços.

Sinuosas
curvas
simbolo
da
fertilidade.

Varenka de Fátima Araújo.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Aldravias - Barbara

Sua
palavra
relicário
de
amor


Sua
vestimenta
Vermelha
mágica
divinal!

Visto
meus
versos
com
Santa Barbara

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 17 de janeiro de 2016

Sarau Varvara 2016 - Museu Geológico da Bahia. 15 de janeiro de 2016, com lançamento do livro "Poemário dos Prazeres", de Varenka De Fátima Araújo

Poetas, escritores, Ativistas Culturais reunidos no lançamento do livro "Poemário dos Prazeres"
em uma tarde recheada de poesias e muito calor humano.

Varenka de Fátima Araújo


Sarau Varvara 2016 - Museu Geológico da Bahia. 15 de janeiro de 2016, com lançamento do livro "Poemário dos Prazeres", de Varenka De Fátima Araújo


Heli, meu bom Heli, Eu digo que o céu fica mais perto quando estou com pessoas que cantam,afagando meu íntimo, poetas matizando letras que sobre nossos olhares um misto de alegria nesta vida que escolhi.Os ares ficaram mais leves nesta tarde. Eu estou com um gosto de ousar muito mais. Obrigada poetas.

Sarau Varvara 2016 - Museu Geológico da Bahia. 15 de janeiro de 2016, com lançamento do livro "Poemário dos Prazeres", de Varenka De Fátima Araújo

Autografando o Livro " Poemário dos Prazeres" para o Ativista Cultural Elder no Museu Geológico em Salvador-Bahia.

Sarau Varvara 2016 - Museu Geológico da Bahia. 15 de janeiro de 2016, com lançamento do livro "Poemário dos Prazeres", de Varenka De Fátima Araújo

Leandro de Dias - Revisão ortográfica e gramatical do livro "Poemários dos Prazeres" Gratidão meu amigo.
Varenka de Fátima Araújo

Sarau Varvara 2016 - Museu Geológico da Bahia. 15 de janeiro de 2016, com lançamento do livro "Poemário dos Prazeres", de Varenka De Fátima Araújo

Rita de Cassia, começando a carreira de escritora, no sarau Varvara.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Os hospedes me traíram

Não sou parva
Os hospedes me traíram
Elas vieram  de outras terras
Quem não acreditava que vieram
Para somar nas artes
Em divulgarem com nobreza
Percebi então que poderiam demais
Foram várias apunhaladas
Falsas pelas minha costas
Depois que gastei minhas mãos
Caminhar, forças meus membros
Doloridos com tantas artrisssssssu
Aqui, me fingia que não sabia
Andei divulgando poetas, músicos
Elas divulguei com como os anjos da artes
Ainda que tenha visto suas atitudes bestiais
Mas, descobri lá o que zombavam
Enquanto os poetas se sacrificaram
Faziam soar em prol divulgadoras
E, os poetas rodeando, sabedores
Destes raios fingidores
Na beldade da aparência
A farsa foi que os poetas sabedores
Passam adiante sem remorso
Varenka de Fátima Araújo










quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Palavras de Olga Amazonas




Palavras

Palavras são como flores de Primavera:
desabrocham coloridas na vida.
Assim como Deus calcula a natureza
e as flores que dela brotam,
eu preciso calcular as palavras.

Com os sons que faço
concretos - mecânicos - materiais,
Desbravo o meu caminho.
ora atinjo, ora sou atingida
Porque sei que é fatal:
Tudo arrebenta em um objeto direto.

Vou seguindo:
Às vezes digo espadas
para combater o inimigo.
Às vezes falo maçãs
para alimentar o meu amigo.
Às vezes converso agulinhas
para acordar o dorminhoco.

Às vezes, rogo passarinhos
para nos lembrar a Redenção.
Às vezes digo escudos
para me defender.
Às vezes falo sementes
para brotar a vida.

Estou a andar:
caindo, tropeçando, levantando.
Sempre trazendo no corpo
as marcas dos sons
que arrebentaram em mim.

Tão claro como te vejo
Eu sinto as palavras
Vivas, pesadas, violentas
Afáveis, delicadas, protetoras
Mas nunca indiferentes.

Agora entendo, Deus
Sou puramente envolvida por palavras.
Agora entendo, Deus:
com esta companhia,
esteja onde eu estiver,
eu nunca estarei sozinha.
Olga Amazonas

Varenka De Fátima Araújo  Declamarei com o maior prazer minha querida, no Sarau Varvara.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Sarau Varvara


Um registro do SARAU VARVARA, nesta data os poetas que participarão do sarau, farão parte de uma Antologia VARVARA, com minha garra vou editar e ficará no site da Editora. Em outro Sarau lançarei a ANTOLOGIA.


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

O casal que parecia feliz.

A Sra.Georgina e o Sr. George, era um casal que se compreenderam, eles tinham sua própria língua. Ela foi professora de pintura e ele era pintor de parede. George tinha aparência banal,  ele era reservado,  Georgina pouco falava,ensinava os traços e técnicas aos alunos.  Eles viviam ás duras penas em seu apartamento,  sem filhos, pode-se imaginar que o problema era estritamente de George.
Então o casal exemplar,  já com tempo e idade de aposentarem,  foram aos seus devidos departamentos e pediram aposentadoria,  todos auxílios foram descontados,  foi uma lástima. Eles tiveram que sobreviverem com uma parca renda.  O Sr. George de tanto abrir a janela e engolir poeira foi fincando mais calado,  olhava às paredes querendo murmurar ou cantar "borbulhas de amor". O ar que entrava naquela casa era pesado,  a Sra. Georgina adentrava para o seu quarto e começava a dar aula para uma parede:  Olha, para que o desenho sobressaia,  tem que apoiar a mão e arrastar o lápis com firmeza.  na técnica de pastel esfumaça e é o mesmo processo.  Olhava para outra parede e falava com brandura:  Para pintar com a tinta Acrylic que leva água, tem que ser rápido, pois a tinta seca logo.  Se Leonado Da Vinci tivesse alcançado a tinta Acrylic da Acrilex, não teria deixado poucos quadros.  Leonado Da Vinci pensava muito rápido e sua mão não acompanhava seu raciocínio,  naquela época só existia a tinta óleo.  Ela, saiu do quarto em passos lentos e, abriu a porta da cozinha, começa a falar com a porta:  O mundo esta de cabeça para baixo, os valores invertidos, todos mentindo, trapaceando os trabalhadores honestos, porta sei que nunca vai me bater, então confio em vc.  Olhava para sua máquina de lavar roupa, minha amiga não faz mais barulho,  não lava minha roupa e do meu esposo, não posso comprar outra,  não tem no comércio que está quase falindo. Georgina encostou a porta preguiçosamente, ouviu um barulho,  foi até a sala, numa poça roxa estava seu esposo sem vida.  Ela abriu a porta da sala e começou a gritar: Tudo nesta vida se paga,  como vou pagar o caixão,  mortalha e cova para enterrar meu esposo Senhora?
Conhecer e horror deve ser uma dupla morte.

Varenka de Fátima Araújo