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"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Proibido Poema (Video)




quinta-feira, 23 de julho de 2015

O Desejo do Poeta (Video)




terça-feira, 21 de julho de 2015

Desespero no Passeio Público (Video)



DESESPERO, o vídeo tem crédito de Ary e representei no Passeio Público, veja um pouco da minha interpretação neste vídeo.

Varenka de Fátima Araújo

segunda-feira, 20 de julho de 2015

No Passeio Público

Este escrito nasceu da necessidade de mostra juntamente com meu pai, que a tragédia grega, estará sempre mostrando o real de muitos neste séculos, embora meu pai já não esteja mais aqui neste terra, agora repousa em outro plano. Sem liberdade numa grande cidade, como é Salvador, me aventurei em dar alma o texto, depois de andar muito, encontrei o Passeio Público, um pouco esquecido, outrora muito frequento, lá atras, naquela casa é o Teatro Vila Velha, nasceu de uma discussão de João Augusto e uns atores alunos e o diretor da Escola de teatro o Martins Gonçalves, João e seu colegas abriram o Teatro Vila Velha, já se passaram mais de 50 anos, vale ressaltar que ganhamos mais um espaço, não importa a forma.E então nesta  manhã do dia 17 de julho de 2015, encarei em representar o texto DESESEPERO que todos podem conferir no vídeo acima.

Varenka de Fátima Araujo.

sábado, 18 de julho de 2015

O coral da passarada

Tarde ensolarada de fevereiro, pouco vento. Estava marcando para o final de tarde o casamento do casal de pombos-correio, com toda pompa, o coral composto por uma passarada reluzente e esplendorosa, com um repertório vasto e variado, sob a regência do famoso maestro urubu. Antes do casamento, como é de praxe, o maestro urubu foi realizar o ensaio geral com os admiráveis: bem-te-vi no seu estidula. o beija-flor a ciciar, o falcão pia e o gavião guincha, todos no mesmo tom. O maestro continua empolgado regendo, com sua asa aponta para o perdigão que carcareja, o pavão no mesmo tom pupila, o condor crocita. No tom agudo estava a cigarra a ziziar e a andorinha a chilear. Quando o galo com rara potencialidade vocal cantou, toda passarada vibrou. O sabiá sentiu-se ofendido dizendo: - Para, para, tenho uma voz afinada fiz canto no conservatório na floresta do Amazonas, e faço questão de ficar em destaque no coral. O maestro urubu surpreso apontou para o sabiá: - Sei do seu aprimoramento na técnica vocal do seu talento, mas o galo cantou hoje divino, vai ser destaque nesta cerimônia . O sabiá: -Então não canto. O assun preto interveio, colega tem dia que nosso gogó está limpo, outro dia está desafinado, tente acompanhar as notas musicais e junte a nós neste dia em harmonia, para fazermos uma bela apresentação no casamento do amigo pombo-correio que já levou tantas mensagens de amor. O sabiá: -Não e não. Retirou-se zangado. O maestro: - Todos em suas posições está na hora do nosso show. Quando o galo fez o solo foi ovacionado. O coral ficou em evidência e com a agenda lotada. Pobre sábia ficou de fora e morreu de tristeza. Varenka de Fátima Araújo

segunda-feira, 13 de julho de 2015

E os jovens como vão vivendo?

O que pode passar na cabeça de um jovem?
Não sei, foram criados de uma forma desigual, estão perdidos, desolados mas, sabem o que fazem.
A educação começa no berço com sua família e o conhecimento é dado na escola.
Lembro perfeitamente como fui educada, com os sermões da minha avó paterna e cega, que colocava os pontos no devido lugares. Meu pai sempre dando conselhos e até castigo de joelho, minha mãe já gostava de tascar um piparote, dando tarefas de casa para  às filhas. O respeito era a base, como o amor.Fomos uma família unida até o falecimento do meu pai, houve o desconexo.
Hoje me agarra às boas lembranças do meu pai cantando e conversando comigo, ele era tão jovial, contava suas piadas para que eu gargalhasse, escrevemos um dueto, não esquecerei o seu derradeiro olhar tão intenso para mim no hospital. Eu pressenti que a morte estava rondando e que o homem que tanto amava estava sendo levado, para um outro plano. Sinto falta do meu pai e da minha mãe que fui afastada por causa de uma certa sobrinha que tem poderes, os jovens são poderosos e apodrecidos pela ambição ,e quanto parte de um da família é uma traição, jamais será como antes. Eu sei que amo minha mãe e sempre vou amar como amei meu pai.

Varenka de Fátima Araújo.



A cor que vibra.

Existem certas cores que vibram. Tenho cruzado com cem mil pessoas, que dão voltam , giram e permanecem no mesmo lugar, outras seguem um trajeto indeterminado. Apesar do frio que me tortura
parei num restaurante, tomei uma ducha de chocolate que quase pega fogo em meus olhos, seria uma pequena morte, fiquei acessa quando um homem de cor escura, pediu dinheiro, paguei um café para ele que se foi com o seu cigarro, sua roupa estava muito preta e suja, um rasgão que aparecia seu órgão sexual com seus 9, 16 centímetros que aparecia um pouco e  muito escura que vibrava.
Segura da minha experiência como pintora decidi comparar as cores do sexo, já tinha visto um homem branco nu, seu pênis branco , outra cor que vibra. Não desvio o meu olhar, nada me surpreende, fui na casa de um japonês na intenção de aprender pintura, ele tirou a roupa para uma aula de modelo vivo, quando olhei para seu sexo, um centímetro a menos dos  que já tinha visto, era uma cor, nem amarela,nem branca ou preta, era um pouco pálida. Piripicado, o sexo não é colorido, a cor do sexo é da cor da pessoa, às cores estão nas plantas, no mar, terra, enfim na natureza.

Varenka de Fátima Araújo


domingo, 12 de julho de 2015

Uma mulher prendada.

Uma mulher vive a duras penas ao relento, cuja a mobília , sua cadeira é o chão, uns sacos enormes, cheios de panos. Essa mulher parece que não esta farta da vida, sempre sorri. Ela dorme embaixo de uma certa cobertura, perto de um quartel. Pela manhã costuma ficar sentada no chão da praça e ao seu redor tantos sacos, está do lado do sol.
Certo dia quando passei para o banho de sol matinal, tomei a iniciativa.
- Bom dia, com tom de alegria.
- Ela, mostrou seu sorriso sem os dentes da frente.
- A senhora tem família?
- Tinha minha mãe, ela morreu, não tenho família.
- A senhora não quer ir para um abrigo, posso procurar um para ser seu lar.
- Não  quero, passo uns dias, e logo mandam embora.
- Ahh....A senhora quer umas roupas novas?
- Não preciso, estou costurando uma blusa nova, tenho muita roupa.
Segui em frente, no  meu pensamento, aquela senhora tem o rosto de tantas outras mulheres que vivem na rua.
Outro dia estava, a mesma senhora em outra rua, demostra uma segurança.
Sinto que a minha terra estar mudando de visual. Que triste sina do meu povo.

Varenka de Fátima Araújo

Feliz Aniversário Portal CEN

Eis aqui o Portal CEN
Que na sua trajetória
Sei que divulga poetas
E mil outros escritores
Que se fazem muito honrados
Eu bem sei do seu valor
Que glorioso ficará na historia
Escrevo exaltando com mil júbilos
Por mais uma data festiva
Onde brilham às letras com esplendor.

Varenka de Fátima