Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Ano Novo


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL!


domingo, 23 de dezembro de 2012

Confraternização da União Brasileira de Trovadores da Bahia











sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Hoje(21/12/12) no Teatro Castro Alves

Evento no Teatro Castro Alves
Colegiado Setoriais das Artes na Bahia


Albino Rufino
Eu sei da sua luta
 Demoro no olhar
Como o sol brilhou
Secretário da Cultura



Kuca


quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

LANÇAMENTO DO LIVRO FALAR ESCRITOR 20-12-2012



 
                                                                          Livro do fala escritor
                                                                          Do ideal não abro mão
                                                                          Letras soltas muito amor
                                                                          Da alma ou coração

domingo, 16 de dezembro de 2012

Lançamento do livro da CAPPAZ

Somos da CAPPAZ 
Paz
tudo que é tão puro
tudo que é tão justo
tudo que é tão raro
tudo com amor feito




PAZ
O povo canta a paz
Símbolo...Pombo
O povo desenha a paz
O povo pinta a paz
A palavra paz
Como pacífico
Objetivo pacífico
Colaboração pacífica
Trabalho pacífico
Tratado pacífico
Nações pacíficas
Países pacíficos
Tanta paz....
A paz está lá no fundo
dentro de cada um
Nós X Paz
Vaenka de Fátima araújo

sábado, 15 de dezembro de 2012

Luar

Trova

Um luar esplendoroso
Luzes, paz cosmogonia
Que irradia brilhoso
E nos corpos harmonia

Varenka de Fátima Araújo

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Dança do ventre com taças e velas


Dalva Leite-Minha professora


Querida Varenka. Recebi a Minirreevistnha, Esta linda. Seu texto está cada vez mais apurado. È continuar sempre.Você tem um talento natural para transmitir a emoção de cada acontecimento. Parabéns amiga .Fico muito feliz com o seu sucesso.Muita saúde paz e muita criatividade, nesse seu ofício. Sucesso e felicidade.
Estou me empenhando bastante com as mais variadas fisio e psico terapia para  melhorar e continuar a travessia.
Beijo grande Dalva. 

Bom dia Varenka....realmente é raro ver alguém assim....parabéns para as duas....pelo seu trabalho e pela sensibilidade da Dalva.
Fique em paz...
Marcos Toledo
Diretor e organizador da Minirrevistinha

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

MATANDO A SAUDADE DE BUCKJONES


Na década de 80, tudo era mais livre,  dispensava o próprio tempo para ir com minha amiga e irmã de coração Fátima Oliveira , Paula, Fadila, pipocando ou pulando atrás do trio sem medo.
Não era por capricho que insistia em ir em sua direção, gostava de dançar, tinha o meu vizinho e confidente, o criador do trio elétrico Osmar Macedo. 
Eu gostava de pular com meu coração, mas, não entregava para nenhum
cantor, pois o artista sempre gosta do outro. Embora conseguisse apanhar uns poucos amigos, só queria  suspiros e deslizava com os mais encantadores, alternando dia e noite pela a avenida. Naturalmente vinha em cima do Trio do beijo o cantor Netinho, em outro Durval, Morais Moreira.
Paula gritava: " Lá vem a banda mel!" Ficava eletrizada com a voz de Buckjones, com o seu sorriso como uma nuvem macia e uma voz que atinge em plena distância com força,fazendo bater o coração no mesmo ritmo. Hoje o  mesmo riso melodioso que com sua voz atingiu meu ouvido, jamais esquecerei....
Confirmo, no parto toda mãe sente dor, como a terra esta para o Pelô.
No meu balanço vivi em busca da sua harmonia, na sua explosão e milagroso equilíbrio, cantava
para uma multidão, sem que me visse em todo o percurso de uma época tão sadia de bons ventos.
Na sua harmonia dos sons, das cores, da poesia cantada, no uso das palavras adequadas, no brilho do diamante e suavidade, continuo sendo sua fã em dimensões de paz que cai sobre nós, cantor de todo o tempo.

Varenka de Fátima Araújo

Dodô e Osmar


Primeiro que tudo quero enfatizar  que o ano de 1972 foi de júbilo para nossa família. Meus  pais compraram uma casinha branca no alto do Bonfim, uma casa com jardim e um pomar, era o sonho concretizado. Como vizinhos tinha um comerciante rico e duas casas mais na frente uma mansão, com piscina,moveis luxuosos, as pessoas alegres e muito som vinha ao nosso favor. Minha mãe se apresentou, fez amizade com a dona da casa e conheceu o seu esposo um senhor de imediata cordialidade, compreensivo, inteligente!  Dono de uma metalúrgica e tocava divinamente.
Que alegria! Foi uma enorme surpresa, nem imaginávamos que o nosso vizinho se chamava Osmar Macedo era  fundador do trio e pau elétrico,  em serestas ou em cima do trio tocava com seu amigo inseparável Dodô, que também foi nosso vizinho.
No aniversário de minha mãe Maria  Albanisa, fizeram uma seresta animadíssima, minha mãe entusiasmada dizia: “Meu vizinho Osmar é um gênio!”
Hoje minha mãe com 76 anos, comenta com respeito: “Que tempo bom que não volta mais."
Osmar tinha  sete filhos, Aberto, Armandinho, Aroldo e André,  lindos e talentosos! E mais a Ritinha,  Jarbas e Taiane,  belos e maravilhosos!
Cresci ouvindo música de primeira qualidade e uma amizade de carinho e deslumbramento por Osmar, fiquei conhecendo como surgiu o pau elétrico.
Comprovado  com o depoimento de seu filho Betinho: " No ano de 1942, Osmar entra numa loja que vendia instrumentos musicais e pega um  violão e pergunta: “Este é um violão de boa qualidade e forte?”
O vendedor: respondeu: “É sim, senhor, muito forte.”
Osmar  com o violão bate na quina da mesa e quebra.
O vendedor.  “ O senhor quebrou o violão.”
Osmar, retira  o pau com as cordas, paga, sai apenas com o pau.Com um adaptador,o instrumento tocava com um som vibrante, apelidaram  de Pau Elétrico.
Depois de varias sessões de ensaios incontáveis, Osmar e Dodô e mais um amigo saíram num carro tocando, o povo atrás dançando.
Em 1950 em cima de um carro que chamavam de fubica  tocavam  três músicos, de partida da  Rua Chile, desceram  a Avenida Sete e o trio com o som mais baixo do que hoje era uma sensação por onde passava.
Os filhos cresceram, ouvindo e tocando.
O Armandinho,  um talento nato, ganha prêmio, em destaque, faz sucesso!
Os irmãos: Alberto, Armandinho, Aroldo e André no vocal,  começam a tocar em cima do trio,  já com transformações na acústica.
Na década de 1980,  Osmar apenas acompanhava o trio,  não tocava mais e Dodô já tinha falecido.  Mas, que eles ficaram imortais,  disto Osmar e Dodô se foram sabendo.
Aqui fica o registro de uma fã,  inconfundível da família Macedo.

Varenka de Fátima Araújo