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"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Armandinho Macêdo, o filme Guitarra Baiana, foi um marco do nosso encontro.

Armandinho Macedo

Voltava querendo mostrar meu novo sorriso, já era noite e os grilos cantavam. Para um carro,  o Grilo grande abre a porta, sorrindo me chama,  entrei no carros ele me fez o convite para irmos direto para o
Cine Glaucio Rocha , ele estava com três bilhetes para assistir o o filme "Guitarra Baiana  -  A voz do Carnaval" dirigido por Daniel Talento. Citou o elenco:  Armandinho Macedo, Luiz Caldas, Maestro Frede Dantas,Jakson Dantas, Elias Santana, Caetano Veloso,  Morais Moreira, Fred Menendez.  Eu não quis saber os outros nomes do elenco. Parou o carro em frente do Cine, me entregou o bilhete, agradeci e ele sumiu.Nada é por acaso,  estava escrito meu encontro com meus amigos da adolescência, André,  Aroldo e Armandinho Macedo, os filhos do inventor do Pau Elétrico da dupla Dodô e Osmar. Armandinho Macedo o primeiro discípulo que introduziu  a quinta corda e fez um nova roupagem no instrumento, e batizou de Guitarra Baiana.

Varenka de Fátima Araújo

O meu amigo FRED MENENDEZ foi o último discípulo de Osmar Macedo.

Fred Menendez e o Rixo Elétrico - 2011

Veio ao meu encalço me deu aquele abraço e me chamou de gostosa, sorrimos.  Fred começou a tocar aos 13 anos de idade é instrumentista e inovou a guitarra,  foi o último discípulo de Osmar Macedo.
Já soma trinta e cinco anos de carreira e continua com sua banda tocando por este mundão.

Varenka de Fátima Araújo

terça-feira, 20 de maio de 2014

Porque


Ela tem uma imagem vistosa, a noite não ouve as aves noturnas, os delírios dissolvem em letras na negridão do ambiente. Seus sonhos foram perdidos, resgatou apenas um, escrever para permanecer jovem, talvez agora entenda a perdição de uns homens e de um folego banir los para o cósmico. Seu sorriso esconde o amargo da dor e as sequelas continuas marcadas por uma possível morte que foi vencida. Incrédula ela não se cala.

Varenka de Fátima Araújo.

Sarau da Paz

Uma alma pura de poeta jogou uma semente. Abençoado dia em 2013 no mesmo local estavam reunidos, os mesmo que regaram com perseverança estavam presente no dia 14 de maio de 2014. E a louca e um vate seguiam para o local, um engarrafamento, os carros se arrastam pelo chão numa procissão tocante, motos avançavam lentamente entre os carros.O desvio foi necessário e o vento enchia meu ouvido cortando a espera, ele era mais ele com firmeza e determinação, enfim no local. Um templo de paz, música anunciava os que queriam mostrar sua arte.Louvem às letras, aos poetas,escritores,músicos e dançarinos, surge o primeiro
Sarau da Paz.
Conclamo aos meus amigos a visitarem a página no Facebook da Biblioteca Graciliano Ramos.

Varenka de Fátima Araújo.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Amores

Ela pegou a notícia no ar, o mistério oculto moendo e corroendo.Tomou aquela rua como estrada, uma chuva fina, ventos e raios farrapavam sua roupa, lágrimas de cristais saltam, corria com o pensamento em um rapaz moreno, cabelos longos pretos em que ela depositava sua ternura e amor como se fosse seu amigo.Trovões soturnos, sentia o frio nos ossos.Alucinada ouviu a voz do seu filho distante, sua voz tinha o poder de congelar aquela mulher por amor sublime.Silêncio, vem o milagre. O rapaz moreno o JM de rosto e corpo igual ao Davi, já estava em casa, ela continuava correndo para saber em que direção seguir.Ela em voz decrescente, não sou uma guerreira,sou vitoriosa.

Varenka de Fátima Araújo.

domingo, 11 de maio de 2014

O rapaz


Queria ser gênio, o vagaroso ponteiro impiedoso resistia.O rapaz contava os vaga lumes em plena noite de lua cheia, o celular tocou, respondeu em francês,esnobou o inglês um pouco do latim e piscando o olho com um arrastado espanhol, viu um disco voador, mas não alcançou.Conseguiu atravessar a ponte fugindo dos touros, não acreditava em Deuses,espantou o boi,cavalo e ratos, se foi sem rastro.

Uma mulher especial

Ela tinha uma cintura de pilão, pernas torneadas, uma mistura de Marta Rocha e Maria Bonita, foi muito cortejada, mas escolheu um homem intelectual e pobre. O vento bateu forte no casal, venceram com muita luta e dignidade. Herdei a sua coragem mamãe.Mil beijos na sua face que amo do meu modo, mamãe.

Varenka de Fátima Araújo.

terça-feira, 6 de maio de 2014

O passeio

Ela saiu no seu estilo moderno, na rua tortuosa vem um sapato em sua direção, chuva fina e os macianos voavam, o perfume era seu traidor.Seus direitos eram bagaços, sua liberdade a ave de rapina fez um corte ao dobrar uma esquina.Ela deu um salto e cambalhota, segue cantarolando uma canção de amor.

Varenka de Fátima Araújo.

Eu, Você e seu corpo

Quem sou eu, neste momento,

a  explorar você?

Quem é você, neste momento,

 sendo explorada?

Que lugar é este,

 explorado por mim?

Que lugar é este, deixado ser,

 totalmente, explorado?

Sinto gosto de ardor, cheiro desejo,

 nesta flor.

Arrepios e calafrios transformados

 em espasmos.

Espasmos de tesão transformados

 em orgasmos.

Amém
Marcos Toledo
Escritor e poeta
Quem és tu, neste momento

 a me explorar?

Sou eu,neste momento

 sendo explorada.

Um lugar diferente,

 explorado por ti.

Que lugar é este,deixa ser

  todo,explorado?

Sentes meu gosto,cheio de prazer,

  nesta flor.

Arrepios e frios,transformados

   em espasmos.

Espasmos de tesão,transformados

  em orgasmos.

Varenka de Fátima Araújo

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dueto-Versos em teu corpo

Esse teu vestido
Que te fica tão bem
Perco o olhar no teu decote
Antes mesmo de rasgar
E te desnudar
Pra vislumbrar tua pele de seda
Como página em branco, vermelha
Que anseia por profanas escritas
E todas as letras gravadas
Tatuadas como em fogo
Desfilo todos os versos
Com a ponta da língua
Fazendo da saliva e do teu suor
A tinta mais forte
Nessas curvas generosas
Coloco todas as minhas exclamações
E teu corpo generoso desejado
Ávido em nos conjugar
O mais louco dos nossos verbos
Cria as mais diversas interrogações
Dos verbos amar, entregar
E todos terminados em ar
Mesmo quando o ar faltar
Nas carícias dessas letras
Que nas coxas são marcadas
Abre a porta dos prazeres
Desejando que se entre pra ficar
E a boca em tua página
Rabiscando e pintando
Versejando teu gozar!

Rickbar

-x-x-x

Não perca tempo
Pode me despir
Pode até me rasgar
Nada importa!
Minha pele ainda encanta
Das formas das cores colocadas
Quero ver você deslumbrar minha pele sedosa
Com suas letras no meu corpo
Tatuadas com sua língua salivada
Com a mistura do meu suor
Surgirá uma tinta fresca e brilhante
Da cor vermelha alucinante
Com um cheiro avassalador
Em minhas curvas feitas por um mestre
Teremos momentos prazerosos
Não espero exclamações
Não espero interrogações
Espero você para me acalentar
Entre caricias e afagos
As letras nas coxas firmadas
A porta dos prazeres está aberta
Como uma pagina branca e limpa
Esperando seu rabisco e pintura
Para continuarmos a viagem ....
E temos prazer de gozar.

Varenka  de Fátima Araújo

Dueto - Navegando em ti

NAVEGANDO EM TI…

Beijo os teus lábios, docemente…
Brinco com a tua língua, e chupo-a…
Depois…com carícia
Deslizo a minha língua pelos teus seios.

Escorrego pelo teu bosque
Leve, muito leve…
Chego ao teu sexo, dou-lhe um toque subtil
Sinto um líquido morno e apetitoso
Escorrendo nos meus lábios
Pouco a pouco, bebo e delicio-me
Como se fosse o néctar dos deuses.

Sinto o teu cheiro, que me envolve
A minha respiração ofegante
Que se vai desvanecendo
À medida que os nossos corpos
Se vão acariciando
Sinto o meu coração bater, desordenadamente
Apaixonadamente…
Saciado por fim…adormeço
Com o sabor nos meus lábios…
Do teu delicioso…néctar.

Gil Moura (Mário Margaride)


Teus beijos nos meus lábios...Adocicados...
Tua língua na minha....Fico excitada
Com tuas carícias.
Vais deslizando a tua língua
Pelos meus seios, que delícia!

Meu sexo profundo e aberto
Entras levemente no paraíso
Meu liquido nos teus lábios
Bebes como se fosse o néctar dos Deuses…

O teu cheiro me enlouquece
Com minha língua desço o teu corpo
Sugo o teu sexo....
Teu mel na minha boca
Engulo e farto me, como se fosse o manjar do céu

Tudo gira ao redor...
Respiro fundo e revigoro-me
A medida que nossos corpos, entrelaçados…Se fundem
Sinto o coração palpitar, apaixonadamente...
Satisfeita, enfim, adormeço
Com o sabor do teu mel.

Varenka de Fátima Araújo

Palavras vãs

Este ardor que sinto
é algo essencial
- envolvo em teus braços,
beijo tua nuca,
bajulo teu ouvido,
murmuro que te amo
sem que percebas.
Enrosco minha língua
Com palavras vãs
No intenso delírio e vários gozos

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 4 de maio de 2014

Um desejo de poeta

De permanecer na terra
O poeta na solidão
Incerteza....
Tempo breve
Para deixar sua obra
É preciso não ter limite
Um pouco de loucura
Morrer cada dia
Sair da sepultura
Para Ser eterno.





Varenka de Fátima Araújo

O que sou

Sou um corpo
Que às vezes
Assumo rostos diversos

Eu sou assim...
Não te sintas a morrer,
por não me tocares...

Mas quando sinto
O teu corpo no meu...
Tenho a certeza que rejuvenesço.

Varenka de Fátima Araújo

Grito no ar


Loucura é esse sentimento que sinto por você.

Desvairada por você, aperto, pressiono e esfrego.

O mesmo acontece comigo - Sinto sua loucura,

quase sem folego, meu corpo levitando

e meu Ser ardendo de desejo,

Respiro fundo e ouço teu grito...

Sabes que sinto o mesmo fogo.

Varenka de Fátima Araújo

Desejo

Desejo enlouquecedor,
cobiça,paixão ou amor?
Esse seu querer por mim,
em qualquer situação,
fico sem pudor.
Toda ardendo para você,
não consigo dizer não.

Varenka de Fátima Araújo

Uma inspiração

Pedi a Deus inspiração,
aflita com uns mesquinhos
homens da terra sem piedade
com sons cortantes da morte
os túmulos muito fechados
cemitérios, mais cemitérios,
tinha razão a ignorância
sem tempo para às dores,
os primeiros homens severos
tinham e davam educação.

Varenka de Fátima Araújo