Rotary Club de Taubaté Oeste Caríssima acadêmica Varenka De Fátima Araújo, muito feliz e honrada em representá-la! Nós do Rotary Club Taubaté Oeste e da ARLAC - Academia de letras, Artes e Cultura estamos muito felizes por você!!!
quarta-feira, 31 de maio de 2017
terça-feira, 30 de maio de 2017
Dunas de Stella Mares
Então....Nosso tempo é dominado
tempo de lucros perdidos
tempo dos político
tempo que não tem permuta.
Aqui nas dunas feitas no tempo
uma pausa e pose em um minuto
de paz em Stella Mares.
tempo de lucros perdidos
tempo dos político
tempo que não tem permuta.
Aqui nas dunas feitas no tempo
uma pausa e pose em um minuto
de paz em Stella Mares.
Declamando no Espaço Ambiental-Cultural-esportivo de Stella Mares
Um amigo não é para se guardar
ele se foi como um pássaro
o seu sapato de bico quadrado
parecia um personagem de Beckett
em seu último sorriso escondeu
o seu segredo como se fosse Sansão
marcou meu sorriso com suas mãos.
Varenka de Fátima Araújo
ele se foi como um pássaro
o seu sapato de bico quadrado
parecia um personagem de Beckett
em seu último sorriso escondeu
o seu segredo como se fosse Sansão
marcou meu sorriso com suas mãos.
Varenka de Fátima Araújo
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Sarau da Onça
Na volta
uma cidade cemitério
os estampidos das armas
os gritos dos jovens poetas
o mesmo sangue, sangue
o vermelho que não para
todos fingem que estão seguros
trancados em suas casas
os políticos sem o mínimo de boa vizinhança
o vidro mostrava uma paisagem
no túnel uma mulher com sacos
na cabeça, em uma mão, na outra mão
os mendigos passeiam em alta noite
uma rodadinha como se estivesse
em Paris de Victor Hugo sem saída
ruas e becos escuros passavam
força de vontade de lutar
eu sei, não é fácil, meu jovem
continua sendo difícil o sacrifício
os poetas estão fazendo sua parte
Não! Não! Não é sina
os poetas estão mostrando seu tempo.
Varenka De Fátima Araújo
uma cidade cemitério
os estampidos das armas
os gritos dos jovens poetas
o mesmo sangue, sangue
o vermelho que não para
todos fingem que estão seguros
trancados em suas casas
os políticos sem o mínimo de boa vizinhança
o vidro mostrava uma paisagem
no túnel uma mulher com sacos
na cabeça, em uma mão, na outra mão
os mendigos passeiam em alta noite
uma rodadinha como se estivesse
em Paris de Victor Hugo sem saída
ruas e becos escuros passavam
força de vontade de lutar
eu sei, não é fácil, meu jovem
continua sendo difícil o sacrifício
os poetas estão fazendo sua parte
Não! Não! Não é sina
os poetas estão mostrando seu tempo.
Varenka De Fátima Araújo
segunda-feira, 8 de maio de 2017
Assim, como o meu pai
Acho que são cinco da manhã
não, não são quatro horas
era a hora que meu pai acordava
dormia com os livros na cama
pegava religiosamente um livro, lia
para vencer a monotonia, tomava café
lá pela sete da manhã, era um defenssor
da leitura e educação igualmente para todos
bom dia pai, ele, você deve levar meus livros
é tão difícil viver sem meu pai
fico em pose como ele para senti lo aqui
uma dor incomoda, não posso olhar para trás
resolvi escrever, escrever
para escapar da dor, até hoje a arte do tropeço
resolvi me abanador de mim, por mim, para os outros
não pra mim mesmo, fora do tempo
com um papel e caneta sou risco em vermelho
ou, a rainha vermelha, cabelos de fogo
é assim, um amigo me chama
estou escrevendo porque fico lúdica
insisto nisso, sem saber o quê vai acontecar
nem aqui, nem no norte, nem no sul
não se ganha, não se é reconhecido
amigo, um livro pode abrir uma cabeça
entendeu a questão?
varenka de fátima Araújo
não, não são quatro horas
era a hora que meu pai acordava
dormia com os livros na cama
pegava religiosamente um livro, lia
para vencer a monotonia, tomava café
lá pela sete da manhã, era um defenssor
da leitura e educação igualmente para todos
bom dia pai, ele, você deve levar meus livros
é tão difícil viver sem meu pai
fico em pose como ele para senti lo aqui
uma dor incomoda, não posso olhar para trás
resolvi escrever, escrever
para escapar da dor, até hoje a arte do tropeço
resolvi me abanador de mim, por mim, para os outros
não pra mim mesmo, fora do tempo
com um papel e caneta sou risco em vermelho
ou, a rainha vermelha, cabelos de fogo
é assim, um amigo me chama
estou escrevendo porque fico lúdica
insisto nisso, sem saber o quê vai acontecar
nem aqui, nem no norte, nem no sul
não se ganha, não se é reconhecido
amigo, um livro pode abrir uma cabeça
entendeu a questão?
varenka de fátima Araújo
Beth
Ela,
vem faceira
mil caminhadas
em todas com sabedoria
família é para guardar
em Barcelona uma festa ímpar
em Recife deixou uma fortuna para trás
não armazena moedas
suas mãos desenham moldes
em linhas de cores
uma blusa, um vestido, uma mandala
uma força extraordínaria nos olhos
veio do sertão com toda fortalecida
uma boneca de porcelana em uma foto
com um sorriso segue sua trilha
uma rainha que não está no trono da Inglaterra
Elizabete Galdino Sá
minha prima com todo amor.
Varenka De Fátima Araújo