Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

domingo, 30 de abril de 2017

Reitor da UfBA

Não sabia, completamente só desci do carro em frente da Faculdade de Arquitetura. Não tinha prazer, curiosidade muita, aliás, tinha muitas pessoas entrado no auditório.Cinco minutos, me aproximo do Professor João Salles, medi o espaço, dois passo, falei alto.
- Ahn...sei do seu gosto por livros.
- Ah, claro, gosto de literatura.
- Ah, é? Então, leva meu livro, tem duas poesias minhas. Eu sei que o senhor vai ganhar...Lembre de mim, quando tomar posse como Reitor Professor João Salles Pires.
Eu tive a impressão que todos da sala aprovaram minhas palavras.
Ao meu lado está o mais popular Reitor da UFBA.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Venha sorrir com a gente!!! Dr. Patrick Mascarenhas


Lá vem ele
sorridente
afetuoso, convidativo
vibrando-lhe os olhos
com honra, fidelidade
existe um grande reinado
escondido na mente
fazendo a festa o moço
segue girando no recinto
misterioso e encantador!
É impossível conter
o sorriso fascinante.
Em, " Vamos Sorrir"
o doutor inventor
do sorriso franco.

Varenka de Fátima Araújo





Era o espelho


O espelho
era os olhos
os dias escorrendo
retirando o brilho
fingo que sou
uma borboleta
uma onça faminta
solto os cabelos
tentando ser livre
a corda continua
prendendo meus pés
culpo um poema velho
um lenço, uma bandeira
olha as pedrinhas
sendo atiradas
em todas direções
tem nó cego
toda remessa
um dia acaba.

domingo, 23 de abril de 2017

Ilhas da Bahia - Clik em veja mais,um vídeo.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Coletânea Apparere de Poemas- No Espelho

Mirou se no espelho como se fosse outra, engoliu umas palavras que arderam na garganta, soltou uma rajada do sopro, formando uma silhueta disforme, seus cabelos em desalinho voaram e voltaram com tons de cores misturadas cinza e branco, não restava mais uma mulher escandalosamente com penas de pavão. Seu ego estremeceu dando lugar uma sinistra aparição, ela já não suporta um mundo feito de aparências, sua luta foi ao chão, pedras de todas tonalidades barraram todas aquarelas da sua autoria. Enquanto, o vento destrói sua pele em pontos visíveis, seus olhos endurecem como um loba furiosa que deixou sua mantilha desnecessária ao seu mundo.Segue só, como Joana D`Arc sem temer a fogueira.
Varenka De Fátima Araújo

Cabelo



Delongas
Estou ficando careca, sabe?
Estou colocando fio por fio em
minhas bonecas, da licença, posso sim.
A porta só abre de dia,
a noite não pode vaguear pelas ruas
os mendigos dobram esquinas
mentiras são faladas como verdades
tando diz e nada, nada.
Para ficar calada tem de enfiar a cabeça no balde
os peixes não vão gostar
acreditar depende de entender.
Eu não me iludo
a procissão vai passando
sem uma palavra solta com Ordem
também não entendo muita coisa....
Como os que falam e, usam sua força.
vejo rostos cansados, humilhados
desanimo em cada um que passa
não vejo a hora de acabar com essas delongas.

Antologia Virtual CEN XXII Edição

Olga Amazona
Ela é fascinante
parece a outra Olga
e de improviso
lá vai defendendo
por mistérios outras
mulheres, em tempos
lambuza sua telinha
entre os dedinhos
palavras certeiras
piruetas faz pra valer
ligeira e inteligente
se mostra calminha
sendo um vulcão
faz da profissão sua lida
segura cabeças pontudas
muitas quadradas
umas fora de órbitas
outro talento possui
uma poeta brilhante
o seu corpo em riscos
cresceu formoso
continua pequenina
dentro do meu coração.

Varenka de Fátima Araújo

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Paus brasis

Contanndo umas historias
um povo em pavoroso
só levanta na miséria
parecem caranguejo
sofrendo  de forma dessa
num  País fabuloso

Um reside na calçada
foi um capitalista
vindo do Brejo solteiro
queria vencer na bolsa
então furou seu bolso
chamava Sonalísta

Senhora de Roma dona
duma loja  tecidos
com honestidade
tesouro  destruídos
fitas fez de moldes
foi pra praça  Unidos

Depois Mocinha faleceu
apenas de combinação
não vivia como diarista
não guardava um tostão
seu corpo foi pra vala
não tinha sequer irmão

Mora aqui na cidade
um mendigo sem dente
mas disputa com Modesto
parca porção somente
o moço mais fedorento
pega comida fedente

Uma jovem do Mundo
uma mulher assanhada
foi pra cima do Roleno
acertou bem de cheio
apareceu a barriguinha
na  rua só espantada

O rapaz não achou justo
ela com grande tristeza
ao relento trazendo
uma criança na pobreza
não teve a tanta sorte
subiu  morro com certeza

Viagem de falsidade
conhece de presente
um mulato Sildade
o grande amor chegado
rapaz desce do morro
bum, uma bala perdida

Nesse governo enganoso
nada é esperançoso
sem grande segurança
tudo é engenhoso
ele só de todo poderoso
vai matando o povo

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 9 de abril de 2017

Solale Barbosa

Fabulosa loirinha
olhar penetrante
gesto feminil
mente que atrai
bons fluídos
prazerosa, felina
segue faceteando
com elegância
desprendeu se da terra
que foi seu berço
começa a festança
em outra terra promissora
tentando ornar frases em inglês
esfusiante, dirigindo
na neve, pelas ruas
tinha uma carta marcada
encontra o amor
não foi um conto de fadas
na verdade era seu amor
guardado só para você
junto da sua família
que será para sempre
Feliz aniversário, prima

Varenka de Fátima Araújo

quinta-feira, 6 de abril de 2017

Conceição Castro


Ela estoura
com a folha exposta
não, não é com o lado
louco do momento
creio com sua lucidez
cabelos lilás,rosas, pretos
ficam bem na cabeça
toda, toda moderna
seus olhos captam
tudo o que vai rodando
aparece e some
com a mesma firmeza
resumindo tudo
Obrigada, amiga

Varenka de Fátima Araújo