quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eternos corações


Enche os olhos de supérfluos mortais
Pele viçosa amores desvalidos
Como a beleza nos parece fugaz
As vezes, muito vazias, vagando
Tudo se consome em prazo voraz
Insanos pelo prazer de possuírem
Pequenos amores adulterados
Agora mesmo tudo levará a apatia
Sem quimera, sem fé, enlouquecidos
Em tempo, poderão recuperar o amor
Deixem o remorso em formosura
Em eternos corações brotando amor.

Varenka de Fátima Araújo

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