domingo, 6 de novembro de 2011

Dança do ventre

Pés descalços no chão vermelho
Sorriso nos lábios  cor do pecado
Cabelos soltos  fios vermelhos
No ritmo  constante  acelerado

Suas mãos que adejam pelo ar
No ventre a sensual,fertilidade
Ancas soltas  movimentos no ar
Como a terra,  a mãe eternidade

Tohia Carioca  nome foi dado
Função derbakita que misturam
Sons árabes e brasileiros, belos

A dança do ventre para os Deuses
O corpo vibrando em oferendas
Mas pode seduzir qualquer mortal

Varenka de Fátima Araújo

3 comentários:

  1. Víctor Manuel Guzmán6 de novembro de 2011 às 16:52

    Muy lindo el blog, un diseño muy estético. Tus fotos hermosas vestidas de bailarina. Sensuales y eróticos.
    Con mi afecto Víctor Manuel Guzmán

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  2. Menina cheia de nuances...também já dancei essa dança...minhas impressões...deixo para voce com todo meu carinho.
    Valéria Cruz
    http://www.tintasangue.blogspot.com/

    Neste momento Ela sabia que não podia mais ficar alheia ao chamado dos sons do deserto! O véu em suas mãos tremulam como a bandeira da rendição...
    O cheiro de incenso da sala lhe invade as narinas alcançando-lhe a alma...a música aos poucos vai despertando
    sua porção mulher...
    ...a muito, adormecida...
    Se encaminha em passos falsos para o centro, a penumbra acolhe sua timidez, carrega ainda o peso dos dissabores que só os viajantes do deserto conhecem, embora já saiba que depois de toda tempestade de areia, os sobreviventes se reúnem para celebrar a vida, conscientes de que mesmo diante de todas as incertezas, sempre haverá um oásis em que poderão se recompor!
    E é assim que a dançarina permite-se, entrega-se ao som que transcende a sala... já não mais domina o corpo, apenas sente cada célula ganhar vida própria...uma oferenda sagrada às deusas da fertilidade, em delicados movimentos que só uma alma feminina consegue executar com tanta simplicidade.
    Nada mais enxerga a não ser o horizonte que se desenha a sua frente...olhos flamejantes como um crepúsculo no deserto !
    Os quadris fremitantes se movem , como os camelos que afunda suas patas na areia para depois firmarem novo passo, insinuantes, movimentam os delicados adornos que agora enfeitam seu bailado. Os braços manejam o véu como mastros que fortemente sustentam as tendas...as mãos ganham vida própria com se os pulsos jamais as tivessem conduzido...
    O que seria um colo, agora são formosas dunas que se movimentam ao sabor dos ventos guardadas por entre as montanhas morenas dos ombros...os fios dos cabelos soltos que esvoaçam, ora escondem, ora emolduram uma face concentrada ...
    O shimmy lhe aquece o corpo, despertando o élan feminino... Por entre as coxas a seda se faz guardiã do centro sagrado...um ventre que se contrai em sensuais açoites...
    E nessa margem de sensações, os poros se abrem, expelindo gostas de suor que já lhe escorrem pelo vale das costas, expulsando os últimos resquícios das tristezas que lhe restam n’alma...
    E assim emocionada, retorna... plena !
    Haribaba !

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  3. muito lindo,realmente adorei... zaira da clinica sao joaquim

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