segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não importa o que sinto

O inverno chegou furioso devastando tudo
Um dia sem equilibrio e totalmente desigual
Caminhei entre as pedras,água enferruja tudo
A sombrinha voou e fiquei ao relento por igual

A roupa pegajosa os pingos fortes ritimados
Trepidei ao ver o rapaz todo ensanguentado
O sangue jorrava pelo rosto,faca lado dado
Nesta vida louca que faz o jogo bem apertado

A morte tem cores quentes e frias,foi arma fria
Falando assim parece que defendo toda causa
Não importa a dimensão do grito,infernal frio

Não importa que vermes devorem milhões de corpos
Não importa que tantos homens sejam  truculentos
Não importa que a dor que sinto marque meu corpo

Varenka de Fátima Araújo

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