Nada é fácil na minha idade, tudo soa mais pesado um pouco mais da cor magenta com um barulho de um corpo de uma senhora caído sangrado no asfalto em pleno centro da cidade, vou me acostumando com minhas dores, viajar seria uma boa, tem os mesmos riscos. Então viajo para perto, onde me traz paz, a Bahia é tão esplendorosa que prefiro conhecer esta terra onde começou o Brasil. Falei comigo mesmo; aqui temos a Europa e o velho mundo, devidamente desconhecido. Bebo mais um pouco de coragem, falo com muitos na rua para me sentir fortalecida. Para um pouco, devido a artrite, a doença não me convence, aqui o céu brilha forte e sou do dia, minha dor maior é me sentir a ausência do meu pai, sinto que a família só é completa quando temos os pais pertinho.E no santuário do progresso vou vivendo, tentando me adaptar e me ajustar os revés da vida.
Varenka de Fátima Araújo
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