Não dar para mudar
está tudo azedo
muito amargo como fel
sem cores
como um dia sem brilho.
Belzebu reinado
onde os pedaços do mau habita.
A vida tem sido pesada
como uma colcha sem fim.
Não me perguntem
dos meus segredos
de onde vim
minha idade é ilusão
o tempo de trabalho
o que faço na cama
com quem ando.
Revirando o baú
não tenho nada
se às cartas estão marcadas
não sei jogar.
Amanhã não sei o que serei
agora sou eu.
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