sexta-feira, 1 de março de 2013

Dueto:Uma crença


Sustentas uma crença inexistente,
Confessa-te débil,extasiado de amarguras.

Aceitas um insípido caminho.
Confessa-te cativo da regente letargia.

Suportas uma chantagem do destino.
Confessa-te cruel,desdenhando as ilusões.

Abrigas uma consciência esquecida.
Confess-te dominado pela viril insensatez.

Abstinência do amor, carência de sonhos.
Desalento e desatino.

Suurpreendido pelo tempo
Perdido no tempo.
Não percas o tempo.
Apressa-te, ainda há tempo.

Denise Barros
Escritora e poetisa.

Sustento uma crença que é meu balsamo.
Sou normal e perdoo,as amarguras se desfazem.

Aceito meu caminho,desvio do mal.
Não sou cativa do sono profundo.

Não suporto uma chantagem do destino.
Não sou cruel,as ilusões se foram.

Não abrigo uma conciência esquecida
Não domino a tal insensataz.

Vivo a procura do amor,tenho sonhos...
Não desanimo e não sou louca.

Não me surpreende o tempo.
Não estou perdida no tempo.
Não perco tempo
Enquanto viver haverá tempo.
Não confesso o que não sou.

VarenkadeFatima

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