sexta-feira, 11 de julho de 2025

Noite

 Noite.


Quando o sol fecha a porta


Nas nuvens tintas mornas


E assim mais tarde todos recolhidos


Sem um canto de ternura


Das janelas com grades


Uma abertura do escuro da noite


Lá onde não existe um véu agitado


Onde o gélido coração estremece


Diante das figuras passantes


Os sons de latas vazias


O vento dar seu ar de graça


Que congelam os que estão na calçadas


O amor para uns como roleta Russa,


Para outros, sentimento eterno


E, o meu corpo já não consegue erguer


Meus versos são pingos no deserto.


Varenka de Fátima Araújo


Varenka

0 comentários:

Postar um comentário