quarta-feira, 16 de julho de 2025

Nada restou.

 O que restou

No escuro lúgubre

Não tem o porvir

O duelo sem êxito

O dinheiro não serve

Um grito sem som

Rosto sem cor

O olho fixo

Triste momento

O presente o vento levou

O suor dos membro esfriou

O corpo em ponto rígido

De um somente só

Os vermes corroendo 

O que restou do Ser...

Os osso em pó

O percurso oco

Um nome sem brilho

É  o fim  

Varenka De Fátima Araújo

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