terça-feira, 6 de agosto de 2019

Não ao aço

Não sei se isto é amor
Talvez uma eterna dívida
Para com meu avô pobre
Para minha terceira geração

Por todos chorei, não sei idealizei
Todos pensantes em Universidades
Eu não sei o que é amor sem estudo
Nem lembrarei ter beijado analfabeto

Não me sinto a sorrir de saber do future-se
Eu não demorei de olhar um braço negro
Passando lentamente no meu, te aprovei
Um líder magistral, era o Paulo discursando

Um olhar de aço em outro lugar que explora
Mas a espera da dor sou guerreira direta
E esse Agosto afasta descolorindo meu rosto
E o saber de uns abrem às fronteiras sem piedade.

Varenka de Fátima Araújo

0 comentários:

Postar um comentário