domingo, 18 de outubro de 2015

Aquela noite

Também agora o céu está despido
Como os dois corpos no quarto
Ela branca, sua virgindade, estampada
Ele de um corpo negro brilhante
É noite: e noite de pavor para a jovem
O homem lambia seu corpo sem pudor
Só ele queria tudo, sem pena
Ela gemia com o furor do homem
Que penetrou seus sentímetros
Como se fosse um abismo, oco
Foi naquela noite.


Varenka de Fátima Araújo

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