sábado, 28 de abril de 2012


VIDA MINHA

Aquele caixão cor da terra
onde serve de cobertura
em qualquer cova rasa
apropinquação,  resisto
noite após noite,acurar
em sono sem sonhos
na aurora a pele em acrílico
a dor supero nas pétalas
da flor solitária  entre pedras
os cristais aprisionados
prata cego engano
o ouro já não sevem
viver cada instante
consciente que os órgãos
vão paralisando,retirados
o som emudece acerbo
 viver é um sonho espetacular
que nunca deveria acabar

Varenka de Fátima Araújo


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