terça-feira, 22 de abril de 2025

Tenho feito pouco.

 Eu tenho feito pouco.                                      Sendo do povo, nada é importante ,um nome comum, morei em várias ruas, em ponta de rua sem nome, mambembando por este Nordeste vasto ,muito desbotado pelos homens, mas um temido por outros por aqui vivem homens destemidos. Gostava das feiras, no final apanhava frutas para saciar o estômago, o cuscuz com ovo foi uma refeição de sempre, roupas foram poucas, nunca usei com etiqueta, mas vesti e calcei sapatos de uma grande amiga. Um feito foi não saber  enganar, sempre é descoberto ,sou de vergonha, e uma pessoa que não sabe enganar não, não chega no lugar do sabido, misturada com os pobres, tenho só papéis para recordar. A vida é risco que os fortes chegam a terceira idade e pronto o resto é ganho de sabedoria.

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