domingo, 27 de abril de 2025

Na rua sem nome

 Na rua sem nome

Fiz de mim várias, penei e estou no mundo das voltas.

Não me derrubaram, foi uma pedra que não estava no lugar

Enquanto fui lançada longe sofri horrores dos humanos

Não tente me decifrar ou julgar, laços são feitos para serem desfeitos.

Se não crer em mim, fique onde está sem tapete.

Serei sempre a que não teme os lobos.

E, canto com fé, canta para meu Deus com muita fé

Posso ser amarga por uns segundos, não, não levo para cama.

Quando passo numa loja de chitas, visualizo gente de vários rostos

E o resto deixa pra lá, que eu estou de boa.

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