quarta-feira, 29 de abril de 2020

Feito pouco

Eu tenho feito pouco. Sendo do povo, nada é importante ,um nome comum, morei em várias ruas,em ponta de rua sem nome, manbembando por este Nordeste vasto ,muito desbotado pelos homens, mas um temido por outros por aqui vivem homens destemidos. Gostava das feiras, no final apanhava frutas para saciar o estômago, o cuscuz com ovo foi uma refeição de sempre,roupas foram poucas, nunca usei com etiqueta,mas vesti e calcei sapatos de uma grande amiga. Um feito foi não saber enganar,sempre é descoberto ,sou de vergonha,e uma pessoa que não sabe enganar não,não chega no lugar do sabido,misturada com os pobres,tenho só papéis para recordar.A vida é risco que os fortes chegam a terceira idade e pronto o resto é ganho de sabedoria.

Postagens Relacionadas:

  • Quero letras azuisSobre as pedras que dançam em cores vermelhas,cinzas,pretas uma pedra solta fria e sigo sinto o salto da morte,nada acontece o cemitério não é o melhor lugar nem a praça com a cabeça do homem na caixa nem a calçada borrifada … Veja mais...
  • José da Boa Morte e Varenka de Fátima no Papo de Escritor A terceira edição do Ano II, do Papo de Escritor da UBE, acontece no dia 05 de maio (sábado), às 09:30h, na Biblioteca Publica Thales de Azevedo, no Costa Azul e vai trazer a literatura baiana bem representada nas poesia… Veja mais...
  • Dança do Ventre com o Véu Veja mais...
  • Papo de Escritor e lançamento do livro Fatos e Retratos A União Brasileira de Escritores-UBE/BA promove neste sábado, dia 5 de maio, a partir das 9h30, na Biblioteca Pública Thales de Azevedo, no Costa Azul, a terceira edição de 2012 do projeto Papo de Escritor, com os escritore… Veja mais...
  • VIDA MINHA Aquele caixão cor da terra onde serve de cobertura em qualquer cova rasa apropinquação,  resisto noite após noite,acurar em sono sem sonhos na aurora a pele em acrílico a dor supero nas pétalas d… Veja mais...

0 comentários:

Postar um comentário