sexta-feira, 7 de junho de 2013

Meu canto

Onde pulsa o prazer e a vida
Estes instrumentos que cortam o silêncio
No instante jogo os sons ao vento
Não atinjo às vertigens da estética
Sem princípios de  vocalizações
Minha  voz soa sem flexibilidade
Na fresta do tempo soluçando em magoas
Canto para espantar a  dor
Não interpreta escritos nem os registros
Canto o  amargo do lamento da sorte
E o coração em descompasso sem afeição
Canto a saudade sem suavidade
Que sinto na ausência dos meus
Fico vagando na existência
Sem expressão ao léu
Com o  meu canto sozinha.

Varenka de Fátima Araújo


Postagens Relacionadas:

  • A lei do retorno. Não sou  narcisista Pulei de uma janela para outraEstou vendo a decadência Um já bateu às botas demônioO outro puxa uma pernaO último responde processoFugi de uma escola para outraPerseguida fui metafosea… Veja mais...
  • Outra janela Da janelafolhas trepidampássaros em voos rasantesem um lugar imaginárioonde os gritos não soamgrandes passos de pessoasgrandes ausências sentidasuma ré sem compromissoum corpo beijou o asfaltosó resta agora eu tristeo m… Veja mais...
  • O mar cansa os olhos Ondas fortes espalhavam nas areias da Ribeira, não imaginava que a mesma paisagem cansava os olhos.Soube por uma senhora dona de um bar, onde me abriguei para tomar água, e falei que diante daquela paisagem, que moraria… Veja mais...
  • No mercadinho. De novo no mercadinhoUm senhor de camisa  verde esbravejava, como querem medalhas de ouro na França, não investem nos esportes, os atletas se viram como podem, tudo rola o dinheiro, só o futebol injetam milhões. Es… Veja mais...
  • Canção de Varenka de Fátima Araújo Veja mais...

Um comentário:

  1. Excelente e perfeito poetar. É a doce poesia, a alto bradar... Belo canto poetado... Parabéns, cara amiga poetisa Varenka... Abraços poetados...

    ResponderExcluir