Jamais verei teus olhos de prata
Jamais verei tua boca ardente
Jamais verei teu rosto de anjo sem asas
Jamais verei teu corpo nu na tela
Fiquei nua, me sentia só
Nem podias me ver
Do outro lado do vidro
Não dava para ver
Em coma , senti o
gelo da morte
Não houve o aceno de mão, nem adeus
O avião cortou as nuvens
Levou teu corpo para junto do teu pai
Nem teu pó posso passar
no meu corpo
Estás no cemitério da boa morte
No espaço vazio teu nome Túlio Boa Morte
A perola mais preciosa foi devolvida.
Varenka de Fátima Araújoo
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