Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Renato Jorge que me salvou na terra

 

Hoje, acabei com a saudade que me devorava do meu Salvador Renato Jorge, quando estava de viagem e fui acidentada em Nazaré das Farinhas, precisa ser transferido da Santa Casa da Misericórdia, logo que Renato soube que tinha de fazer uma cirurgia de urgência, ele acionou uma Ambulância do meu plano, na mesma data de noite fui transferido com uma perna por inteiro engessada com o corpo enfaixada por causa de outros ferimentos, logo no dia seguinte fui operada, fiquei desolada, Renato continuou me ajudando fiquei mais confiante e fui melhorando. Renato é meu amigo querido, tenho a sorte de ter uma amigo de bom coração. Retribuirei com lealdade somos amigos de longos anos , ele ocupa a direção da Assufba tenho orgulho dos seus feitos. Até breve meu querido. 30 de maio 2025.

quarta-feira, 28 de maio de 2025

MEU RETRATO FEITO POR RICARDO POESIA

 


Eu

 


Vale tudo

 Vale tudo

diz que me diz

o rico lesando o pobre

o pobre arreganhando a boca

a menina louquinha pra dar

o homem todo rasgado

mostrando a parte intima

a mulher mostrando o sagrado

esta tudo diferente

o que vale mesmo é o amor.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Selmo Vasconcelos entrevista Varenka de Fátima e suas pinturas






VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Salvador, BA.
ENTREVISTA Nº 749 – 26 de maio de 2025.
Varenka de Fátima Araújo. Nasceu em Campos- Sales no Ceará, radicada na Bahia, reside em Salvador desde 1979. Figurinista, formada em Direção Teatral em 1983, atriz, maquiadora, artista plástica, poetisa e escritora. COMENDADORA, EMBAIXADORA Cultural,
SELMO VASCONCELLOS - Quem é e o que faz Varenka De Fátima Araújo dentro e fora das artes plásticas? 
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Sou uma Nordestina. Nasci no Ceará, radicada em Salvador – Bahia, de estatura mediana e magra, separada judicialmente, mãe de um único filho Vidmar, teimosa, persistente, corajosa, não teme a luta, uma leonina de verdade, desde pequena gostava das Artes, passei este tempo fazendo artes, logo que acabei meu curso de Direção teatral, fui trabalhar na Escola de teatro como figurinista, a estrada continuo fazendo artes e não abro mão de fazer a faxina da minha casa, tudo no seu devido lugar.
SELMO VASCONCELLOS - Quando e como você descobriu sua vocação para às artes plásticas?
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Desde pequena desenhava meus professores me incentivavam fiz o curso de Direção teatral que tinha uma disciplina de História da Arte, comecei a desenhar figurino e fui me aprimorando sozinha. Fui trabalhar com o figurino da Escola de teatro como Figurinista, mas tive de sair da Escola de teatro e, fui trabalhar no final de 1988 na Escola de Belas Artes, pedi meu chefe para estudar Artes Plásticas, fiz o teste e fui aprovada. Em 1993 estudando e aprimorando na pintura. Dominei a técnica da xilogravura e criei uma série de 20 trabalhos, incluindo o rosto de Osmar Macedo, fundador do Trio Elétrico, realizei minha primeira exposição na Galeria Cañizares.
SELMO VASCONCELLOS - Onde e quando você expôs seus trabalhos?
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Em Salvador- Bahia realizei minha primeira exposição Nordeste, 20 quadros de xilogravuras que ficou 1 até 12 de março na Galeria Cañizares. Ainda no mesmo ano participei com meus colegas de turma em uma exposição coletivas no centro Histórico, na Galeria 13, no Pelourinho de propriedade do Sr. Deraldo.
Em novembro de 1993 participei do IX Salão FACS de Artes Plásticas com uma xilogravura do Padre Cicero em Aracajú.
Na Galeria do IFANP em 1995, realizei uma exposição de retrato em telas. No dia 06 de dezembro um dos retratos foi escolhido para a exposição do Prof. Otavio que coordenou o evento em Santa Catarina.
Fiz uma última exposição de retratos de amigos e familiares ainda em 1995 na APUB em Salvador – Bahia.
SELMO VASCONCELLOS - Quais as figuras marcantes do universo das artes plásticas que exerceram de certa forma influências em sua vida como artista plástico?
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Mestre em retratos Rembrandt, Vincent Van Gogh, um pouco do Salvador Dalí.
SELMO VASCONCELLOS - A pintura que você faz pode ser inserida dentro de qual estilo?
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Atualmente pinto em vinil pinturas modernas e coloco em sites, mas não estou comercializando.
SELMO VASCONCELLOS - Qual é o seu grande objetivo no momento?
VARENKA DE FÁTIMAS ARAÚJO – Não posso parar, pinto para ficar viva.
 

domingo, 25 de maio de 2025

Justiça e Direitos humanos

 Balança tradicional


Com Justiça e Direitos Humanos


Mesmo com som de fanfarra


É bastante sensacional


O povo esta  bem desconfiado


Não suporta tanta bala perdida


Nem sangue jorrando dos filhos


Mulheres sendo mortas por homens


Querem um julgamento com direitos


E uma melhor consciência humana


Varenka de Fátima Araújo

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Poesia de Erlan para Varenka de Fátima

 

PARA A POETA VARENKA (QUE ADORA VIVER EM SONHOS DE AMAR E DE PERMANECER NO TEMPO DE SE PERDOAR.)
POESIA EM FOCO:
FIZ UMA POESIA,
SEM DESTINO ...
E POR MOTIVO...
DE BRAÇOS ABERTOS!
COM ABRAÇOS SINCEROS. 
POIS O MEU LEGÍTIMO;
PENSAMENTO SIGNIFICAR:
O INFERNO.
DO QUE AMOR A SÉRIO 
CONCLUIR EM VERSOS 
"UM LINDO SONHO "
DE CRIANÇA !
A ESPERA?
NO AMAR/
POR UMA COR AMARELA,
ASSIM DECIDE ;
O MEU CORAÇÃO :
VIRÁ LIVRO E SOLIDÃO SINGELA.
FEIRA DE SANTANA/23/05/2019
AUTOR ERLAN MARCOS RIBEIRO DE JESUS.

Poesia na Esquina

 Na esquina

Mora o perigo

beldades do dia

Um homem esfarrapado

voz irônica

uma moeda,

cara ou corôa

Uma mulher com moletas

anjo me salva

a virtude em apuros

Um rapaz

aos loucos tudo

será quê exite salvação

O sol me cega

Aristóteles

não aprendi oratória

não sei, não sei.

Varenka De Fátima Araújo- Bahia.

Cultura

 Cultura.

O poder é dos que usam anéis cravejados de pedras

A divisa estava feita, sem renda ou com real

O teatro, talentos isolados, cenários sem lantejoulas

Músicos por trás de cantores que levavam fama

Os cinemas só de beldades que aspiram posições

Os que vivem dos temperos, cantarolando nos sertões

Descalços sem macacas vestidas de chitas, só o chapéu

Não vê que é grande o meu desalento, o povo despido

Pois não esqueçam sou artista do povo para o povo.

A cultura não será sepultada, ainda resta os que fazem por amor.

Não haverá fervuras que derreta os honestos da arte.

A Cultura de um povo não se apaga. Não, e não, e não.

Varenka de Fátima

quinta-feira, 22 de maio de 2025

Mentira

 

Mentira


Mentira..., não é mentira, assim vão vivendo, muitos contaminando os que não estudaram. Uma senhora bem vestida ficava repetindo, parecia um refrão de música. A outra vestida de azul, a cor que o homem fez tando e descobriu como fazer o pigmento azul. A vestida com um tubinho da cor azul da brussia completou p...., partiram, não roubaram nossa língua pátria e o nosso português vai ajudar na mentira, gírias vão cobrir a mentira, escrever já era difícil, pior vai ficar, já brigavam com a vírgula, o chapeuzinho perdeu o vovô e o Tonico continua....É mentira Tonico?...Não.


Varenka de Fátima

Soneto - Pode ser distancia este mar

 Pode ser distancia este mar


ou um caminho de ligação


só no mar eu de leve tocar


sinto os dedos de tua mão


nossas palavras estão unidas


num dueto, soneto eternamente


emoções, amizades sentidas


que ficam  além do presente


aqui te deixo este soneto


como verdadeira gratidão


por tua amizade, teu coração


sito-me agora ser completo


por ter um soneto publicado


e tua amizade ter conquistado


Carlos Dias


Que a distancia deste mar


seja o caminho de ligação


se no mar quiseres me tocar


unindo nossos dedos das mãos


nossas palavras para sempre...


belo dueto, sonetos eternos


sincera amizades sentidas


que ficam além do infinito


este teu soneto indelével


demonstra tua imensa gratidão


veste em mim lagrimas, emoção


sito me hoje ser felizarda


por termos  um soneto publicado


tua amizade, uma preciosidade


Varenka de Fátima

terça-feira, 20 de maio de 2025

Da distância da terra para o céu

 Abri a janela do meu quarto.


Da distância que media milhões da terra para o céu, um raio rachou nuvens,


com minha lucidez, vi o meu pai emanado luz.


A desculpa da morte não me separou do meu amado pai.


Saio da janela e fico lembrando do homem que será sempre meu herói,


honrado, honesto, era poliglota, tinha um veneração por sua família.


Subitamente tenho a visão do artista, tocando piano, cantando e tentando


me ensinar tocar acordeon, aulas que não absolvi.


Com sua saudável aconchego, aprendi escrever, um pouco de política,


como vencer às diversidade que à vida nos impõe.


Quando estou fragilizada, ou, em apuros, não demora o cansaço, vou dormir,


sempre em sonhos meu pai surge ao seu redor na cabeça um elmo que  ilumina.


Quando vim ao mundo escolhi Francisco Chagas Araújo para ser meu pai, irmão, amigo,


que me acompanhou e vive em minha mente por toda vida.


Devo o que sou ao homem amado por todos em um convívio de harmonia.


E do bem, eu amarei eternamente, pai é para toda vida.


Varenka de Fátima Araújo

Beethoven

 Foto de Rubens Antonio

Texto de Varenka de Fátima

Beethoven.                                                           Um músico na frete de todas às época, fez inúmeras partituras  de música clássica, um público que ovacionava. Acometido de uma surdez ,como não imaginar sua dor, a surdez chega com um barulho infernal na cabeça, seguida de dores, ele resignado continuou compondo fez às mais belas obras.   Para quem ouvi e, começa a perder a audição é uma dor sem fim, o esforço para não deixar de ouvir os sons, sua própria voz, cada dia fica mais longe é uma agonia, como uma parte da sua cabeça esteja morta, é preciso ser muito inteligente para superar e continuar compondo como fez o imortal e gênio da música clássica.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Mini conto - na casa do Açaí

 Um local aconchegante

Mesas dento e fora com uma bela paisagem

- Dois senhores conversavam, um de cabelos grisalhos o outro cabelos pintado de preto

- O senhor de cabelos grisalho, meu amigo as pessoas estão ficando banalizando a morte

- O de Cabelos pretos, leis cheias de brechas , qualquer bobagem e o sujeito mata, sem falar que a morte chega para todos, só não sabe o dia, e a medicina já descobriu o dia que o bebê vai nascer, mas o dia da morte é um mistério

- O grisalho, amigo melhor não saberem, porque a matança está sem controle, imagine se souberem o dia da sua morte, eles vão fazerem pior.

- Levantaram, pagaram e se foram.


 

Dança do ventre com o véu

Entrego me plena à dança

Na  evolução fico bem leve

Para os deuses, eu ofereço

Arte divina! eleva o espírito


Em extensão de uma bailarina 

Movimento os braços e as mãos

A seda faz parte do figurino

De várias cores, um encanto! 


Durantes a dança jogo o véu

Transparente, com toda leveza

Equilibrada desloco me em giros


Discreta vislumbro quem o pegou

Essa intensão esta preservada

Não será desvendada...Mistério!

domingo, 18 de maio de 2025

Poesia - Beth

 Beth

Ela,


vem faceira


mil caminhadas


em todas com sabedoria


família é para guardar


em Barcelona uma festa ímpar


em Recife deixou uma fortuna para trás


não armazena moedas


suas mãos desenham moldes


em linhas de cores


uma blusa, um vestido, uma mandala


uma força extraordínaria nos olhos


veio do sertão com toda fortalecida


uma boneca de porcelana em uma foto


com um sorriso segue sua trilha


uma rainha que não está no trono da Inglaterra


Elizabete Galdino Sá


minha prima com todo amor.


Varenka De Fátima Araújo


Varenka de Fátima

Poesia - Ana Frank

 

Ana  Frank


Era uma pequena cheia de ideias


Tinha tantos sonhos indeléveis


Desperta para quimera, fantástica


Esperta de braços para o horizonte


Sensível, seu coração lamenta


Que seus amigos em peso se foram


Burlava suas emoções vivas


Que no exílio, tanto sofria


Era uma pequena valente


Nem o cárcere fez recuar


Sinal de uma menina genial


Em letras foi confirmado


Os infames no esquecimento


Vermes sustentados por infernais


Que o mundo baniu os malfeitores


Que todos saibam do século maldito


Era uma pequena com muito amor


Modesta, queria apenas viver


Por suas mãos ficaram letras


A qual, a morte não apagou.


sábado, 17 de maio de 2025

Carta para Renato Jorge

 Faz frio, meu querido amigo, mas como aprendi muito com você sobre politica e sinto não poder acompanha lo nas assembleias devido estar me tratando, por causa do acidente que sofri, mas tive de resolver umas pendências de trabalho, esperei o chefe do setor calma por horas, mas valeu a espera, feito o que devia e terminado apenas com vinte minutos, e como o assunto que comentavam era o estadista Lula do Brasil que fica na América Latina ter ido para Rússia , depois para China para fazer alianças entre os dois países, o chefe o que me preocupa é o comunismo dos dois países, principalmente o da China, eu sorri  respondendo a China é capitalista, o chefe, mas  a Rússia de guerra, porquê temer quem esta certo, sei que essa guerra não vai durar 100 anos vai terminar, o chefe se engasgou a China é capitalista, então comecei a dizer o que era comunismo, socialismo, capitalismo ao terminar de esclarecer, o chefe disse: Varenka gostei desta nossa conversa sorrimos, ele me agradeceu, eu apertei a mão dele. Até breve chefe.



sexta-feira, 16 de maio de 2025

Assim, como meu pai

 Assim, como meu pai

Acho que são cinco da manhã


não, não são quatro horas


era a  hora que meu pai acordava


dormia com os livros na cama


pegava religiosamente um livro, lia


para vencer  a monotonia, tomava café


lá pela sete da manhã, era um defenssor


da leitura e educação igualmente para todos


bom dia pai, ele, você deve levar meus livros


é tão difícil viver sem meu pai


fico em pose como ele para senti lo aqui


uma dor incomoda, não posso olhar para trás


resolvi escrever, escrever


para escapar da dor, até hoje a arte do tropeço


resolvi me abanador de mim, por mim, para os outros


não pra mim mesmo, fora do tempo


com um papel e caneta sou risco em vermelho


ou, a rainha vermelha, cabelos de fogo


é assim, um amigo me chama


estou escrevendo porque fico lúdica


insisto nisso, sem saber o quê vai acontecar


nem aqui, nem no norte, nem no sul


não se ganha, não se é reconhecido


amigo, um livro pode abrir uma cabeça


entendeu a questão?


Varenka de Fátima Araújo

Dueto - Eu dedico-te um, tu dedicas-me outro


Eu dedico-te um, tu dedicas-me outro


De mim para ti:


Dono do peito (e não, do coração)


Sou dono da paixão


e não, dono do coração.


Se sou triste ou feliz,


sou o que a vida quis.


Trago em mim a dor,


e levo comigo, o amor.


Abraço a vida e Deus,


faço do olá o adeus.


Sou dono da ilusão


e não, dono da solidão.


Se sou fraco ou forte,


sou o azar e a sorte.


Levo comigo os dias,


e trago em mim, alegria.


Abraço o céu e o mar,


faço da lua um lugar.


(Sou dono da vida, não do destino)


Miguel Guerreiro


De ti para mim:


Sou Varenka, Venka, Vava


Sou das bandas do Ceará


Vivo na terrinha do sorrisos


Faça sol, faça chuva cantarolando


Também com muito rebolado


Não adianta ensinar


A vida é mesmo assim


Sinceramente sou assim...


Forte como o sertanejo


Ando atenta ao escutar


Os falantes e arremato num conto


Preencho um formulário


Com literatura do meu modo


Pra mim, tudo tem um porém


Olha viver é para os corajosos.


Varenka De Fátima Araújo

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Meu coração

 

Meu coração é vermelho
Pulsa e faz o sangue circular
Vermelho como o do anjo Ismael
Que mostrou para o nosso país 
Para ser protegido em nossas mãos 
Vermelho como é vermelho com amor
Vermelho a cor que contém mais luz
Vermelho como o pau Brasil
Vermelho vermelho minha cor
Vermelho do leão que não teme
Vermelho que o touro enxerga
Vermelho e vermelhou o leão majestoso!
Varenka de Fátima

quarta-feira, 14 de maio de 2025

Soneto -Eu reforço nossa amizade

Intensifico a confiança que me domina

Encantando a alma, rápida e dócil

Onde a água corre limpa e cristalina

Que envolve um olhar festivamente 


E percorro no vento tão suavemente

Enrosco o coração em corrente fina

Onde sorrimos, um sorriso tão alegre

Que traz a avalanche ao cair da neblina


Como dar laços e laços de amizade

Dos amigos adquiridos  numa verdade

A que permanece fielmente à terra


Feito uma escrita sem tanta falsidade

Deixa nascer radiante de sinceridade

Uma bela e verdadeira amizade eterna

Varenka de Fátima



terça-feira, 13 de maio de 2025

Albaniza Maria bonita

 

Mãe é única, a minha me carregou por nove meses e era tão jovem, sua beleza era comparada de uma miss com todas medidas, o erro foi do capitalismo, marcada pela pobreza, superou quando foi ser vendedora mambembando por vários lugares, amou meu pai por mais de cinquenta anos, sei que só foi feliz com ele, mamãe amava seus filhos fez sacrifícios para que todos se formassem, era uma mulher com visão do futuro. Perdão mãe por minhas palavras duras, sei que éramos parecida no carater,  mas o meu amor por ter Albaniza, como mãe não se mede.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

Chaguinha

 

Ontem, fiquei pensando o dia todo, meu pai pensava que suas fotos não significava nada para os filhos. Tanto engano, em uma reunião da  Academia de Cultura da Bahia, o palestrante Dr. Luiz  Barreto me chamou ao palco e, me entregou essa foto do meu pai , Varenka essa foto fica bem em suas mãos, agradeci e mandei restaurar, estou  colocando suas fotos como às da minha mãe em minha casa. Foto foi feita para mostrar no lugar certo e justamente no dia das mães 11 de maio completou 15 anos que meu pai fez a partida quanta saudade, meu pai foi tudo de bom para mim, era poliglota, formado em contabilidade, cantava, tocava piano e acordeom era meu amigo, irmão pai  extermoso,  avô amoroso. Lamentei sua ausência porque sabia quando meus pais não estivesse mais aqui, a família já não é mais a mesma. E, conto nos dedos os que considero família. Sei, sou verdadeira, então, muitos não gostam quando falo a verdade.

sábado, 10 de maio de 2025

Soneto para um sonho não sonhado

 Muitos sonhos para serem sonhados

Tal devaneio passam, de tudo repleto

E os temores se escondem manhosos

Olhos abertos antes muito fechados


Eu queria um sonho como jornada

Dormir certa de anseio, loucura

Faces, falas, gestos e eu extasiada

Mas senti ser sonho falsidade pura.


O perfume da fantasia esvaeceu

Encarnado em seres antes vistos

Até ouvi os sinos, conhecer o breu


Os meus sonhos tão ternos persisto

Viver sonhando e eternamente

Para meu amado ser o fogo e risco


Eu, em várias anos.

 Serei sempre a que segue a arte, que é  nobre

     em minha alma dá evasão  a minha vida.

         Vida passageira, tudo passa e passará

            restarão umas poucas letras soltas.

        


quinta-feira, 8 de maio de 2025

Pintura que fica na casa dos meus pais

 


Poesia Sou catadora

 Vai fazer arte?

Vou sim, senhor catador

é, é, aqui não tem preço de ocasião

sim,sim os plásticos estão  perfeitos

pois é, a loja deposita todos os dias

nesta mesma hora,sou o dono deste pedaço

desculpa irmão, posso levar este para fazer arte

sim, sim pode levar, não vai fazer falta mas, só hoje

claro que sim, com os olhos rasos de lágrimas

olhando para aquele senhor maltrapilho

acho bacana fazer arte

sim, essa é a arte da solidão

o artista procura o material

trabalha sozinho em um lugar

leva a obra para expor só

e o tempo leva sua recriação

a senhora é divertida

não, não, apenas falo muito

já fizeram tudo sobre arte

jura, senhora?

eu não, foi uma professora de arte

em aula, falou bem em seu português 

então nada é novidade?

sei não, o senhor já fez uma refeição

estou em jejum, só quando entregar os sacos

venha senhor, na padaria tem pão

entreguei um bolo,uma torta, café com leite

ele apertou minha mão, até um dia, senhora

dei uns passos, vida louca.

Varenka de Fátima Araújo

Poesia - Nas Nuvens

 Certa vez

Alcancei  às nuvens

Da janela

Parecia, da cor algodão 

Fiquei extasiada 

Estrelas, cruzeiro do Sul sumiram

No céu, no céu, não sei

Quando desci

O chão batido me recebeu

Agora sei que estou

Onde todos são misturados

Vamos andando com cautela

Mas, sou feliz por esta viva.

Novo Papa Leão XIV

 


quarta-feira, 7 de maio de 2025

Mine Conto - Chama o sindico

 -Josefina -  O problema da infiltração entre parede do edifício e a casa de bordados se arrasta faz anos

- Maria- Chama o sindico que nada, sindica

- Josefina - ela só sabe contar o dinheiro

- Maria - Então, vocês estão sendo passado para  trás. 

terça-feira, 6 de maio de 2025

Meu trabalho

 O samba é nosso.


Toda forma de arte

 Eu tenho fé em Deus e na arte me realizo.



O Que Vejo

 O que vejo


homens no meio do caminho


velozes, possantes, intocáveis


à terra, o mar, podem sucumbirem


sem ofensas, sem direção


casos estranhos


da sábia história


o céu para, estrelas apagam


não haverá exposição


sobra o nada.


Varenka de Fátima Araújo

Babado

 Babado

segunda-feira, 5 de maio de 2025

Poesia - Do namorado para a namorada.

 Do namorado para namorada

Ui! porque não pode?

Porque não posso agora

Porque não princesa?

Oh! porque não 

Porque amor?

Porque estou...

Porque querida?

Porque da janela

Porque amada?

Porque pode não.

Porque?

Porque não.

Varenka de Fátima Araújo.

Carta

 Carta

Um dia você verá que viver neste tempo é uma roleta russa, estamos em extremos é um desabor envelhece em um país que não respeita leis, todos os dias  é preciso lutar contra maus tratos ,são mais velhos em filas de bancos, gerentes de bancos debochado e fazendo proposta para enriqueceram os banqueiros, nas filas de hospitais, o isolamento e uma prisão perpétua, a terceira idade, não é a melhor idade, é um abandono por parte de familiares e uma sociedade mil vezes desumana, a doença está na criança, no adolescente, no adulto ,aquela nota de cem que parece de 2 reais, corrompeu o homem. Minha vida  não darei a ninguém, serei sempre a que luta por meus direitos, ou, então, vou debochado de todos que usam seu lado ruim,

 Muito cuidado ,para os espíritos a vida continua após a morte, cumpra seu tratado de vida. Estarei sempre defendendo o direito de viver com respeito.

Como figurinista

 Eu, de mascara na sala de figurino onde trabalhei por longos anos, Ilda e Claudio Cajaíba no momento de descontração.


Aldravia

 Cabeças

quadrada

não

irão

lugar

nenhum


sábado, 3 de maio de 2025

Dueto ´Devoro

 Rock Wolf El Brujo Mordo, devoro…


Cravo unhas e dentes


caindo na tua armadilha


se liberta só para mim…


Me deleito do teu gozo


que escorre e me alimenta


e transformo teus olhos


em rubis de incomparável valor.


Me solto na tua noite e ouve meu uivo


Na tua lua, me alimentarei de ti!


Isso se atreva com sua boca em mim!


Morde, me devora


Crave suas unhas e dentes


em minha pele da cor da neve


entre e penetre em meu paraíso


liberta estou para gozar


em jatos escorre e te alimento


meus olhos fitam tua alma


na noite ouço o teu uivo


minha boca molhada


passa em teu corpo como se fosse o meu


foi apenas um sonho.


Varenka de Fátima Araújo


Varenka de Fátima e Rock Wolf El Brujo

sexta-feira, 2 de maio de 2025

Complicado

 


Como são os guardiões

 Os guardiões sumiram como faísca 

Ficaram os soberbos voando como

Gaviões para levarem as massas

Como os padeiros que amassam

Transformando  descartando

Pobres homens restos de mortais

Varenka de Fátima


Soneto - Falando de flores

 No jardim bonito e florido

Todos se adoram, se querem

As flores falam de amores 

E amigáveis, estão sempre bem


Porém, nos os deres humanos

Nem nos olhamos direito

Cada um deve ser o melhor

Engano, perfeito não somos


Porque nascemos diferentes

Como as pétalas das flores

E vivemos como racionais


Essencial fazemos versos

Pois, também, temos valores

E de amor devemos falar.



quinta-feira, 1 de maio de 2025

Aldravia - cores

Azul

vermelho

rosa

sem

sexo

política 

Dia do trabalhador

 Trabalha...Trabalha ......lamentos desolados

O trabalhador na dura luta pela vida

Ora sonhando chegar a ser rico

Ora exausto sentido quase vencido

Segue sufocando sua dor na fé

Tão sentida que não faz a diferença

Os ricos são os mandatários

Que sugam o sangue do trabalhador

Precisam dos pobres como manobra

Mandam pão e circo tudo segue bem

Antigamente eram os reis e nobre

Nesta era, são homens eleitos pelo povo

São ricos igual a nobreza, não muda a música.