Assombro ou nada
um pouco mais de cor
era um dedo apontando
era o enorme sonho da dor
ainda não morre nela
creio que não restará uma lenda
Maria poderia ser uma loba
quer mais café com chocolate
mendiga com arrogância
podia engolir outro na faca
como a dor da fome não foge
ela não teve sorte
como a felicidade
que passa como faísca
tal como a dor
os olhos secaram o amor
a esperança é uma sombra
cada calçada um outra dor
o José não dorme
sua fantasia
uma camiseta sem estampa
uma calça rasgada
a mão vazia
os dedos cortando o vento
implorando lucidez
os ciclos das loucuras
estão soltos
sem um murmurio oro
por meus irmãos.
sexta-feira, 5 de julho de 2019
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Assombro na rua
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