Quando as luzes se acendem, o céu escurece, presa aos gastos, olho para todos os lados. A escuridão não me diz muito, outras luzes naturais me conduzem, como no tempo de criança, apagavam as luzes da rua, sentava na calçada olhava para cima, contava estrelas, pedia para lua como uma canção antiga, lá vai: "Lua luar me da pão com farinha, para dar a galinha". Era tudo tão inocente...Então, jogava o ximbiu, era como uma pedra roliça numero de cinco, perdia no escuro. Hoje, fico meditando minhas cicatrizes, somem tenho boa cicatrização, mas ficam guardadas, sei exatamente onde ficam, jogo, jogo e, continuo jogando.
Varenka de Fátima Araújo.
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