O tempo cura
no silêncio
na ausência
mergulha na fragilidade
como vidros partidos
ele tem razão
o sol marca
como o relógio
desafiando virando
ao avesso o invariável
na tela da rua
lentamente os segundos
apagam o sofrimento
da severa realidade.
Varenka de Fátima Araújo
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