terça-feira, 7 de agosto de 2018

Aprendendo andar

Apoiada no andador
Eu giro, em vários pontos
Varro o espaço  com calma
Os olhos fixa no chão
Não pinto o horizonte
Ainda tenho dias longos
Noites desconhecidas
Nesta manhã, doce esperança
Meu cérebro registra
Todos os exercício feitos
O ritmo leve como uma valsa
Com pernas firmes
Meu corpo não está perdido.

Varenka de Fátima Araújo

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