Noite.
Quando o sol fecha a porta
Nas nuvens tintas mornas
E assim mais tarde todos recolhidos
Sem um canto de ternura
Das janelas com grades
Uma abertura do escuro da noite
Lá onde não existe um véu agitado
Onde o gélido coração estremece
Diante das figuras passantes
Os sons de latas vazias
O vento dar seu ar de graça
Que congelam os que estão na calçadas
O amor para uns como roleta Russa,
Para outros, sentimento eterno
E, o meu corpo já não consegue erguer
Meus versos são pingos no deserto.
Varenka de Fátima Araújo
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