Adeus
Porque não posso agora
Olhos negros com paixão
Da janela mando um bilhete
No retorno uma verdade em silêncio
Depois mais nada ali, meu querido
Nunca conheci suas verdades
Adeus como uma morte
É para magoar mesmo
Depois um adeus meu caro
É como areia cobrindo um corpo
Quem manda no pranto?
Adeus, pra nunca mais, meu bem.
Varenka de Fátima Ara...
domingo, 15 de julho de 2018
Escuridão da mente
Escuridão da mente
Ouvir um barulho na cabeça
Como se fosse tambores em bombardeio
Ou sinos com seus embates fúnebres
A mente não resgata a surdez
Os sons vão sumindo como às cores
E vai apertando à mente com penas angústias
Vai arrastando para o inferno terrestre
Por inteiro com os sonhos em pedaços
É grande, grande esses sons ensurdecedores
A piedades de uns homens é ipocrisia
Talvez a voz da louca emudeça
Será a mordaça de uma falante.
Varenka...
terça-feira, 10 de julho de 2018
Noite.
Noite.
Quando o sol fecha a porta
Nas nuvens tintas mornas
E assim mais tarde todos recolhidos
Sem um canto de ternura
Das janelas com grades
Uma abertura do escuro da noite
Lá onde não existe um véu agitado
Onde o gélido coração estremece
Diante das figuras passantes
Os sons de latas vazias
O vento dar seu ar de graça
Que congelam os que estão na calçadas
O amor para uns como roleta Russa,
Para outros, sentimento eterno
E, o meu corpo já não...
sexta-feira, 6 de julho de 2018
segunda-feira, 2 de julho de 2018
O céu mais azul
O céu ao natural é belo!
Passou um gavião de ouro
Não é, talvez seja um jatinho
Lá vai, jogando fumaça
Em missão secreta
Pois sim, os urubus, águias,pássaros
Não sujam às nuvens
E destaco, nosso céu é mais azul
O nosso sol faz brilhar
A cor que os homens vestem
Ouvi me ainda, somos irmãos
Um brado juntos, somos mais fortes
Não quero ver ossos, esqueletos caveiras
Não quero tantos catadores de latas
Não me furem meus olhos
Com os punais que atingiram...