terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Malas

Era esse quadrado,  retângulo dourado,
Prateado,  vermelho,  azul,  preto
Somente guardava roupas,  sapatos
E tudo mais era silêncio na contagem
Marcaram muito durante guerras
Guardavam muito dinheiro na confusão
Indo esconderem em baixo do chão da cama
Em sótãos,  no quintal com o nome de botija
Muitos faleceram, sem tempo de revelarem o local
Tantas botijas enriqueceram os descobridores
Muito tempo se perderam esta nostalgia
Mas ganharam outros poderes
Foram levadas por uns senhores
Pode se ouvir os estalar dos dedos na contagem
Puseram tanto dinheiro,  abarrotando um montão
Esse dinheiro era retirado dos programas da saúde,
Educação, foram tirada da boca do povo
E, agora, sumiram malas como doril.

Varenka de Fátima Araújo



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