Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

sexta-feira, 20 de março de 2015

Xilogravura






Esta gravura foi feita para uma exposição minha, na Galeria Cañizares na Escola de Belas Artes. Foi talhada ao meu modo, muitos cortes simbolizando cercas, o burrinho e boi do folclore do Nordeste.

Varenka de Fátima Araújo



quarta-feira, 18 de março de 2015

Pintura acrílica sobre tela


Sempre que pinto, respiro muito, pois pintar é movimento, os contornos, a textura, cores. Quando termino, vejo uma poesia.



Mulheres em pasteis - Pinturas de Varenka de Fátima



Título: Mulheres em pasteis
Tecnica: Pastel sobre papel
Artísta : Varenka de Fátima

segunda-feira, 16 de março de 2015

Correspondências de uma Vida

Minha obra está dividida, primeiro vem às falações de minha família, cartas de mais de 35 anos, depois cartas de amigos com temas diversos e divertidos. Amigos de outros países e do meu Brasil.
Esta em eBook na Editora www.perse.com.br

domingo, 15 de março de 2015

Lançamento do Livro Correspondências de uma Vida


Para Irmã e sobrinha

Tinha um pensamento que a filha mais velha, depois da morte do pai, tinha a obrigação de conduzir,
suas irmãs e mãe doente com sequelas de AVC, para que a família vivesse unida.
Que importa esse e outros conceitos, ultrapassados por novas gerações. Ficaram desconhecidos e invalidados por pessoas soberbas, mesquinhas, como cadáveres voadores. São três Instituições que por parte admito: A igreja, casa e tumba, que devemos cultivar. O mundo exterior continua assombrando com o capitalismo e uma religião que não existe. E, a doença mortal que vai ser julgada no final é o poder de ter e consumir.
De uma coisa é certa, o resto da minha família está moribunda. Na minha luta de reverter os males da herança física que recebi, não posso tomar conta da minha mãe mas, estive orientando, a irmã vizinha de quatro anos mais nova, que cuidou da mãe por dois anos e abandonou por motivos somente dela. A mãe teve outro AVC e, eu com a irmã mais nova ficamos no hospital durante o tempo de convalescente da mãe, a filha mais nova ficou tomando conta de tudo, casa e bens, juntamente com minha sobrinha, que cuidam da mãe e avó. Era hábito meu visitar minha mãe e, por telefone conversava com minha irmã e mãe quase todos os dias. A minha irmã fazia o papel de Inspetora,para poder ter muito, sem que me desse conta. Por um fio de conversa no telefone, repentina intuição, então percebi que a sobrinha estava esbanjando e pedindo mais. Dei conselhos em vão e fui calminha levar dois leques para minha mãe que o calor está como lavas de Vulcão em erupção, chegando na casa, estava a sobrinha conversando com o segurança.  Entreguei os leques e mostrando como devia usar, então a sobrinha mandou que eu calasse, petulante a moça sem pretendente.Pedi licença, passei, pois ela estava tomando a porta, este foi o meu delito, ela e minha irmã partiram para cima de mim, para baterem, não consumaram a pancadaria, só pela intervenção do segurança. A moça me destratou, jogou meu livro no chão no seu ato delinquente gritava que o livro não prestava, que eu era louca. Fui expulsa da casa da minha mãe.
Este é o motivo que não posso visitar minha mãe, jamis abandonei os meus. Não, e não e não, vão me enlouquecer, tenho resistências e reservas de sobra para sobreviver essa tragédia.
Era o dia 28 de fevereiro de 2015.

Varenka de Fátima Araújo.

domingo, 8 de março de 2015

Identidade

Qual mucha,  miúda,  raquítica, franzinas  imagens,
não pode,  não deve,  não faça,  muitos piparotes,
juramento prestado, semblante risonho, dores crueis,
embevecida de ânsias, abismada, leoninas garras,
corpo de manequim, apaixonada, tortuosas visões,
súplicas de amor,sangue destila, martírio, mão na face,
grito de perdão, solidões massacrantes, súplica de amor,
altos e baixos com garra, mulher parida, mãe ardorosa,
consolou, soltou azedumes, raiva, ódio, foi ferrada
jeitosa, confiante, intrépida, corajosa, voluntarioso,
criativa, aventureira, vencedora em todas às idades.

Varenka de Fátima Araújo



quinta-feira, 5 de março de 2015

Meu amigo Jarbas


Só agora posso cantar minhas emoções.
Devo confessar que Jarbas Macêdo, foi o meu primeiro
amigo, irmão, ao chegar aqui. Era meu preferido,
o mais novo, atencioso, na intimidade passava,
horas e horas ao redor de sua casa. Pintamos juntos,
no teatro, na escola de Belas Artes, com ele o dia sempre
adentrou pela noite, abraços e beijos carinhosos.
Costumava dizer: " Somos como o vinho velho".
E cada qual da sua imagem, sorrindo,beijando tremendamente,
mãos que moldavam,os pés descalços, o cuidado com a farta comida
para sua amiga,ficará retida na minha mente. Só sua Val, sabe de uma amizade que nunca acabou. Ainda ouço sua voz grave :" Val, fique mais um pouquinho".
Sua missão cumprida, minha dor é grande.Fico só na terra meu amor imenso, meu amigo.

Varenka de Fátima Araújo.

Duas soberbas


Alí no alpendre da casa amarela
Pelas senhas da mãe
Uma senhora de 80 anos,libera seus bens
Para a filha mias nova, Dilá

Tocou-lhe tantos bens
Que a filha e neta não se contentam
Vale, vale, apenas o dinheiro
A  neta egoísta e insossa

Desta geração sem piedade
Sempre bem arrogante
Os bens e a avó coagida
Moni, sem compaixão

Ou tudo para ficar com a avó
Ou nada, nada que a velhinha fique só
Não les insulteis, apenas a verdade
Uma está gastando demais

A filha mais velha, foi enxotada
Partiram para bater, duas mega vermes
A filha mais velha esteve cuidando da família
Agora está impedida de visitar sua mãe.

O kósmo será a morada da Dilá e Moni.

Varenka de Fátima Araújo


segunda-feira, 2 de março de 2015

Um poema solto no sábado

Esse poema saí de uma casa
expulso por almas gêmeas,
intoxicadas por risos de altivez

Como um corpo acuado
posicionada na cadeira
com o olhar Albanisa sentencia

Solto, leva língua guerreira
não cairá como folhas do outono
voará sem destino

a palavra prevalecerá

Varenka de Fátima Araújo

03 de março de 2015