não me recordo quando aconteceu cansado adormeci por ai na busca incansável de palavras fui longe muito longe tentar encontrar as melhores e desiludido fiquei quando não as encontrei fui a janela de meu pc e todas elas estavam ali como pude ser assim tão descuidado de ti aquela janela tão perto de mim continha tudo o queria o saber do amor de uma vizinha que há muito me espreitava pela janela de sua cozinha onde cozinhava sua poesia enquanto olhava para onde vivia um dia deu-me a provar um dos seus pratos de poesia de todo o tanto que pode conter que tão bom sabor que tinha saboreei toda aquela magia raspei e lambi aquela iguaria tornou-se a minha preferida quando acabei por fim espetei os dentes contra os meus lábios sangrei e chorei como era macia e atrevida tão tenra e deliciosa simples e por vezes exótica a poesia de varenka |
Por Quidam
Jorge Oliveira
um dia destes dar-te-ei a provar
ResponderExcluiraquela receita escondida no armário do bolor
uma poesia pimenta açafrão mas da cor do ar
Roquefort e pimentão ..dá-se calor...
ponho na mesa e vou-te aí chamar
ao andar de cima (é aí que vives faz tempo)
um dia destes dar-te-ei a provar os poemas
que não vêm aqui porque são da mais extrema dor
são da cor da minha alma açafrão e pimenta
com uma pitada de Roquefort e pimentão..
a sobremesa tem o sabor de veludo e noz
sorveremos o ar por um balão de champanhe
"prosit"
(obrigado pelas criticas...boas)