sábado, 25 de fevereiro de 2012

A casa amarela

A luz do sol desapareceu
o céu escureceu como tinta sépia
tão escuro,manchas em contrastes
um atalho que não se apresenta
tal como é,sigo trepida, ousadia
olhando tantas manchas esfumaçadas
um clarão se fez,o breu se desfez
no trilho vou equilibrando me corajosa
ele não via meu rosto em desejos
queria momentos prazerosos despida
seguiu seu rumo sem olhar para traz
aquela casa amarela,uma propriedade
em ruínas foi meu abrigo solitário
passei a noite olhando às telhas velhas
desbotadas em vermelho e marrom,pretas
a telha de plástico incolor levantava
descia com a ventania durante horas
meus olhos desenhavam seu corpo em vão

Varenka de Fátima Araújo

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