Sejam bem vindos ao meu Blog

"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

sábado, 30 de agosto de 2025

CANÇÃO Para Varenka - homenagem de Fábio Batista Dos Santos

 Verso 1)

Do Ceará ao Salvador, um brilho imenso,

Varenka, teu nome é arte, é saber intenso,

Figurinista, atriz, em todas tuas cores,

Poesia e pintura, teus dons são amores.


(Refrão)

Oh, Varenka, estrela da nossa cena,

Teu talento, uma luz que nunca se apaga,

Comendadora, poeta, tua vida é plena,

Na cultura, és a alma que nunca se acaba.


(Verso 2)

Com as mãos de artista, moldaste o sonho,

Em cada palavra, um mundo, um entono,

Direção teatral, a voz do coração,

Nas tuas obras, pulsa a inspiração.


(Refrão)

Oh, Varenka, estrela da nossa cena,

Teu talento, uma luz que nunca se apaga,

Comendadora, poeta, tua vida é plena,

Na cultura, és a alma que nunca se acaba.


(Ponte)

Dos saraus à bienal, teu brilho não cessa,

A arte e a vida, em cada verso, tua promessa,

Honra ao mérito, em cada diploma a brilhar,

Teus feitos e versos são eternos a nos guiar.


(Verso 3)

Em cada antologia, teu nome resplandece,

De "Ela em Versos" à "Corresponder", tudo enaltece,

Ativista cultural, a voz que ressoa,

Varenka, na tua arte, a paixão ecoa.


(Refrão)

Oh, Varenka, estrela da nossa cena,

Teu talento, uma luz que nunca se apaga,

Comendadora, poeta, tua vida é plena,

Na cultura, és a alma que nunca se acaba.


(Final)

De Campos-Sales a Salvador, teu caminho é luz,

Em cada canto e verso, teu legado reluz,

Oh, Varenka, tu és a eterna melodia,

Teu nome e teu brilho são parte da poesia.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Dança do Ventre








 

Conto

 Um conto

Em uma certa época, com muita, puritana, uma família vivia mostrando os bons modos, só não falava em nome de Deus em vão, jamais houve suspeita, a mãe era linda tinha herdado uma fortuna do pai, casou com seu colega de classe, que mesmo no caso da mulher morrer não podia casar com outra para não perder a herança, tiveram duas filhas e um filho, que se apaixonou pela mãe , o desejo venceu, muitos amor na cama, o pai só tinha olhos por uma das filhas que nutria desde pequena um desejo forte pelo pai faziam qualquer hora e, outra filha foi pro cabaré e lá ficou. Uma vizinha a bisbilhotar,  começou a fazer pergunta para o filho da Senhora rica, o rapaz tirou a vida, a mãe enlouqueceu, o marido fugiu  sem a filha que tentou o suicídio com o colar, não surtiu efeito, então tomou veneno. A vizinha fofoqueira descobriu por causa do barulho fez um buraco na parede e espalhou, sabe como é cidade pequena.

Sempre aumentando um ponto.

Nelson Rodrigues esta em moda.

Uma prosa inesquecível.

 

Papai colhendo sua safra
Chego de mansinho, e fico olhando como na sua idade sobe no pé de manga, e nas outras árvores de frutas.
- Papai meu maior tesouro desse daí.
- Já estou descendo filha, com muitas frutas.
- Papai, tenho um livro que a professora Celia Azevedo me emprestou, é do seu ídolo Che.
- Pronto, me passe o livro porque não tenho mais um livro tive de dar um destino para não ser preso, vc sabe filha, eles perseguiam pessoas simpatizantes com o Ghe Guevara.
- Eis o livro papai, esse livro a professora consegui em férias na Europa, o senhor vai ler, e conta para mim, vou ter de devolver logo o livro.
Meu pai era fã do Che, quando eu ia votar, papai vestia a camisa do
seu ídolo, ele não votava mais devido a idade, sempre perguntavam em que ele votou, papai mostrava a camisa, todos sorriam.
Depois que papai fez a partida, não voltei mais neste local que não me pertence, a verdade cortaram os árvores parece outro local.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Minha poesia Mamá,mamá, mamá- Em Espanhol.

 Mamá, mamá, mamá

El valor debe ser tu nombre

¿Por qué aprender a luchar como un guerrero

Por su brillantez como reina de la casa

Usted es el mejor consejo

En todo el tiempo incluido

Cuando mi padre no podía trabajar

Para encubrir su belleza vestida de la sencillez

Usted viajó a través de este mundo con una tableta de oro

Para obtener el apoyo de toda la familia

¡Ah! Mamá que los tiempos difíciles …

Con su determinación tiene su propia casa

En ningún momento dejó su marido y sus hijos

Cumplido su objetivo de educar hoy en día todos nos formó.

¡Ah! Mamá, usted es sin duda una madre perfecta.

Los tiempos han cambiado y abandonado la tableta

¿Todavía llamar a Maria Bonita por su belleza y valor

Sí, me siento orgullosa de ser tu hija, mi corazón de madre.


quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Dueto - Sonho

 Rock Wolf El Brujo Mordo, devoro…

Cravo unhas e dentes

caindo na tua armadilha

se liberta só para mim…

Me deleito do teu gozo

que escorre e me alimenta

e transformo teus olhos

em rubis de incomparável valor.

Me solto na tua noite e ouve meu uivo

Na tua lua, me alimentarei de ti!

Isso se atreva com sua boca em mim!

Morde, me devora

Crave suas unhas e dentes 

em minha pele da cor da neve

entre e penetre em meu paraíso

liberta estou para gozar

em jatos escorre e te alimento

meus olhos fitam tua alma

na noite ouço o teu uivo

minha boca molhada 

passa em teu corpo como se fosse o meu

foi apenas um sonho.

Varenka  de Fátima

Permita, foi Mais um dueto.


terça-feira, 26 de agosto de 2025

Nada passa

 Nada passa

Sem rasgar

Sangrando

Como uma navalha

Abrindo uma parte

Da cabeça ao pé

Será uma frescura

Uma aberração 

Uma miragem 

Uma safadeza

E dona gentileza

Já não passa faz tempo

Um anão é  mais valente

Sansao faz  parte

Da carochinha

Não corra

Acabou a pressa

Com pouco se vive

A roupa já não faz o malandro

A vida é uma viagem.

Varenka de Fátima Araújo

domingo, 24 de agosto de 2025

O homem que não mede

 O homem da cabeça oca

O coco cheio de água doce

O mar meu irmão não se mede

No fundo pedras como cemitérios

Um pouquinho menores são os rios

Pode águas doce levar-te a maré

E o rio Amazonas do berço corre para o mar

Os pombos são fiéis, não são como os ratos

Que roem, são delatores muito traiçoeiros

Duma janela cor de palha, não se mede o céu

Nuvens que borrifam do cinza ao azul escuro

Os micos passam procurando galhos de árvores

Mas os astros menores jamais salvarão um torrão de terra.

Varenka De Fátima Araújo- Bahia.

O pomar do meu pai

 

O pomar da casa do meu pai
Sempre que aperta minha memória a caixa se abre com a lembrança inesquecível do meu pai que tinha o hábito de acordar as 4 da matina, lia um pouco e, tomava café e, já no seu passinho ia para o pomar que era onde conversávamos no silêncio matinal, depois papai ia tirar, manga, laranja, cocô ou jaca quando estavam no ponto certo de fazer a colheita, eu ficava por perto observando, porque papai já estava com a idade avançada por vezes degustava uma fruta, me despedia para a labuta. Então,, volte pela tarde. Tchau querida.

A casa de Albanisa

 

Mamãe, mamãe 
Hoje, a gaveta da minha memória, revirou o passado. 
Essa foto tem muitas história, a senhora guardava como uma joia, para a prosperidade. 
Essa casa a senhora e meu pai lutaram muito para comprar, tinha o pomar do meu pai, seu jardim que a senhora todos os dias coloca água nas plantas.
A senhora sempre dizia que essa casa gastou muito do seu suor e, do meu pai. Lembro que a senhora  gostava de comprar casas como se fosse uma coleção.
Meu pai fazia suas vontades porque o amor que uniu os dois foi verdadeiro, não houve forças de fora  que jamais acabasse esse amor, foram mais de 50 anos juntos. Como eu amei e, amarrei para sempre meus pais.
Varenka De Fátima Araújo

sábado, 23 de agosto de 2025

Maria Albanisa

 

Mamãe 
Sua beleza
Era de deixar um extasiado
Sua força de vontade era gigante
Tudo que fez foi em prol da família 
Não foi miss, não quiz ser miss
Tinha às medidas de uma miss
Foi a mulher mais amada por meu pai.
Varenka De Fátima Araújo

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Um momento de saudade, papai

 Sensações do momento 

Éramos felizes papai

Sei que está em outra lugar

Onde cabe sua bondade

Muda se os tempos

Diferente de tudo que o senhor confiou

Muda se os tempos da Irmandade 

Me sinto sem os meus

Porque sigo sua cartilha

Eu seguirei sendo fiel ao senhor.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

O que vejo.

 O que vejo

homens no meio do caminho

velozes, possantes, intocáveis

à terra, o mar, podem sucumbirem

sem ofensas, sem direção

casos estranhos

da sábia história

o céu para, estrelas apagam

não haverá exposição

sobra o nada.

Varenka de Fátima Araújo

Orelha do meu livro ELA EM VERSOS

Uma poesia minha na capa do meu livro ELA EM VERSOS. 


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

Resenha do meu livro por Fátima Oliveira

 

Resenha do livro Ela em Versos 
Autora Varenka de Fátima Araújo  
Ler Ela em Versos foi como abrir uma janela para muitas emoções ao mesmo tempo. A cada página, senti que os poemas não apenas falavam de sentimentos universais, como amor, saudade, dor e esperança, mas também traziam uma voz muito íntima e próxima do leitor.
Um dos aspectos que mais me tocou foi o dueto de pai e filha. A poesia nesse diálogo ganhou ainda mais força, porque revela duas gerações se encontrando nas palavras, partilhando visões diferentes, mas igualmente intensas da vida. Esse entrelaçamento de vozes mostra que a poesia não é solitária: ela é troca, herança e continuidade.
Os versos têm um ritmo leve, às vezes melancólico, outras vezes esperançoso. E, mesmo quando falam de dores, não deixam de apontar para a beleza escondida nos gestos do cotidiano. Percebi que muitas vezes me vi refletida nos poemas, como se a autora escrevesse também sobre mim e minhas próprias experiências.
No fim, Ela em Versos é um livro que emociona não só pela beleza da linguagem, mas pela sinceridade que transmite.
É uma obra que recomendo para quem busca poesia sensível e próxima da vida real.
Fátima Oliveira
Parnaíba-PI

Mini conto - Na sorveteria

Dois rapazes entram e, pedem sorvete, eram Jorge e Manuel

- Sentaram em uma mesa, Jorge saboreava o sorvete, Manuel, viu só, temos um traidor da Pátria no Esteites.

-Jorge e, temos um Hino que diz: Um filho que não foge a luta.

 - Manuel e, um Alexandre de Morais que cumpre a lei, e a historia marcará como herói.

domingo, 17 de agosto de 2025

VerAssis - Confissões

 VerAssis


Confissão


altas imposições


luz, alimentos, confirmação


os de lá fazem pressões


os de cá ficam apavorados


com tantos impostos


todos atordoados


impactados


Varenka de Fátima Araújo


Resenha do meu livro , Correspondência de uma vida

 Correspondência de Uma Vida

Re senha do livro correspondências de uma vida.


Autora: Varenka de Fatima Araujo.


Neste livro à autora inova em sua fome contextual de


Verbalizar os fatos narrados nesta primorosa obra literária,


Pois a mesma se vale de correspondências trocadas com


Seus entes queridos em tempos difíceis de sua vida, em que


Se via afastada do seio familiar, e a enfrentar tempos áridos


Em terras estranhas, pois a autora é natural do Ceará, e estava


Se aventurando no Panamá, ambiente hostil para um estranho,


Sem o apoio mínimo de quem quer que seja, estas fartas


Experiências de vida figuram neste livro com riqueza de detalhes,


Alem da participação de vários amigos da autora no mesmo


Formato de correspondências, entre tantos este que hora


Vos escreve, tive a honra de remeter uma carta à autora,


E esta prontamente me respondeu, assim como procedeu


Com os demais participantes, esta forma de elaborar um conteúdo


Literário me apeteceu muito a leitura, e por tudo isto eu recomendo,


Que todo aquele amante da literatura deve adquirir um exemplar


Desta obra, e se deliciar em sua apreciação.


Varanka, obrigado por ter me dado a oportunidade de figurar nesta obra


Literária de suma valia, e muito mais por ter gentilmente me enviado um


Exemplar, que li com muita satisfação e guardarei em meu acervo literário


Com muito carinho.


Um abraço,


Miguel Jacó, Taubaté SP Brasil.


Dueto - Beijo

 BEIJO

varenka / gil moura


Sempre lembro aquele dia


Do beijo doce que mandaste


Bem de longe, para mim


Beijo doce, tão docinho


Que adocica meu coração


OH! Aquele beijo doce


Bela e louca fantasia


Um beijo doce, profundo


Foi o toque que faltava


Para o teu beijo em mim ficar


Beijo...Beijo...Beijo doce


Selemos com um doce beijo


Junto aos nossos corações


Neste imenso mar de ardor


Nosso amor puro e sublime


Beijo...Beijo doce, com amor


Varenka


Que bom esse beijo doce


Naquele dia mandei


Tão terno, tão docinho


Nunca mais esquecerei


 


Esse beijo sentirei


Dentro de mim, com ardor


Quando teus lábios, for fim


Tocarem os meus, com amor…


 


Nesse momento que ansiamos


E nossas bocas desejam


Ficará em nós selado


Nosso amor eternizado


Com a doçura desse beijo…


 


Gil Moura

sábado, 16 de agosto de 2025

Uma lembrança que não esquecerei jamais.

 


Urubu

 Descem das alturas

Limpam toda terra

Revoam em bandos

Suas acrobacias nos céus

Sempre um espetáculo

Para quem está na terra


Pintura caneta sobre teto

De Varenka Araújo


Pena de escrever

 

Uma pena, antigamente escreviam mergulhando em tinta o talo da pena, escreviam em papel e hoje escrevem com canetas muitas coisas ruins, porque uns homens resistem em seres do lado podre. Os poetas devem mostrarem o hoje, sei que é difícil neste tempo confiar, o amor é uma mera palavra e, virou a palavra contra a palavra mas, eu escrevo com a ponta do dedo e tenho comigo o sentimento mais profundo que é o amor. Vale a pena, caneta, e o teclado.  Gratidão meus amigos e seguidores.
Varenka de Fátima

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Dueto - MAS QUE IMPORTA

 MAS QUE IMPORTA

Sinto a ausência do teu calor


Tenho frio, aquece-me…


Mas onde estás, que não te encontro


Procuro-te há tanto tempo…


Não me conformo com a tua ausência


És o meu sonho, eu sei!


E os sonhos…nem sempre se realizam


São sonhos…


Mesmo assim…


Busco a realidade de te encontrar


Não sei quem és, como és…


De onde vens...mas que importa!


Gil Moura (Mário Margaride)



Não devias sentir a ausência do meu calor


Está um lindo dia, é a primavera!


Estou entre rosas, margaridas,


Orquídeas, angélicas, crisântemos e cravos


Procurando uma flor que tenha teu perfume


Sabes onde me encontrar...


Oh! Amor, espera, teu sonho vai realizar


Presumo que seja meu sonho


Oh! Os sonhos...


Sou a Deusa do amor....


Na busca do teu...Nada mais importa!


Varenka de Fátima

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Poesia - Indentidade

 IDENTIDADE

A minha identidade é colorida


O nome Russo o padre não quis batizar


Foi instalada a confusão na igreja


A minha digital com linhas tortas


Nos tropeços da vida


Que não se perdem


Fixadas no mesmo lugar


Na minha radiografia


O olhar penetrante e fixo


Para encontrar a alma do outro


Em qualquer direção


A minha pele resiste ao tempo


Revelando certa jovialidade


Sente e tece um aroma


Mas, a minha identificação


Esta explícita na alma


Na imperfeição da impressão


Como uma borboleta a voar por várias estradas


A pousar em tantos jardins...


Desenhando... Pintando...Escrevendo...Dançando


Cuidado!...Com as asas me defendo.


Varenka de Fátima

Carta

 Palavras de Gelaldo Maia , meu amigo

Pôxa, Varenka e Barreto, soube hoje, bem que desconfiei desse frio intenso que fez aqui em Vinhedo, Sampa, onde estou agora, orei por ele todos os dias, Varenka e Barreto, foi o que ele me permitiu fazer, estive várias vezes tentando ajudá-lo a parar com o fumo, a fazer uma alimentação mais saudável, inclusive Dalvaci santiago esteve com ele tb, mas ele não quis nos ouvir, temos tanta dificuldade de ouvir o outro, de pedir ajuda, de mostrar que somos imperfeitos, fracos, vulneráveis, de aceitar o amor do outro que não seja daquele que queremos que nos ame, porque pensamos que somos deuses, que decidimos o nosso destino, que podemos impor a nossa vontade e obter o que nós achamos que é o melhor para nós, mas como saber o que é melhor para nós se não nos conhecemos, e como podemos amar a quem não conhecemos?, porque para amar precisamos conhecer, respeitar, responsabilizar-se pelo outro e cuidar dele, bobagem achar que pode amar sem conhecer, e sem conhecer a nós como nos dar o melhor, e sem conhecer outro, como lhe dar o melhor, como servi-lo para a sua felicidade e alegria, não nos conhecemos e achamos que sabemos o que é melhor para nós, não nos respeitamos, nem nos responsabilizamos, nem cuidamos de nós, como fazer tudo isso com outro?, Damário estava só e triste, porque foi abandonado por si mesmo, porque foi abandonado por nós, como acontece muitas vezes com os poetas, a lua o abandonou para buscar o brilho do sol, e o poeta então, triste, mas amante, parte para nunca mais voltar, parte para o amor total, o único que não evita, que o aceita como ele é e está, o único que o ama de modo incondicional porque é o amor de quem verdadeiramente o conhece, respeita, Se responsabiliza e cuida, e o poeta parte feliz porque inocente, lindo, porque puro, e cheio de luz porque parte, enfim, para o amor verdadeiro, real, pleno, total, o poeta parte para o amor de Deus.


Beijo,


carinho,


Geraldo


Endosso a tuas palavras em relação ao poeta Damário da Cruz e aos demais poetas. Geraldo Maia poeta idealizador do POETA NA PRAÇA, onde divulga a poesia ao


longo de trinta anos, onde o poeta só tem a poesia e a voz como instrumento para divulga-la, entre o


céu e a praça.


Varenka de Fátima


Varenka de Fátima e Geraldo Maia

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

Eu com meu livro

 Mostrado minha poesia editada.


terça-feira, 12 de agosto de 2025

Aurora Araújo

 AURORA

Na casa de Dona Aurora, no interior do Ceará, o dia começava cedo. Em uma janela ,ela apreciava alvorada iniciante, ao mesmo tempo relembrando outra época. Quando jovem tinha casado com Isidero, seu primeiro marido; eram pobres mas felizes .Tiveram seu primogênito que batizaram com o nome de Francisco Chagas. Passado dois anos Isidero faleceu de tuberculose, enfermidade que naquele tempo não tinha cura.


Aurora, jovem e viúva, lecionava para sustentar a casa. Seu cunhado Ismael, irmão do falecido, estava sempre visitando a cunhada. Certa vez com carinhosa solicitude sentou-se ao lado de Aurora ao lado de Aurora que estava fazendo crochê, desenrolando o novelo de lã. Não percebeu quanto seu João, o pai de Aurora  entrou. Mas ouviu suas palavras:


- Sr. Ismael, não tenho filha pra ficar de prosa com homem, mas para casar.


- Sim senhor, João – aceitou Ismael.


Aurora casou pela segunda vez com seu cunhado. Teve o segundo filho e foi batizado com o nome de Pedro. Uma família completa, mas Ismael também contraiu a terrível tuberculose e faleceu. Aurora ficou pela segunda vez de luto, com o coração transbordando de dor, pela perda de seus dois maridos, vitimas da mesma doença. Na sua devotada fé, aos domingos não faltava a missa. Num deles quando voltava para casa ouviu uma voz:


- Preciso falar-lhe. Tem de acreditar, estou enamorado e quero casar com a senhora.


Os olhos dela brilharam com intensidade de alguns segundos e perguntou o nome dele.


-Alberto, ao seu inteiro dispor


-Sim, senhor Alberto, sou viúva e não posso passear pela cidade com um homem. Se o senhor quer casar, então casamos logo.


Casaram. Tiveram uma filha batizada com o nome de Irene. Sua união foi bem vista por todos, formaram uma família de bem com a vida. O tempo passou, o tempo voou a Alberto com seus 50 anos, ficou desempregado, a bebida era o seu remédio. Vivia o tempo todo a resmungar:


- Mulher desgraçada! Já enterrou dois maridos e não vai me enterrar... E se eu morre, não pense vai arrumar outro, você vai ficar penando em cima da terra!


Não deu outra: Alberto veio a falecer de cirrose. Aurora três vezes viúva aos 40 anos, a destemida. Os filhos já independentes. Então seu filho Francisco, que já estava casado e com uma filhinha, chamou sua mãe para morar com eles.


Mas não é que a praga do Alberto se cumpriu? Aurora, um dia ao entardecer, terminou de jantar e foi fazer o seu crochê, mas começou a sentir uma forte dor nos olhos. Logo estava cega. O véu negro encobriu o seu rosto abatido, eterna escuridão, tormento e resignação. Começou uma maneira diferente de ver o mundo: as mesmas mãos que apalpava as paredes e caminhava, também acariciavam seus netos. Ao completar 86 anos faleceu de infarto fulminante. Aurora, desculpem o trocadilho, passou mais de 40 anos na mais completa escuridão, sem jamais ver o brilho da aurora...


Varenka de Fátima

Aldravia

Vida

vai 

levando

um

mudo

divergindo,


 

A medida certa

 A MEDIDA CERTA

Na casa da Sra. Ana Maria morava a alegria. Ela era esposa do Sr. Josafá, um joalheiro, amavam-se e eram felizes.


Josafá, homem generoso e dedicado, conseguiu transformar Ana numa esplendorosa mulher. Mas a fatalidade um dia bateu na porta deles e o esposo de Ana sofreu um acidente automobilístico, vindo a falecer. Este episódio deixou-a viúva herdeira de uma fortuna considerável. Os anos passaram-se e ela sexagenária, ainda pensava em vivenciar um novo casamento, mas os pretendentes rareavam.


Certa vez, numa recepção na casa de uma das suas melhores amigas, conheceu Manuel, um jovem rapaz na flor dos seus 25 anos, pobre porém belo, aliás muito belo. A fogosa viúva, encantada pelo jovem, não perdeu tempo: convidou-o para um jantar em data próxima.


Já em casa, ao se recolher em seu aposento luxuoso, mirou-se no espelho e percebeu  as marcas cruéis das rugas que denunciavam a sua idade. Ela então falou alto:


- Pagaria qualquer preço para rejuvenescer, só para atrair o Manuel.


De repente, da penumbra do quarto soou uma gargalhada estrondosa. Olhou ao seu redor, mas nada viu. Amedrontada com o inusitado, retrucou:


- Quem está aí? A voz respondeu:


- Então quer ficar jovem para conquistar o rapaz, hein? Façamos um pacto: rejuvenesço a senhora - vai ficar com trinta anos - mas daqui a vinte anos venho buscar não o seu dinheiro, mas a sua alma. É pegar ou largar!


Ana Maria, descortinando uma nova vida de frêmito amor carnal, não pensou duas vezes:


- Sim, dou a minha palavra!


- Combinado!... Ah! Ah! Ah!


A gargalhada da misteriosa criatura invisível foi diminuindo de intensidade até sumir completamente.


Em apenas alguns minutos seu corpo ficou uma cópia perfeita da bela mulher de trinta anos atrás. Surpreendida e radiante, ficou contemplando o belo corpo, denotando uma alegria jovial.


Na noite do jantar na casa de Ana, sentado numa confortável poltrona da sala suntuosa, Manuel aguardava ansiosamente pela dona da casa. Esta entrou deslumbrante, estendendo a mão para ele, completamente aparvalhado.


- Coma vai, Manuel?


Perplexo com beleza de Ana, a muito custo respondeu:


- Senhora, encantado! Muito obrigado!


Após alguns drinques, ainda temeroso,  perguntou:


- O que fez para ficar com essa formosura?


- Perdi alguns quilos, por isso estou me sentindo ótima! - desconversou Ana.


No jantar à luz de velas, o rapaz já pensava numa maneira de faturar a beleza e o dinheiro da viúva.


De súbito, arriscou fazendo logo o pedido:


- Quer casar comigo?


- Sim, e o mais breve possível! - respondeu incontinente Ana Maria.


Casaram-se. A princípio, viveram uma terna lua de mel mas com o passar dos anos o Manuel foi ficando calado e sempre que tinha chance dormia fora de casa. Por intermédio de uma vizinha, Ana ficou sabendo do romance do seu marido com uma moça bem mais jovem que ela. Então veio o abatimento e a tristeza. Perto de completar os oitenta anos ficou doente. Chamaram o médico da família que não soube diagnosticar a causa da doença.


Depauperando em seu aposento, Ana lembrou do pacto que tinha feito há vinte anos atrás. Já estava completando o prazo... Foi então que ouviu aquela voz gargalhando e cínica. Voz que lhe era tão familiar:


- Vim buscá-la!


Ela, bem debilitada, respondeu:


- Não... Não me leve!...


A voz soou num tom grave:


- O pacto foi cumprido. Vamos, dê o último suspiro.


Ana deu o seu último suspiro e ficou imóvel. Era a rigidez da morte.


Ao término do funeral, Manuel ainda não entendia nada sobre a morte brusca de sua esposa. Mas deixa pra lá: tinha certeza, e isso era muito bom, que estava viúvo e ainda relativamente jovem e, o que era melhor ainda, com uma herança fabulosa!


Ana não sabia que dinheiro e nem pactos escusos não trazem felicidade. As pessoas não permanecem eternamente com o seu esplendor físico e, no final, partem sozinhas para sempre.


Varenka de Fátima

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Prece

 PRECE

Meu Deus dai-me um bom dia


obrigada, Senhor

Dai-me forças para seguir minha missão,


com serenidade, compreensão e humildade,


com amor e saúde e tranquilidade para,


aceitar os infortúnios neste caminho


obrigada, Senhor


Por Francisco Chagas Araújo, meu pai e


Maria Albaniza Araújo, minha mãe,


que lutaram em contínua honestidade


em função de uma família plena


obrigada, Senhor,


pelas minhas queridas irmãs,


pelos amigos sinceros,


pelo nosso povo corajoso,


pelos que lutam pela paz,


obrigado, Senhor,


por todos que plantam uma arvore,


por um  todos os locais repleto de poetas,


com luz para serem mensageiros,


dos povos deste planeta.


Varenka de Fátima

canção para Varenka










domingo, 10 de agosto de 2025

Poesia - Desabafo

 Desabafo

O mundo em que vivemos...


Ainda vale a pena viver!


Este é o percurso que tentarei mudar...


Para prolongar os meus dias


Meu pai mostrou com sua saga,


como podemos viver por oitenta e cinco anos


Lutou durante dois meses contra a morte


Foi submetido à várias cirurgias


Entrou em coma e ao voltar, jamais reclamava


Como um guerrilheiro, a lutar pela vida


O dia onze de maio, ontem estava nublado


Meu pai não viu o dia amanhecer


Deu o ultimo suspiro e partiu para eternidade


O seu desejo foi realizado, concordado pela família 


Cremado no jardim da saudade na certeza da purificação


Colaborando com o futuro por ser ecologicamente correto


Chaguinhas ,a pedra mais preciosa do mundo 


Tenho certeza estará ofuscando, onde quer que esteja...


x – x – x


Hoje as 1:30 da madrugada morre Francisco Chagas de Araújo, o Chaguinha, "Zé Bedeu", meu avô. Pai de minha mãe, oriundo de Juazeiro do Norte –CE, frequentou o seminário de padre até conhecer minha avó. 


Teve (tem) 5 filhos e 10 netos. 


Intelectual, fã do socialismo, poliglota - lê e fala: inglês, espanhol, latim, italiano, francês, só escreve tb em alemão e russo. 


Frequentador assíduo do Clube de Xadrez na Bahia, já foi 3º lugar no campeonato nacional. 


Comediante e prestativo – um verdadeiro exemplo a ser seguido. 


Sei que vocês não tem nada haver, mas a dor é minha e quero falar...         


O texto é sem graça porque “meu coração” está em pedaços e a cabeça cheia !!!


Caio Cezar 


x – x - x


Que o pai esteja no aguardo desta figura que eu conheci por


Chaguinhas,meus sentimentos pela perda física, mas que com


certeza é compenssado com um ganho de mais um aliado es-


piritual – Paz para tua família  (Demóstenes)


P.S. Nossa partida de xadrez ficou adiada para quando Deus


Defenir a nova data.


Varenka de Fátima e Caio Cezar

Dueto - Nossas Andanças

 Se queres duelar comigo devo me apresentar,


É que não sou exemplar no texto por encomenda,


Espero que não se ofenda pelo meu jeito de falar,


Acho uma complicação no texto a unificação.


 


Mais terei muito prazer em fazer uma junção,/


Escrevendo a situação dos nossos dias de hoje,/


Em que somos acuados por todo mundo assolados,/


Com tantas contradições parecem até punições.//


 


As enchentes no nordeste, as secas aqui no Sul,/


Ainda temos as pestes deste mosquito maluco,/


Matando a sociedade, e arrasando com tudo.//


 


Depositemos nossa fé neste pleito eleitoral,/


E escolhamos com critério eliminando o mal,/


Elegendo governantes do mais nobre cabedal.//


Miguel Jacó


Não quero duelar contigo pode se apresentar


Sei que não faz texto por encomenda


Não me ofendes pelo teu jeito de falar


Todo texto tem complicação com a rima


O prazer é todo meu em fazer uma junção


Explicando a situação dos nossos dias de hoje


Em que somos isolados por todo mundo assolados


Com tanta incoerência parece até castigo


As enchentes no nordeste, as secas aqui no sul


Ainda aparece o mosquito e quase me mata


Sofri e a sociedade, o mosquito é um danado


Teremos de termos fé neste pleito eleitoral


E escolhemos acertadamente acabando com o mal


Elegendo governantes da mais nobre nível

Varenka de Fátima Araújo


Carta antiga

 Ao meu Pai Chaguinha

Salvador,21 de setembro de 1985


               Querido Papai,


                Primeiramente gostaria de saber como vai meu filho, bem de saúde? Estar correndo no quintal e dando comida na mão ao pintinho predileto, enfim como vai meu filho. Mamãe fez boa viagem? Deve ter chegado exausta, pois a estrada é longa e passar


22:00 horas sentada dentro de um ônibus, é cansativo.


               Procuramos a casa para compra, aqui não é fácil encontrar casa pequena e no centro da cidade, o preço está altíssimo, não desanimo e continuarei procurando  uma casinha branca, igual a musica que cantamos juntos. O trabalho tem ocupado meu tempo e quando chego em casa vou preparar a comida para o outro dia. Sabes que não


fico parada, lembras quando não tinha este emprego, tive que vender chinelo Japonês na


calçada da rua, levando sol e chuva. Agora estou como figurinista da escola de teatro, ganhando e com carteira assinada. Meu papi diga ao me filho que irei passar o feriado de novembro com ele.


                  Abraços para toda a família e mil abraços para o senhor.


                   Varenka de Fátima


Salvador, 30 de setembro de 1985


               Filha,     um  abraço.


               


               Recebi sua cartinha. Meu neto está completamente bom da gripe: melhorou da


garganta; os pontos caíram todos, dorme sozinho durante toda a noite; ao meio dia dorme também; já bebe a água de um coco todo. Está comendo tudo e muito. Vai ficar um


touro dentro de 15 dias. Está tomando vitamina Protovit. Está risonho, muito tranquilo,


uma beleza.  Amanhã é o aniversario de Monime . Olha, Varenka sua mãe chegou e já resolveu voltar no próximo mês . Tenha calma, ela irá ter tempo de procurar sua casinha


ela não gostou da que foi ver é pequena demais e não tem espaço para o nosso Vidinho.


Temos que pensar nele. Também fique procurando. E  mais, meu neto está tomando leite de gado, não precisa do fabricado, continua amigo dos animais.


                    Todos mandam lembrança.    Um beijo.


                    Francisco das Chagas Araújo

Eu e meu saudoso pai

 

Papai,
A saudade aperta muito minha cabeça. 
Nunca me conformei com sua partida, o senhor sempre esteve me acalentando nos momentos mais difíceis e, na alegria. Mundo desabou com sua ida para outro plano, tive de ser forte tinha meu filho e mamãe para ajudar. Eu tive muita sorte de ser sua filha. Agora ficaram os seus retratos que são um bálsamo, na  minha trajetória .

Trabalhos de pintura

 Trabalhos de pintura que realizei

Técnica com vinil e tinta acrílica

tinta acrílica

sábado, 9 de agosto de 2025

Francisco Chagas

 Homenagem a Francisco Chagas.

Que expressão divinal! , possui esse pai valoroso!

Atravessou às barreiras para se formar com sua essência de um lutador.

Era deslumbrante ao falar, o espanhol, latim, russo, alemão, o francês que falava fluentemente e, o português corretamente.

Entrou para o Convento por imposição da extrema pobreza da sua mãe, sem vocação sai do seminário, para ganhar a vida dava aulas.

Para orgulho do seu avô analfabeto, se forma, como registro ficou essa foto.

Que me pertence para que eu mostre ao mundo o homem inteligente, amoroso, cuidadoso que eu admiro e, vive em minha memória. Gratidão por ter sido o melhor pai nesta minha vida.

Varenka de Fátima Araújo

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Dueto-Desespero - Francisco Chagas e Varenka de Fátima Araújo

 Desespero!

É uma insônia...o que sinto


É o desespero mudo que o peito despedaça,


E oblitera a razão!


Desamparou-me a crença...


O mais precioso escudo!


Abandonou-me a fé...


Meu único bordão!


Pegaram-me no encalço,


Os tormentos de Orestes


Como que em redor de mim.


Tudo se descombra!


Sorrio como Lear,


Louco despedaçando as vestes


Ouvindo como Hamlet,


Interrogando as sombras...


Eu, em que tempo esquecerei minhas mágoas?


Que inferno...é tragédia a minha dor?


E assim, obedecendo ao faldário


Hei de entre os homens errar...Triste e esbugalhado Jó


Sem pão e sem carinho...


Orfeu dorido e insano


A carpir e a cantar...


 


Francisco Chagas Araújo


 


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É uma insônia ...que me invade


É um desespero ensurdecedor, que estraçalha o coração


Afeta a minha razão


Não consigo entender o por quê de estar tão só


O meu precioso escudo ainda tenho


A minha fé e a religião


Não virão ao meu encalço


Os tormentos de Orestes


A loucura de Lear


Ao despedaçar suas vestes


Nem tão pouco um Hamlet


Vivendo as sombras.


Orfeu dorme em sonhos eternos


Sinto apenas a angústia de Antígona


A ira contra os atos de Medéia


O suicídio de Ofélia pela rejeição de Hamlet.


Diante de tantos fatos


Ainda me resta a esperança,


Enquanto viver... mudar o percurso desse estado da mente


 


Varenka de Fátima Araújo

Dueto - Nesta praia

 Nesta praia

Nesta praia contemplo o mar


que com sua ondas sonantes


me trazem ecos de um navegar


la longe em terras distantes


levanto a vela do meu sonho


serro a ancora da liberdade


seguindo o vento me proponho


descobrir a minha identidade


no mar dei voltas sem fim


sem me conseguir encontrar


mas só depois de regressar


aquela praia de onde eu parti


contemplando o mar percebi


o que sou está dentro de mim


Carlos D


Nesta praia, olhar atento no mar


no bailar da suas ondas sonantes


me chegam ecos de um navegar


sons de longe em terras distantes


sumindo  a vela do meu sonho


vou, serro a ancora da liberdade


indo com o vento me disponho


desvendar  a minha identidade


no mar tantas voltas sem fim


não  consegui me encontrar


só muito depois de retornar


daquela praia que dei partida


vislumbrei o mar  e  entendi


sou o que está dentro de mim


Varenka de Fátima Araújo

Dueto - Tempo

 TEMPO

Autor: Carlos Henrique Rangel


Nosso amor me cansou.


Dê-me um tempo...


Um cigarro de chocolate.


Um olhar ao teto...


Dê-me um tempo...


Teremos mais tempo.


Espera


Eu volto.


Respiro desejo...


Mas... me dê um tempo.


–x - x


Nosso amor afundou na rotina


Um tempo...


Um teatro.


Um olhar que vagueia...


O tempo passsa varendo tudo.


Tens um tempo.


Espero


Sei que vais voltar.


Mas...volta logo

Varenka de Fátima

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

Assim, como meu pai

 Acho que são cinco da manhã


não, não são quatro horas


era a  hora que meu pai acordava


dormia com os livros na cama


pegava religiosamente um livro, lia


para vencer  a monotonia, tomava café


lá pela sete da manhã, era um defenssor


da leitura e educação igualmente para todos


bom dia pai, ele, você deve levar meus livros


é tão difícil viver sem meu pai


fico em pose como ele para senti lo aqui


uma dor incomoda, não posso olhar para trás


resolvi escrever, escrever


para escapar da dor, até hoje a arte do tropeço


resolvi me abanador de mim, por mim, para os outros


não pra mim mesmo, fora do tempo


com um papel e caneta sou risco em vermelho


ou, a rainha vermelha, cabelos de fogo


é assim, um amigo me chama


estou escrevendo porque fico lúdica


insisto nisso, sem saber o quê vai acontecar


nem aqui, nem no norte, nem no sul


não se ganha, não se é reconhecido


amigo, um livro pode abrir uma cabeça


entendeu a questão?


varenka de fátima Araújo

Não chorem por mim.

 NÃO CHOREM POR MIM

A primeira pessoa que falou, foi Evita Perón diante do seu povo. 

Nesta época, ouvi o Jô Soares que acrescentou " Túmulo"

E, eu direi como  Varenka De Fátima Araújo

Não chorem por mim, não estarei em cima da terra, o meu corpo estará em baixo da terra, talvez, como uma pedra, um grão de areia, feito pó que desaparecerá.

Em vida muitos me fizeram chorar, então não vale nada, quando eu, estiver debaixo da terra.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

Não vou perder.

 

Minha mente revira tudo, pede mais....Meu bisavô perdeu o cargo de delegado por não ter estudo, não teve oportunidade...Postarei todos os títulos meus, é uma forma de mostrar minha indignação perante uns homens. Léa Lu, estou acompanhando sua luta,  amiga. Tenho de agradecer por fazer parte do Portal ESCBRAS, este Título será mostrado por minhas andanças na Cultura .

Então.....

 Pra não dizer 

Que o mundo é virtual 

Só  vejo uma janela 

O teclado vai ditando

Vai trocando pra valer

Pessoas de poses

Os gestos são  hilariantes 

Pisca os cílios em segundos

Fazem passinhos 

Morrer vira bonzinho 

Eu quero é ser famosa

Nem que seja por um instante 

Tanto live que não da para apreciar 

Esse mundo é mesmo virtual

A porta não  abre

A janela é mais real

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Fabio Batista Dos Santos.

 Fabio Batista Dos Santos voou de longe para comparecer ao meu primeiro Lançamento do meu livro no Museu . No Ano passado fez a CANÇÃO DE VARENKA em minha homenagem. Gratidão meu menino de ouro.

Varenka de Fátima Araújo

Fábio Batista

 Meu amigo Fabio parceiro na literatura, o primeiro a editar uma poesia minha AMAZONAS, um rapaz bem  mais jovem do que eu, que sempre esteve ao meu lado, apesar de esta em outra cidade, vc é um andarilho que admiro por sua garra , formado em Londres, e continua estudando de volta na sua cidade, que alegria ter conhecido vc neste Universo. Gratidão.

Varenka de Fátima Araújo.

domingo, 3 de agosto de 2025

Historia de Vida

 Eterna procura pelo filho.. Mergulhada em pensamentos dramáticos, meu óculos escuros não escondeu minha dor, estava em um  recinto que todos vestiam branco. Repentinamente passa uma senhora vestida de preto com seu chapéu preto, uma jovem de vestido preto na frente segue entre em uma sala. A senhora de preto senta do meu lado: Bom dia , absorvida em outro mundo não respondi , ela insistiu: Bom dia, respondi em tom baixo. Ela , não me reconhece, respondi negativo com a cabeça. Sou a mãe que durante cinco anos procurava por meu filho na praça da Piedade., ele desapareceu em frente do trabalho, ele tinha quase dois metros de altura, muito bonito. Eu, estava diante de Antigona, não, não, estava diante de  Marina, uma mãe que não conseguiu encontrar o corpo do seu filho, meu rosto dilacerado pela dor, ela, não fique triste, minha procura sessou faz cinco anos quando um dia na praça, uma senhora numa cadeira de rodas me chamou, seu filho está bem, vou levar a senhora de avião para Sergipe e, foram para falar com um médium, que apresentou uma carta contendo quarenta páginas, em uma página ele disse que estava muito bem em outro plano, que tinham levado ele para  um cativeiro foram três homens, tinha passado quatro meses, depois fez a passagem, que ela ficasse em paz. E, eu diante do sofrimento da senhora de preto, o meu não era nada. Já faz dez anos que está mãe não encontrou seu filho. Ela, falou que gostaria que sua vida fosse contada em um livro, sem saber que estava diante de uma escritora. Espero encontrar a mulher de preto para saber mais ,sobre sua vida. Um livro salva vidas.

Varenka de Fátima Araújo


Poetas

 Houve vários saraus Varvara, mas teve outros poetas que não estão nesta foto, muitos destes poetas estão no livro VARVARA.

Varenka de Fátima Araújo.

Diretora do Sarau VARVARA

 


Museu onde dirigi Sarau VARVARA

Primeira poetisa a dirigir um sarau, parei depois da pandemia. 

Varenka de Fátima Araújo

sábado, 2 de agosto de 2025

Poesia em homenagem para Varenka

 VARENKA DE FÁTIMA


                                            


Mulher simples e muito bela,


Humilde, reta e misteriosa.


Mulher guerreira e diligente,


Mãe dedicada, mãe amorosa.


Ela é uma excelente Poetisa,


É uma Artista firme e brilhante.


Mulher charmosa e inteligente,


Carinhosa, amável e cativante.


Ela é uma importante Escritora,


Uma consagrada Pintora


E, acadêmica de enorme valor


É uma linda e agradável criatura,


Dona de formidável cultura,


Que conheci lá em Salvador.


Edizio Mendonça


Barra do Mendes, BA - 01-10-2015


Edizio Mendonça

Santa Barbara

 Guerreira

sua

vestimenta

vermelha

reluz

divinal!


Varenka de Fátima

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Pintura


De Varenka de Fátima Araújo

Poema - O sol

 O sol ao entardecer 

        Já beijando a noite

Onde se esconde para surgir a mil milhas

        Vem a noite e com ele vai o brilho

Para retornar mais luminoso.