Talvez aquele rapaz
Um jovem que caminhava
Tentando um caminho na vida
Carregava pesos na cabeça
Subia, descia sisudo
Era uma martírio aquele viver
E, o mundo lhe deve
Não sabe o rapaz pobre
O rapaz sabe que tudo foi vendido
O seu rancho, seus pertences
A rua que não era de ladrilho
A terra com tanta belezas
A sua voz ficou embargada
Seus irmãos não entoavam uma canção
Como é triste seu semblante
Hoje, desce a profundeza do nada
Cambaleando tenta atravessar a rua
Embriagado não consegue enxergar
A sua lucidez esta apagada
E, os rostos nos carros sem expressões, param
O rapaz segue seu caminho tenebroso
Turbilhões de trevas em sua mente
E, todos seguem normalmente.
Varenka de Fátima Araújo
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