Aqui o tempo cobre o chão de água, diferente de outros anos, o frio congela ás mãos, nosso sertão mudou nesta época da pandemia, do mal ficam ás tristezas e lembranças, vão sendo amenizados com as saudades. Os hábitos mudaram , escolhi ao meu modo saiu bem cedo aos domingos para o mercado vazio de pessoas compro o necessário, já não se pode sair muito, de volta tomo meu banho, ponho a roupa e máscara para lavar, nas ruas desertas, posso contemplar o céu , às vacinas deram uma queda no vírus, já não se morre tanto, mas novas cepas e o cuidado de continuar. com máscara e distanciamento. Estranho não ver o rosto e vozes abafadas, mas triste daquele que não se cuida.
E fico imaginando que a Terra das palmeiras e sabiás já foi bastante devastada, sempre rogo para meu país voltar a ser como antes.
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