sexta-feira, 9 de novembro de 2018

Para meu pai com amor


Abri a janela do meu quarto.
Da distância que media milhões da terra para o céu, um raio rachou nuvens,
com minha lucidez, vi o meu pai emanado luz.
A desculpa da morte não me separou do meu amado pai.
Saio da janela e fico lembrando do homem que será sempre meu herói,
honrado, honesto, era poliglota, tinha um veneração por sua família.
Subitamente tenho a visão do artista, tocando piano, cantando e tentando
me ensinar tocar acordeon, aulas que não absolvi.
Com sua saudável aconchego, aprendi escrever, um pouco de política,
como vencer às diversidade que à vida nos impõe.
Quando estou fragilizada, ou, em apuros, não demora o cansaço, vou dormir,
sempre em sonhos meu pai surge ao seu redor na cabeça um elmo que  ilumina.
Quando vim ao mundo escolhi Francisco Chagas Araújo para ser meu pai, irmão, amigo,
que me acompanhou e vive em minha mente por toda vida.
Devo o que sou ao homem amado por todos em um convívio de harmonia.
E do bem, eu amarei eternamente, pai é para toda vida.

Varenka de Fátima Araújo

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