sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Tenha de pagar uma promessa.

Não me corrompi, ainda sou um fardo, fiel aos princípios e, a outra parte que me toca, sei que morrerei sozinha como tem sido com todos. No dia trinta e um de dezembro de 2014, muitos estavam morrendo. Um ferro veio  de cheio atingiu meu pé, não dei importância, correndo para deixar minha obra, antes que o ano de 2015 fosse anunciado. A dor era dolorosa, a dúvida dentro da ocorrido. O temor de perder um dedo do pé, procurei meu médico, o Dr. Andre Machado, que vasculhou a radiografia e, mandou imobilizar o pé, já era dia sete do novo ano.  Pulando como o Saci, afundei na cadeira, na dúvida de sempre, toca o telefone, minha amiga falava que tinha me visto na televisão. E, eu respondi que estava aqui, ela calmamente:" Você estava na Globo, em " O Pagador de Promessas", apesar de ter sido gravado faz tempo, logo te reconheci, o tempo tem sido generoso com você". Sinceramente às cenas foram vindo, misturadas com minha dúvida de ficar em repouso, o tempo tem deixado marcas no meu corpo mas, o meu sorriso  mascara meu corpo. Tenho de pagar uma promessa.

Varenka de Fátima Araújo

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