Eterna procura pelo filho.. Mergulhada em pensamentos dramáticos, meu óculos escuros não escondeu minha dor, estava em um recinto que todos vestiam branco. Repentinamente passa uma senhora vestida de preto com seu chapéu preto, uma jovem de vestido preto na frente segue entre em uma sala. A senhora de preto senta do meu lado: Bom dia , absorvida em outro mundo não respondi , ela insistiu: Bom dia, respondi em tom baixo. Ela , não me reconhece, respondi negativo com a cabeça. Sou a mãe que durante cinco anos procurava por meu filho na praça da Piedade., ele desapareceu em frente do trabalho, ele tinha quase dois metros de altura, muito bonito. Eu, estava diante de Antigona, não, não, estava diante de Marina, uma mãe que não conseguiu encontrar o corpo do seu filho, meu rosto dilacerado pela dor, ela, não fique triste, minha procura sessou faz cinco anos quando um dia na praça, uma senhora numa cadeira de rodas me chamou, seu filho está bem, vou levar a senhora de avião para Sergipe e, foram para falar com um médium, que apresentou uma carta contendo quarenta páginas, em uma página ele disse que estava muito bem em outro plano, que tinham levado ele para um cativeiro foram três homens, tinha passado quatro meses, depois fez a passagem, que ela ficasse em paz. E, eu diante do sofrimento da senhora de preto, o meu não era nada. Já faz dez anos que está mãe não encontrou seu filho. Ela, falou que gostaria que sua vida fosse contada em um livro, sem saber que estava diante de uma escritora. Espero encontrar a mulher de preto para saber mais ,sobre sua vida. Um livro salva vidas.
Varenka de Fátima Araújo
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