Envelhecer

O cabelo fica branco
pinte de cor claras
a pele vai enrugando
um creme faz um trabalho
sem o bisturi, valeu
óculos escuro para disfarçar
o coração segue envelhece
a mente pode ficar jovem
basta não ter frescura.

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Foto para posteridade.

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Não procure o eu interior

O eu mais profundo de uma pessoa não conhecerá
Ele é invisível não tente desvendar. A alma pode ser lida através dos olhos, gestos como um espelho. Mas o espelho engana , como vc um pingo da água no chão que se desfaz. Então não me censure ,sou como um labirinto, abra sua visão e, siga como um condor. A vida é como o estalar dos dedos, não sabemos a hora da partida.

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Ela no espelho.

Mirou se no espelho como se fosse outra, engoliu umas palavras que arderam na garganta, soltou uma rajada do sopro, formando uma silhueta disforme, seus cabelos em desalinho voaram e voltaram com tons de cores misturadas cinza e branco, não restava mais uma mulher escandalosamente com penas de pavão. Seu ego estremeceu dando lugar uma sinistra aparição, ela já não suporta um mundo feito de aparências, sua luta foi ao chão, pedras de todas tonalidades barraram todas aquarelas da sua autoria. Enquanto, o vento destrói sua pele em pontos visíveis, seus olhos endurecem como um loba furiosa que deixou sua mantilha desnecessária ao seu mundo.Segue só, como Joana D`Arc sem temer a fogueira.

Varenka De Fátima Araújo

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Em Nosso Sarau no ICBA- voltando ao palco do saraus.

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Outro mundo.

Aquele mundo que vislumbrava
foi para outro ares
uma ilusão é feita de enganos
com o pé esquerdo, tudo é sem prumo
os sentimentos mudam em outras direções
como a lua muda de fazes
dos abandonos que me atingiram
um maculou profundamente
está morto dentro do meu Ser
como uma cicatriz ferrada
bordado com uma seta escarlate
mas esta amargura não esta visível
do mal que pesa, não será dividido
essa dor com todo perigo
não toma outro corpo
não posso fugir, só guardo
o tempo cobre o céu, terra e o mar
e, em mim já levou uma parte
mas não cobriu essa dor.

Varenka de Fátima Araújo

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Dueto- Sapuya Piinoca Wendalika e Varenka de Fátima Araújo

O mar de amor em mim
Transbordou.
Pela imensidão
Dos teus sorrisos.
A luz dos teus olhos
São no anoitecer do meu coração
Infinitas galáxias de lírios
Que imanam os desejos dos meus sonhos.
.
O mar de amor em mim
Transbordou,
Quando te conheci

Sapuya Pinoca Wendalika

xxxx-xxxx-xxx

Esse mar chegasse em mim

Mergulharia

Na profunda imensidão

Dos seu olhos negros

Com fascinação

E, ao anoitecer dois corações pulsando

Subiria em delírios

Como um sonho dos enamorados

O mar seria só nosso

Em mergulhos

Seria a consagração do amor.

Varenka de Fátima Araújo

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De Sapuya Pinoca Wendalika

Com esses cama-
(é) Rada
O futuro
É um tunel escuro
Com raíos d'incerteza
.
O país AGORA
É uma canoa
De madeira podre
Num mar nada
Pacífico.
Sem porto ne caís
Estou indeciso
Se parto ou fico.
.
E agora Angola?!...
E agora?!...

Sapuya Pinoca Wendalika

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Assim, vão vivendo.

Os queixumes estão nos olhos
Espalhadas pelas ruas
Carrinhos de bebês sem
Como estendendo a voz da mãe
Da maldição gerada dos ricos
Da mão do Satanás em suas cabeças
Os famintos são muitos
Lá vai José com um saco nas costas
Lá vai João abrindo o lixo
Lá vai Maria com a mão pedindo
Já são tantos sem identidades
E, o choro fica abafado.

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Projeto 'EU SOU A CAPA" de VEABRASIL de Léa Lu

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Na Loteria

Na Loteria
O velhinho com a mão tremendo: Quero 4 bolão
A atendente: Passe o dinheiro 12 reais
A moça, mas velho gosta de dinheiro, mesmo com o pé na cova.

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Dança do ventre com taças e velas

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Sou Varenka, Venka, Varenkinha

Sou Varenka, Venka, Varenkinha

Sou das bandas do Ceará
Vivo na terrinha do sorrisos
Faça sol, faça chuva cantarolando
Também com muito rebolado
Não adianta ensinar
A vida é mesmo assim
Sinceramente sou assim...
Forte como o sertanejo
Ando atenta ao escutar
Os falantes e arremato num conto
Preencho um formulário
Com literatura do meu modo
Pra mim, tudo tem um porém
Olha viver é para os corajosos.

Varenka de Fátima Araújo

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Alfred Asís

Um dia tive a sorte de receber uma mensagem da Alfred Asís, para participar de uma Antologia organizada por ele no Chile, dando uma passadinha por seus dados, fiquei impressionada. Alfred Asís é poeta, escritor, divulgador, idealizador do VersAsis, edita os livros para colocar em bibliotecas.Ele me ajudou a seguir editando um livro meu para o mundo. Gratidão é o meu gesto para o mestre Alfred Saís

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VersAsís

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O prato de todos os dias

O prato de todos os dias

Café da manhã
uma banana
O almoço
prato com folhas
O jantar
uma sopa magra
Só não não desce
capim

Varenka de Fátima Araújo

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É preciso pintar África

É PRECISO PINTAR ÁFRICA
Pinto o mundo com as cores da harmonia
Lavo as nuvens
E espremo-as das lágrimas
Sacudo-as de toda tristeza.
.
Que não haja mais
Seca nem cheia
Que haja raío de luz,
Amor em lua cheia.
.
Agora apago a escuridão
Dou valor as coisas
E amo mais as pessoas,
Acendo a luz da igualdade racial
E faço cair chuva da igualdade social
Planto amor no teu coração!
.
Busco das estrelas
Os mais lindos sorrisos
Para enfeitar os rostos sizento das crianças africanas
.
Busco nas profundezas do Nilo
As pedras mais preciosas
E darei de presente as pobres viúvas desta terra insana.
.
É preciso inventar uma nova África
É preciso pintar África.
.
.
Spw-Agora mesmo.

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Casa do Livro de Péricles santana

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Reunião da ACB

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Babado

É você fazer uma compra, e, vai embora esquecendo o objeto.
Todos estamos pensando demais.

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O vizinho

É o primeiro que ouve
seus gemidos
seus disfarces
sua cantorias
seu lamento
seus arrastar de chinelos
então, trate bem
ele faz parte da família.

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Era um sonho

Semelhante ao pesadelo
um homem invadia o quarto
a casa é segura
nada é seguro nesta terra
um homem sem cabeça
tentado sufocar
a coitada tremia
abriu  os olhos, sufocada
um gole de água
acabou sua agonia.

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Divulgando Léa Lu

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Fim de tarde

Já é noite
fria e morna
a crise mostra
como estamos encolhendo
a feirinha virou moda
o vestido já repetimos
o chinelo havaianas
está em alta de cores
o gás sobe tanto
que só fazem
arroz e feijão
frutas é o favorito
a luz sobe cada mês
uma única luz
para iluminar a casa
Deus não pede dinheiro
a fé mora aqui.

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Medalha de Quem faz Cultura do Instituto Veabrasil dirigido por Léa Lu

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Recebendo da minha madrinha Dra. Arlinda Moscoso o certificado de Instituto VeaBrasil

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