Francisco Chagas
Carrego o seu nome por toda vida, como a lembrança de ser um homem único, era poliglota, inteligente e generoso, sempre com o seu chapéu de abas, com o tempo a moda mudou, o senhor acompanhou era seu adereço constante. Mil recordações, como um passeio que me acompanhava nas matinais em caminhada na Boa viagem. Pedi para entrar a igreja da boa viagem, o senhor depois que saiu do convento forçado por vontade da sua mãe, não falava de religião, mas o senhor não tinha vocação, ficou surpreso com meu pedido e não me negou, fiquei agradecida, a vida tem sido dura depois que o senhor fez a partida, vida que segue, mas o meu amor foi selado desde que nasci, por o homem que gostava de terno branco, como se pedisse paz. O meu pai será eternamente o meu pai, irmão, amigo primeiro e querido, amor eterno.
Varenka de Fátima Araújo
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