quarta-feira, 15 de maio de 2013
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Apenas um homem
Desespero e silêncio
A vida que se esvai
Em cada minuto
Não esmorece, na esperança
A matéria desgastada
Resistindo o cérebro
O ouvido atento,absorve
Palavras com avidez
Não prepara o grande momento
Olhar profundo a captar
Confiante na sua força
Nada, nada, nada....
Espectro em sua volta
Na espreita para leva-lo
Atordoado,fica sem entender
Da estratégia da destruição
Sozinho, o Ser estremece
Na madrugada invernosa
Seu último suspiro,se despede
Da terra da boa esperança
Varenka de Fátima Araújo
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