quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
domingo, 17 de fevereiro de 2019
Agora sou eu
Não dar para mudar
está tudo azedo
muito amargo como fel
sem cores
como um dia sem brilho.
Belzebu reinado
onde os pedaços do mau habita.
A vida tem sido pesada
como uma colcha sem fim.
Não me perguntem
dos meus segredos
de onde vim
minha idade é ilusão
o tempo de trabalho
o que faço na cama
com quem ando.
Revirando o baú
não tenho nada
se às cartas estão marcadas
não sei jogar.
Amanhã não sei o que serei
agora sou eu.
está tudo azedo
muito amargo como fel
sem cores
como um dia sem brilho.
Belzebu reinado
onde os pedaços do mau habita.
A vida tem sido pesada
como uma colcha sem fim.
Não me perguntem
dos meus segredos
de onde vim
minha idade é ilusão
o tempo de trabalho
o que faço na cama
com quem ando.
Revirando o baú
não tenho nada
se às cartas estão marcadas
não sei jogar.
Amanhã não sei o que serei
agora sou eu.
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Meu Herói Joaquim
Meu Herói JOAQUIM.
Eu podia ter matado um homem, poderia ter matado todos homens, poderia ter virado uma esquina,para encontrar uma mulher com ideias preconcebidas, como às mulheres escaldadas.
Brinco como uma mais que sincera, só para ouvir suas gargalhadas, sei, meus colegas são bem diferentes em posturas, mas gostam de darem uma tirada para ouvir minha resposta repentina .
A questão é meu herói Joaquim, colega de poucas palavras, seus gestos me fazem, levantar minha voz, muito inteligente, casado. O que importa aqui foi sua solidariedade, largou tudo para me socorrer, foi ao local, onde me encontrava, caída no chão, me acompanhou no Samu e, ficou no hospital, até o médico dar o veredito, cirurgia.. Era muito tarde da noite, eu na maca muitos rostos ao meu redor, olhei para Joaquim sério, Varenka e minha mulher não posso ficar no hospital, você vai fazer cirurgia tenho de ir para casa. Muito dolorida, pode ir em paz, faça o favor de dizer para sua esposa que estava no hospital acompanhando uma colega, aqui não pode fazer nada, os médicos sorriram. São muitos anos que somos colegas " o equilíbrio pode não ser perfeito, o homem deve ser integro e solidário.
Meu herói será sempre, o meu herói.
Varenka De Fátima Araújo
Eu podia ter matado um homem, poderia ter matado todos homens, poderia ter virado uma esquina,para encontrar uma mulher com ideias preconcebidas, como às mulheres escaldadas.
Brinco como uma mais que sincera, só para ouvir suas gargalhadas, sei, meus colegas são bem diferentes em posturas, mas gostam de darem uma tirada para ouvir minha resposta repentina .
A questão é meu herói Joaquim, colega de poucas palavras, seus gestos me fazem, levantar minha voz, muito inteligente, casado. O que importa aqui foi sua solidariedade, largou tudo para me socorrer, foi ao local, onde me encontrava, caída no chão, me acompanhou no Samu e, ficou no hospital, até o médico dar o veredito, cirurgia.. Era muito tarde da noite, eu na maca muitos rostos ao meu redor, olhei para Joaquim sério, Varenka e minha mulher não posso ficar no hospital, você vai fazer cirurgia tenho de ir para casa. Muito dolorida, pode ir em paz, faça o favor de dizer para sua esposa que estava no hospital acompanhando uma colega, aqui não pode fazer nada, os médicos sorriram. São muitos anos que somos colegas " o equilíbrio pode não ser perfeito, o homem deve ser integro e solidário.
Meu herói será sempre, o meu herói.
Varenka De Fátima Araújo
Sempre vagando
O céu ficou como uma cratera escura aberta
Domem demais, ao despertar o homem moderno
E sempre esperam que outros façam por eles
Lá na rua os descamisados sem rumo e prumo
Dobam a rua sem direção, sem acalento
Lá vai João, lá vai Maria, Jorge, sem voz, sem brado.
Varenka de Fátima Araújo
Domem demais, ao despertar o homem moderno
E sempre esperam que outros façam por eles
Lá na rua os descamisados sem rumo e prumo
Dobam a rua sem direção, sem acalento
Lá vai João, lá vai Maria, Jorge, sem voz, sem brado.
Varenka de Fátima Araújo
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
Amor para Antologia
Amor
es sublime
tu susurros amor
ellos son sifonía sublime
bendito los siempre mi vida
amor mio llevarme
su vida
llevarme.
Varenka de Fátima Araújo
es sublime
tu susurros amor
ellos son sifonía sublime
bendito los siempre mi vida
amor mio llevarme
su vida
llevarme.
Varenka de Fátima Araújo
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
ELMA
ELMA
Elma - Marluz fica com minha filha, vou ter dar um role na casa da sorte.
Marluz - Você é louco se descobrem, sua casa é aqui e, não o bordel.
Elma - Tenho de dar evasão às minhas fantasias e, foi pro bordel mais luxuoso
Marluz - Volte logo, já devem saber das suas.
Elma - Estou de volta....
Firmino - O que falta aqui, para você procurar fora de casa, não sofro pelos cornos, vou te perdoar
Elma- Nada, mas estou indo embora pro bordel.
Varenka de Fátima Araújo
Elma - Marluz fica com minha filha, vou ter dar um role na casa da sorte.
Marluz - Você é louco se descobrem, sua casa é aqui e, não o bordel.
Elma - Tenho de dar evasão às minhas fantasias e, foi pro bordel mais luxuoso
Marluz - Volte logo, já devem saber das suas.
Elma - Estou de volta....
Firmino - O que falta aqui, para você procurar fora de casa, não sofro pelos cornos, vou te perdoar
Elma- Nada, mas estou indo embora pro bordel.
Varenka de Fátima Araújo
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Uma breve causa
Uma breve causa
Tenho feito mil piruetas e guardado um segredo.
Tenho pensado no dinheiro que é feito de papel, prefiro o papel do livro que bem guardado fica para posteridade, é como suspirar e gemer por uns segundos, tendo a certeza que tudo é ilusão.
Sigo caminhando por ruas tortas, procurando o vermelho esfumaçado, cai a chuva e o sol se esconde, um minuto triste outro sorrindo.
Agora sei que não se faz o esboço da nossa vida.
Varenka de Fátima Araújo.
Tenho feito mil piruetas e guardado um segredo.
Tenho pensado no dinheiro que é feito de papel, prefiro o papel do livro que bem guardado fica para posteridade, é como suspirar e gemer por uns segundos, tendo a certeza que tudo é ilusão.
Sigo caminhando por ruas tortas, procurando o vermelho esfumaçado, cai a chuva e o sol se esconde, um minuto triste outro sorrindo.
Agora sei que não se faz o esboço da nossa vida.
Varenka de Fátima Araújo.
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Não somo uma Lenda
Não somos uma lenda.
Não fica o borrão da foto, o tempo amassa, pila os ossos.
O amor segue nas assas de um gavião.
Corte o problema sem trauma, como uma fera
Assista os movimentos de flasihblack da vida diante dos seus olhos
Como o amanhã fosse hoje, sem temer risco
Nascer é um tratado com o tempo marcado,
Grite forte como a cidade fosse sua
O mundo não vai acabar, ele avança á mil por hora
Então sorria, mudando a canção.
Assim, seremos apagados sem vestígio da passagem na terra.
Não fica o borrão da foto, o tempo amassa, pila os ossos.
O amor segue nas assas de um gavião.
Corte o problema sem trauma, como uma fera
Assista os movimentos de flasihblack da vida diante dos seus olhos
Como o amanhã fosse hoje, sem temer risco
Nascer é um tratado com o tempo marcado,
Grite forte como a cidade fosse sua
O mundo não vai acabar, ele avança á mil por hora
Então sorria, mudando a canção.
Assim, seremos apagados sem vestígio da passagem na terra.
Ao meu amigo Valdeck
Meu querido amigo Valdeck Almeida de Jesus,
A prova de uma amizade que resistiu as tempestades.
Escolhi esta foto por ser mais antiga, tenho muitas fotos juntos, foi uma longa estrada e, juntos divulgamos, participamos de Bienal,de feira de livros,nós, apenas nós dois. Você começou a aparecer e, eu seguindo.
Sempre, foi o mais veloz, a turma tentou de todas às maneiras nos separar, eu feroz, cheguei quebrando com minha voz , eles estão falando absurdos, estão me destroçando. Você com toda calma, tentando me mostrar que nossa amizade, não era uma aliança literária, era uma amizade de verdade, insistia na mesma valsa. Mandei uns para às favas, fiquei na minha. Sim somos amigos,não mostrarei às provas, não, não. Sei que o nosso elo é mais forte do que todos. Gratidão por ser o meu amigo de verdade.
Varenka de Fátima Araújo
A prova de uma amizade que resistiu as tempestades.
Escolhi esta foto por ser mais antiga, tenho muitas fotos juntos, foi uma longa estrada e, juntos divulgamos, participamos de Bienal,de feira de livros,nós, apenas nós dois. Você começou a aparecer e, eu seguindo.
Sempre, foi o mais veloz, a turma tentou de todas às maneiras nos separar, eu feroz, cheguei quebrando com minha voz , eles estão falando absurdos, estão me destroçando. Você com toda calma, tentando me mostrar que nossa amizade, não era uma aliança literária, era uma amizade de verdade, insistia na mesma valsa. Mandei uns para às favas, fiquei na minha. Sim somos amigos,não mostrarei às provas, não, não. Sei que o nosso elo é mais forte do que todos. Gratidão por ser o meu amigo de verdade.
Varenka de Fátima Araújo
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Mini conto - Certos homens
Certos homens
-Maricota,dou um zero para homens convencidos.
-Marira, ficam na moita,esperando que você se jogue debaixo para deitarem e rolarem
- Maricota, comigo não, mando todos para Sibéria,viram estatuas de gelo.
- Marira, congelados o pau não sobe.
Varenka de Fátima Araújo
-Maricota,dou um zero para homens convencidos.
-Marira, ficam na moita,esperando que você se jogue debaixo para deitarem e rolarem
- Maricota, comigo não, mando todos para Sibéria,viram estatuas de gelo.
- Marira, congelados o pau não sobe.
Varenka de Fátima Araújo
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
Mini conto
O amigo enganador.
Gracindo: "Vamos almoçar para casar".
Zelda : " Uai, você já é casado".
- Colega é para juntar nossos contra cheques em tempo de crise.
Varenka de Fátima Araújo
Gracindo: "Vamos almoçar para casar".
Zelda : " Uai, você já é casado".
- Colega é para juntar nossos contra cheques em tempo de crise.
Varenka de Fátima Araújo
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Hoje, é dia de Iemanjá e do meu pai.
Hoje, é dia de Iemanjá, dia em que meu pai foi protegido pela rainha do mar, papai não colecionava roupas, um terno foi o único que ficou.Meus olhos sempre sorriam com seu adereços, ele sentia meus passos e, colocava um balde, jaca, panos,papai tira da cabeça e,eu soltava gargalhadas. Eu, sempre segui seus conselhos,segui até sua sombra.E, como se doava, seu nome sem querer seguia como Francisco das Chagas. Vamos dançar sempre era bolero, valsa, aprendi dar piruetas com ele. Seu embalo era o melhor do mundo ao me despedir, ele soltava beijinhos, para minha Varenkinha vai mil beijinhos, papai mando dois mil beijinhos e, sorriamos. E, eu sempre falai que o amava em vida. A saudade não apagará nossas conversas e, passeios andando nas ruas, em casa.