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"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Carta para mamãe


Carta para mamãe,

Aqui vai umas letras perfumadas com música para senhora.
Hoje me vesti com sua o vestido que é sua cara, dei um show em um recinto fechado, era Fernando Pessoa, Chaguinhas. O poloca estava como meu salva-vida. Cantei "Olhos verdes", fiz uns versos para um rapaz.
Em poucas horas meu testamento estava nas mãos do meu Poloca.
Ainda tenho o maior amor do mundo pela senhora.
Varenka De Fátima Araújo

Carta para Caio Marinho



Carta para Caio Marinho,

O menino sempre falava desde pequeno que queria ser advogado, tinha suas peraltices, eu sempre brava, você me chamava de Perpétua, sorrio deste tempo. Sempre soube da sua inteligência aguçada. Sei que honrará sua profissão, foi sua opção desde pequeno sendo confirmado sua vocação. Tenha certeza meu querido, que a tia tem carinho e, ama você do modo dela. Mais um advogada na família.
Desejo que seja um brilhante advogado na sua profissão.
Varenka de Fátima Araújo.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Varvara

Varvara,

O sol vem vindo, não fique parada, a sombra não combina com seu grito.
Breve falaremos.

Varenka de Fátima Araújo

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Uma cidade não é o Mundo

Acorda
Vem abraça a cidade
Toda restaurada

Eu não fiz,não fiz nada
Passei o tempo correndo, sem fumar cigarro brabo
Sem poder parar para contemplar o por do sol
Sem poder pegar uma criança no colocar no colo

Da porta da entrada e saída
Nada pude vislumbrar, ela estava sempre sisuda
Uma cidade do grafite para o preto, com mistérios de séculos
E, o povo negro foram quebrando esses padrões apodrecidos

Estou hoje certa, que fiz pouco como mulher
Sofro com o descaso de certos homens de terem o poder
Não vale o poder sem amor, sem um pouco de dignidade, com dinheiro rasgado
Estou hoje certa que a luta será por muito tempo, estou quase desconjuntada
Olha, não somos mais saudados com um caloroso aperto de mão
Nem um abraço de amizade que não se paga e não mata saudades
Somos vencidos com deslealdade e ganancia de serem os melhores
Não existe os melhores, somos todos iguais perante um punhado de terra.

Da janela que não mente
Vejo uma cidade toda reformada
Esqueceram de ajustarem os parafusos das mentes com preconceitos
Com  tanta distinção de raças, cerdos e gêneros
Da minha escrita de nada ou pouco restará, são rabiscos sem regras
Se às traças estão sempre destruindo os papeis
Vou seguindo tentando mostrar que somos tão vulneráveis, que não restará nada.

Varenka de Fátima Araújo









sábado, 2 de abril de 2016

Lá fora...Dentro fora.

Lá fora o sol beijava ardente nuvens cinzas que nos cegava, o calor nos sufocava. Resolvi entrar na sala, e fiquei na primeira fila, para ouvir e sentir palavras eloquentes das mulheres.Fiquei confundida, olhando para a mesa, mulheres de posto , que não ouviam suas colegas, uma delas estava com seu celular, de olhos fixos na tela e zap, zap, zap... Eu não queria,  nem ao menos um, não via mesmo, que aparelho desconcertante. Por favor, desliguem os celulares, desliga, se liga um minuto em que as outras contam, ou o conto não fará um roteiro.
Nossa esses gestos desfazem toda um percurso a seguir. Mulheres não se enganem, ainda somos, divididas.Neste hora o vírus não aparece.
Não vislumbro a tal LIBERDADE, só conheço uma liberdade, o bairro mais populoso de Salvador.

Varenka de Fátima Araújo