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"O Artista se eleva pelo prazer da beleza dentro de sua criação."

Minha origem

Sei que amo. Conheço minha origem, respeito a mim mesma, tenho consciência da miscigenação e da minha cidadania.

Bahia de Todos os Santos

Moro na Bahia de Todos os Santos, abençoada por 365 igrejas, um legado deixado pelos Portugueses. No sincretismo religioso, o abraço com todas as religiões.Um povo que vibra sem intolerância religiosa.Tenho fé e amo meu povo!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Livro Mil poemas a Oscar Alfaro

Abaixo segue o link do livro Mil Poemas a Oscar Alfaro que participei com uma poesia.




Ficam às dores

Um engarrafamento perto do cemitério
Deve ser um concerto
Pobre dos instrumentos
Nem um som da consertina
O grave parrar dos carros
Nossa primeiro o caixão
Lá se vai Pedro, ou João
E os mortuários cânticos
Lá se vai Maria, ou Joana
Não se sabe a causa da morte
Num lúgubre espaço
Desce um corpo e às dores ficam.

Varenka de Fátima Araújo




domingo, 27 de outubro de 2013

O que sempre fui

Amo o pobre
não comungo com o soberbo
vivo como uma leoa
tenho poucos amigos
sem fome sou boazinha
faço poesia e não sou poetisa
digo muita sem nexo
não vou dar volta ao mundo
tenho os pés ficado no chão
tenho vontade de mudar
luto contra a injustiça
fico irada com os que tiram
os nossos direitos conquistados
pancadaria suportei
ainda tenho meu escudo
neste momento conturbado
onde reina a insanidade
não faço grossas vistas
das mil vontades dos poderosos
que a lei seja cumprida, justiça
nesta dupla mão
sigo na ninha, sozinha
não sou uma viagem
um dia serei ossos
que adobarão a terra.

Varenka de Fátima

O menino (Sem a letra B)

O menino
ateu
jorrou
vermelho
ferido
no fundo
do poço
flutuou
depara com erro
no mundo.


Varenka de Fátima Araújo

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Desencanto

Meu pai, em nossas andanças
Ficou na minha lembrança
O que na sua confiança
Mostrou com maestrança
Mulher só no contra encanto
Jovem podia viver entretanto
Sem sentir por enquanto
O vazio sem espanto
Com a idade, não é igual
Não consegue o homem ideeal
Ela cai na real
Fica na disputa desleal

Varenka de Fátima Araújo

Com a palavra a máscara

Uma máscara...palavras
Dimensões de corpos
Em musicalidade de sons
Corpo em corpo em continuação
Mascarando a palavra
Atingindo um corpo
Inflama.....
Emoções intensas
Sentidas nas entranhas
Máscara...uma palavra
Num gesto em movimento
Palavras entrecortadas
Palavras recebidas
Em forma de máscara
Mostrada no ambiente
Máscaras que traduzem palavras
Em cada romance
Máscaras que choram palavras de amor

Para a Glória

O azul e o cinza se completam,tuas
Não suspeitava que estavas partindo
Apenas tua voz estava em tom suave

Ainda planejamos muito sucesso
Depositei em ti tanta alegria
Naquele quarto branco confidências

A fumaça que engoliste anos a fios
Fechou a porta do inferno que viveste
Outra porta se abria e entraste

No infinito tuas letras soltas,ouço
Numa manhã cinzenta deste a partida
Meu irmão,quantas saudades,choro.

Recebi um certificado para ti,guardei
Tua música como fundo musical no DVD
Sei que foste para a glória,meu irmão.

Varenka de Fatima Araújo






sábado, 19 de outubro de 2013

Tearo X mundo

Toma o conselho estudante
No tearo, o sangue coagulado é uma mistura de uma colher de Karo com umas cincos gotas de suco
de groselha. O sangue em abundância , um litro de de suco de groselhas e adiciona tantas colheres de
chocolate forem necessárias para conseguir a cor de sangue.

Toma o homem
Era uma rua não calmosa
de janeiro corria ao mês de dezembro
com o dourado da luz do dia
o desfile de carros congestionados
ricos, pobres e doidivanas
sem nenhum remoço avançam
não são marginais
que  no asfalto ficam
corpos estendidos
em poças de sangue
para diferenciadas sepulturas

Varenka de Fátima Araújo





Meu canto


Onde pulsa o prazer e a vida
Estes instrumentos que cortam o silêncio
No instante jogo os sons ao vento
Não atinjo às vertigens da estética
Sem princípios de  vocalizações
Minha  voz soa sem flexibilidade
Na fresta do tempo soluçando em magoas
Canto para espantar a  dor
Não interpreta escritos nem os registros
Canto o  amargo do lamento da sorte
E o coração em descompasso sem afeição
Canto a saudade sem suavidade
Que sinto na ausência dos meus
Fico vagando na existência
Sem expressão ao léu
Com o  meu canto sozinha.

Varenka de Fátima Araújo

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Que terra é essa?

O rosa anda enfurecida
O verde de humanos ferozes
O amarelo de riqueza em demência
O azul  a virtude esta caída
O branco machado de almas impuras
Tantos traidores martelando
O homem ganancioso ostentando medalhas
Sendo honesto não garante nada
Gritos de estudantes em junho
O gigante não acordou
Outros estudantes junto ao povo
Em julho foi apenas uma comoção
Em berço esplendidos continuam pasmos
Os  médicos bem organizados
Que salvam vidas e podem matar
Não podemos confiar no seu formol
De tamanha cobiça vivem
Por preço de banana uns homens matam
Não tem preço uma vida miserável
A insanidade esta instalada
Seus ingênios pensantes
O sangue derramado de inocentes
Não leva avante uma país.

Varenka de Fátima Araújo






quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Não é meu Muso

 Vejo ele
O homem sem fama
Vibrando o pênis
Tem gás na pança
E veste na moda
Bermuda folgada
Tatuagem no corpo
Camiseta no ombro
A mostra o peito
Homem que afronta
Tão insignificante
Não é Davi

Varenka de Fátima Araújo

A Dor do peito

A pitada da dor é grande
Toma a dor ao nascer
É capaz de tirar o juízo
O prazer vai embora
Toma uma pitada de dor
No seio de bico formoso
Eis que envolta
Do tal mamilo sinais
Para o maldito bisturi
Chega o doutor
Faz o procedimento
Lavra a receita
Lágrimas rolaram
São marcas de gerações.

Varenka de Fátima Araújo




No jardim

No jardim de muitas flores
Todas se querem bem
Conversam sobre amores
E são amigas também

Diferente de nós humanos
Que mal nos falamos direito
Cada qual quer ser mais perfeito
Cometemos muitos enganos

Porque não somo iguais...
Como as doces e belas flores
E vivermos como racionais

Precisamos versejar...
E mostrar nossos valores
Enfim todos iríamos ganhar

♫Carol Carolina.

x-x-x

No jardim colorido e florido
Todas se querem ,se adoram
Falam sobre seus amores
Muito amigas são também

Não são como os humanos
Que  nem se olham direito
Cada um quer ser o melhor
Perfeito não somos, engano

Porque não somos iguais
Como as pétalas das flores
E vivermos como racionais

Precisamos ser verdejantes
E sermos  como os valorosos!
Todos no final iremos ganhar

Varenka de Fátima Araújo


sábado, 5 de outubro de 2013

EM MINHA TERRA, livro de Gilberto Nogueira de Oliveira


Varenka De Fátima Araújo EM MINHA TERRA, livro de Gilberto Nogueira de Oliveira, TUDO É POESIA,na sua geometria do tempo,da página 41 e última 69, a mais longa, na velocidade de sua transformação e projeção da poesia, uma relação do poeta em dimensões com a poesia, no equilíbrio de sua linguagem, uma perfeita obra.